PROJETO ALIMENTAÇÃO


PROJETO ALIMENTAÇÃO

Situação comunicativa: produção de um livro de parlendasv 
 Gênero textual e condições didáticas:
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As parlendas são gêneros que acompanham as brincadeiras infantis desde muito cedo. Algumas são cantadas enquanto as crianças pulam corda ou brincam de roda, outras são recitadas nas brincadeiras com as mãos, há, ainda, aquelas que ajudam a memorizar sequências numéricas e outras que são entoadas pelos adultos para fazer cócegas nas crianças ou embalar o sono. 
Fazem parte da tradição oral e são, em sua maioria de domínio público. Caracterizam-se por possuírem uma forma textual breve, rimada, ritmada e repetitiva, nem sempre com significado lógico. Como o ritmo é um componente forte nas parlendas, o texto normalmente possui movimento e convida à brincadeira corporal, o que costuma atrair as crianças pequenas.
Outro nome dado às parlendas é mnemonias, termo que tem origem no radical grego mnemo e que significa memória. Uma característica marcante das parlendas é justamente a fácil memorização decorrente de sua forma estável e reiterativa, composta por rimas previsíveis que permitem à criança antecipar e até mesmo substituir as palavras do verso seguinte. Essa facilidade de memorização do texto justifica o trabalho deste gênero com crianças em fase de alfabetização. Afinal, uma vez que tenham de memória o conteúdo do texto, as crianças podem se dedicar a pensar mais demoradamente na forma como escreverão. 
As parlendas são especialmente eficazes nas atividades que ajudam as crianças a refletir sobre a relação fonema-grafema. A proximidade sonora entre as palavras favorece a reflexão acerca do sistema de escrita. Por exemplo: na conhecida parlenda “corre cutia”, a rima no final dos versos - “cutia/tia”, “cipó/vó”, “mão/chão/coração” - fornece pistas importantes às crianças sobre as possíveis letras a serem usadas em cada palavra.
Portanto, o caráter lúdico que acompanha estes gêneros, aliado aos recursos textuais pautados na repetição e na sonoridade, somam características que tornam as parlendas muito propícias para esta faixa etária.
Vale lembrar que é preciso manter estas características nas propostas a serem feitas para as crianças em sala de aula, ou seja, é fundamental que elas brinquem com o ritmo do texto, seja por meio de gestos ou movimentos corporais e que as atividades de leitura e escrita procurem destacar a sonoridade e a repetição.


Orientações gerais para o encaminhamento do Projeto de Parlendas

1- O trabalho de leitura e escrita com os textos memorizados pelos alunos

O trabalho com textos como parlendas, quadrinhas, adivinhas, poemas e canções permite uma aproximação lúdica com a linguagem e a ampliação do repertório de gêneros textuais conhecidos pelos alunos. Além disso, também são oportunos por favorecer a reflexão sobre o sistema de escrita. Nas situações de leitura, quando os alunos são convidados a ler textos desse tipo é ajustar o que falam ao que está escrito. Nas atividades que se propõe que escrevam textos memorizados os alunos terão que pensar em que letras usam para escrever da melhor forma. Quando colocamos os textos que os alunos sabem de cor como aliada da reflexão sobre o sistema de escrita não visamos apenas que decorem a grafia das palavras, a idéia é que, como sabem recitar a parlenda, possam direcionar sua atenção as questões notacionais: refletir quantas e quais letras se usa para escrever, além de outros aspectos relacionados a escrita (separação de palavras). Por essas razões todas as parlendas que serão trabalhadas nesse projeto devem ser memorizadas pelos alunos antes de que eles se arrisquem a lê-las e escrevê-las.

2- O trabalho com as palavras estáveis

Os alunos precisam reconhecer os nomes dos colegas e outras palavras já estabilizadas pelo uso na sala de aula, como as que compõem a rotina (LANCHE, RECREIO, ESTÓRIA) e tornam-se conhecidas por todos da classe. Recorrer a essas palavras é importante porque as crianças têm oportunidade de confrontar suas idéias sobre a escrita com as palavras estáveis, que funcionam também como referência para outras escritas. As palavras estáveis mostram-se importantes por diversas razões, entre as quais: informam sobre nome das letras, a variedade e quantidade necessária para compor uma palavra, a ordem em que precisam aparecer para grafar e, também sobre as relações entre fonemas e grafemas (as crianças precisam refletir sobre o valor sonoro e sua correta representação).

3- O trabalho em grupos – a importância da interação entre os alunos

O professor deve antecipar possibilidades de agrupamentos que favoreçam uma participação significativa dos alunos nas situações de ensino e de aprendizagem. É importante que os alunos troquem e discutam as impressões sobre a forma escrita do texto. Os agrupamentos deverão ser organizados em função da hipótese de escrita dos alunos, bem como das características da atividade que será desenvolvida



Orientação didática 1 – Conhecendo o livro “Salada, saladinha”


Salada, Saladinha: Parlendas
Maria José Nóbrega e Rosane Pamplona, organizadoras; ilustrações Marcelo Cipis._ 1.ed._São Paulo: Moderna, 2005.- (Coleção na Panela do Mingau)

1- O professor apresenta o livro Salada, saladinha às crianças, depois lê a parlenda “Salada, saladinha”, de onde o título foi retirado e pergunta para a classe se já brincaram de pular corda com essa parlenda. 
2- Logo após, deve ler algumas parlendas (em anexo) para os alunos com o propósito de saber quem conhece essas brincadeiras. Por exemplo: “Alguém já brincou de ‘Tá pronto seu lobo’?”; “O que é que se fala na brincadeira do corre cutia?”; “Como é que a gente faz para tirar o pegador?”; “E o que a gente diz antes de se esconder?” etc.
3- Propõe para os alunos que observem a capa do livro: que relação as ilustrações de Marcelo Cipis (ilustrador) têm com o título? Provoque-os: salada vai ao forno? O homem segura um guardanapo? Diga que, quando estiverem lendo, descobrirão o que elas têm a ver com o texto.
4- Combina com os alunos de usar as parlendas do livro para realizar muitas brincadeiras de corda, pique-esconde etc.

Orientação didática 2 – Entrevista na família

1- O professor propõe que os alunos pesquisem em casa, com seus familiares, as brincadeiras cantadas que existiam na sua infância;
2- Produz, junto com os alunos, uma solicitação por escrito que será enviada para casa e impressa numa folha com espaço para que as brincadeiras conhecidas possam ser registradas;
3- Sugere aos alunos que aprendam em casa as brincadeiras cantadas para ensinarem aos colegas na escola.
4- Socializa as informações que os alunos trouxeram de casa.


Orientação didática 3 – Leitura em duplas da parlenda
1- Depois de aprenderem a recitar “Salada, saladinha” na brincadeira de corda, o professor entrega o texto impresso para os alunos. Em duplas, eles procuram identificar onde pensam que está escrito “sal”, “pimenta”, “fogo” e “foguinho” e circulam as palavras no texto. O professor fará intervenções para incentivar os alunos a descobrirem palavras conhecidas que comecem igual àquela que devem procurar no texto. Por exemplo: “Qual palavra começa igual a fogo?”. Caso os alunos respondam “foguete” ou qualquer outra palavra que comece com “fo”, a professora deve escrevê-la numa tira de papel para que os alunos vejam e descubram, a partir daí, onde está escrito “fogo” na folha impressa. É importante ressaltar que a idéia não é ensinar aos alunos a sílaba “fo”. O objetivo é favorecer que eles façam uma análise sonora da palavra que deve ser encontrada associando-a com outras palavras que começam com o mesmo som. Também pode se usar como referência os nomes das crianças da classe.
2- Para finalizar, o professor deve realizar a atividade na lousa para que os alunos discutam coletivamente onde pensam que está escrito cada palavra. É importante lembrar que essa não é uma etapa de correção. Sendo assim, as duplas que opinarem de maneira diferente devem somente explicar por que pensam que determinada palavra está escrita ali. Os alunos não precisam corrigir a palavra marcada que não corresponda com a escrita convencional.
3- Em dupla, os alunos irão escrever a parlenda “Salada, saladinha” do jeito que sabem escrever, ou seja, de acordo com a hipótese de escrita de cada um. 


SALADA, SALADINHA
BEM TEMPERADINHA
SAL,
PIMENTA,
FOGO,
FOGUINHO!


Orientação didática 4 – Ditado da parlenda

1- O professor solicita que os alunos recitem a parlenda “Corre cutia” que já devem saber de memória.
2- Propõe que os alunos ditem a parlenda para que ele escreva na lousa.
3- Durante a atividade, o professor irá problematizar a escrita de algumas palavras, por exemplo: “Como começa cutia?”; “Começa com que letra?”; “E Tia? Será que começa igual a Tiago?” etc.

CORRE CUTIA 
NA CASA DA TIA.
CORRE CIPÓ
NA CASA DA VÓ.
LENCINHO NA MÃO
CAIU NO CHÃO!


Orientação didática 5 – Escrita de parlenda

1- A professora deverá apresentar um cartaz com o texto escrito da brincadeira “Tá pronto seu lobo?” faltando as partes que descrevem as ações do lobo. O objetivo é que os alunos criem ações diferentes daquelas que estão no texto lido inicialmente, por exemplo: “Estou tomando café”, “Estou colocando o cinto” etc. As crianças vão palpitando oralmente e poderão enumerar diversas ações para responder à pergunta: ”Tá pronto seu lobo?”.
2- Logo depois que os alunos experimentarem inventar as novas ações do lobo, a professora pede para cada dupla escolher uma dessas ações e escrevê-la numa ficha de papel. No final da atividade o professor terá várias fichas escritas pelos alunos para compor o cartaz. O passo seguinte será um jogo de leitura que pode ser realizado frequentemente em classe. O objetivo dessa atividade é possibilitar que os alunos leiam as fichas com as ações escritas. A tarefa é montar o cartaz onde o texto está apresentado sem as ações do lobo. Primeiro, os alunos escolhem oralmente uma ação, por exemplo: “Ele tá lavando a cueca”. Imediatamente o professor confirma com os alunos se essa ação está escrita em alguma ficha e, caso a resposta seja afirmativa, eles são desafiados a encontrar a ficha onde está escrita a ação. A ficha selecionada irá compor o cartaz. É importante lembrar que no momento de leitura das fichas com as ações do lobo, os alunos terão muitas pistas que poderão apoiar a sua leitura, ainda que não consigam realizar a leitura da frase toda, por exemplo: se procuram a ficha do ”lavando a cueca”, devem se ocupar em encontrar onde está escrito “cueca”. Sempre que surgir alguma nova ação, o professor escreve uma nova ficha junto com os alunos e insere no jogo com o propósito de ampliá-lo. Toda vez que a atividade é refeita o professor altera as ações e fixa novamente no mural da classe.


- VAMOS PASSEAR NA FLORESTA,
ENQUANTO SEU LOBO NÃO VEM.
- TÁ PRONTO, SEU LOBO?
- NÃO, ESTOU VESTINDO AS CALÇAS.
- VAMOS PASSEAR NA FLORESTA,
ENQUANTO SEU LOBO NÃO VEM.
- TÁ PRONTO, SEU LOBO?
- NÃO, ESTOU CALÇANDO OS SAPATOS.
- VAMOS PASSEAR NA FLORESTA,
ENQUANTO SEU LOBO NÃO VEM.
- TÁ PRONTO, SEU LOBO?
- AGORA ESTOU!


Orientação didática 6 – Leitura em voz alta

1- O professor convida os alunos a realizar uma leitura coletiva da parlenda “Pique será” usada para tirar o pegador na brincadeira de pique-esconde.
2- Durante a leitura, o professor pode realizar diferentes intervenções:
• Por que antes de começar as frases tem sempre um traço? Caso nenhum aluno argumente falando do travessão, o professor deve apenas oferecer a informação convencional de que é um sinal que indica que uma pessoa está falando.
• Onde está escrito a palavra mico? Porque repete o “co”?
• Onde está escrito “laranja”? Começa igual a qual palavra?
• E “pimenta em pó?”, leiam para mim! (o professor vai passando entre as duplas de trabalho para observar a leitura que os alunos estiverem realizando com o dedo).
• E na escrita de “Pi-ri-pi-pi”, por que tem esses tracinhos? (ouvir atentamente o que os alunos dizem, sem tentar corrigi-los)
• Onde está escrito “capaz”?

3- Após essa série de intervenções, o professor pode convidar as duplas a realizar uma leitura em voz alta da parlenda (não é leitura obrigatória, é importante respeitar a vontade de ler dos alunos).


- PIQUE SERÁ! (grita o pegador)
- É DE MICO-CÓ! (gritam para os outros)
- LARANJA DA CHINA!
- PIMENTA EM PÓ!
- PINTO QUE PIA!
- PI-RI-PI-PI!
- GALO QUE CANTA
- CÓ-CÓ-RÓ-CÓ
- OLHA QUE TE PEGO!
- NÃO ÉS CAPAZ!
(E todos saem correndo para fugir do pegador)


Orientação didática 7- Leitura em voz alta

1- O professor sugere para os alunos realizar o ensaio da leitura em voz alta do texto “Boca de forno”. O professor lê a parte das perguntas feitas pelo “mestre” na brincadeira e os alunos respondem. Para isso, os alunos recebem o texto impresso com destaque na parte que devem ler. É evidente que os alunos que não estiverem alfabéticos lerão apoiados no domínio oral que possuem do texto. Ainda assim, eles podem simular alguns dos procedimentos necessários para realizar uma leitura em voz alta, como por exemplo, o acompanhamento do texto com os olhos ou até mesmo com o dedo. Essa atividade deve ser feita muitas vezes até que os alunos leiam com boa fluência.
2- Após a leitura, os alunos em dupla devem escrever uma ordem para compor a parte final do texto. (“Então cada um...”). Depois, o professor recolhe as indicações feitas pelos alunos por escrito e usa nas diversas situações de leitura do texto em voz alta.

PROF: - Bento que é bento é o frade
A: - Frade!
PROF: - Boca de forno!
A: - Forno
PROF: - Tirai um bolo!
A: - Bolo!
PROF: - Farão tudo que o seu mestre mandar?
A: - Faremos!
PROF: - E se não fizer?
A: - Ganharemos bolo!
PROF: - Então cada um...

- BENTO QUE É BENTO É O FRADE!
- FRADE!
- BOCA DE FORNO!
- FORNO?
- TIRAI UM BOLO!
- BOLO!
- FARÃO TUDO QUE O SEU MESTRE MANDAR?
- FAREMOS!
- E SE NÃO FIZER?
- GANHAREMOS BOLO!
- ENTÃO CADA UM...


Orientação didática 8 – Leitura e reescrita da parlenda

1- Em duplas, os alunos irão montar uma parlenda recortada (em palavras).
2- Antes de iniciar a atividade, o professor comunica que é uma parlenda conhecida (“Chicotinho queimado”) e pede que recitem em voz alta.
3- O professor deve antecipar algumas questões que poderão apoiar os alunos no desenvolvimento da tarefa, por exemplo: “Qual a primeira palavra que vocês vão procurar para montar o texto?”; “No texto tem a palavra queimado?”;“Pode faltar alguma palavra depois que vocês terminarem de montar a parlenda?” etc.
4- Depois que os alunos finalizarem a atividade, o professor deve pedir que algumas duplas realizem a leitura em voz alta tomando como base o texto que montaram. Caso alguns alunos identifiquem durante a leitura a necessidade de mudar alguma palavra de lugar, isso pode ser feito normalmente. 
5- Por fim, o professor faz um ditado da parlenda. Os alunos irão escrever de acordo com a sua hipótese de escrita e nesse momento não poderão consultar a parlenda que montaram.

CHICOTINHO QUEIMADO
VALE DOIS CRUZADOS
QUEM OLHAR PARA TRÁS
LEVA CHICOTADA!

Orientação 9 – Rescrita da parlenda em dupla

1- Cada um dos participantes da dupla escolhe uma parlenda e depois dita para o seu parceiro escrever. Durante a produção, aquele que dita também deverá controlar a forma como a parlenda está sendo escrita pelo colega. Logo depois, a dupla troca de posição e o parceiro que escreveu primeiro, agora dita a sua parlenda. No final, cada um revisa a escrita da parlenda que escolheu para ditar e discute com o parceiro onde e por que fez alterações.

FUI NO MATO CORTAR LENHA,
SANTO ANTÔNIO ME CHAMOU.
QUANDO O SANTO CHAMA A GENTE,
É SINAL DE PEGADOR.
(Escolher o pegador)

Orientação didática 10 – Leitura em dupla da parlenda

1- O professor propõe que os alunos em dupla ordenem trechos da parlenda “Lá vai a bola”.
2- Antes de começar a atividade é importante relembrar com os alunos a parlenda e principalmente fazer demonstrações para que eles percebam minimamente alguns procedimentos para resolução da tarefa, por exemplo: devem estar atentos ao fato de que os trechos do texto (tiras) que será montado devem seguir a mesma ordem que aparecem quando eles recitam a parlenda.
3- O professor fará a leitura integral do texto e depois lerá apenas as partes do texto (tiras) na ordem que será montado. Na seqüência de leitura das tiras, os alunos irão descobrindo as partes que devem ser ordenadas. O professor fala, por exemplo: “Procurem onde está escrito Maria Viola, essa é a primeira parte?”; “Quem encontrou?”; ”Maria começa como?”; “Como você sabe que está escrito viola?” etc. O acompanhamento feito dessa forma auxilia-os na resolução tarefa, pois seria impossível para alguns alunos lerem sozinhos o texto. No entanto, feita em partes, a leitura por índices (letra que começa, igual a alguma palavra que o aluno conhece etc) torna o desafio possível.
4- Para ajustar as intervenções de apoio aos alunos durante a atividade, é importante o professor lembrar que para os alunos que ainda não sabem ler, as atividades de leitura costumam envolver a localização de palavras: eles precisam procurar uma palavra especial, misturada a diversas outras em um texto. Dito de outro modo: ainda não conseguem responder a pergunta “o que está escrito aqui?”, mas podem responder a pergunta “onde está escrita tal palavra?”. Dessa forma, o professor garante uma orientação geral antes dos alunos começarem a ordenar a parlenda, por exemplo: “Como é que começa a parlenda?”; “Depois dessa parte vem escrito o quê?”; “Recitem a parlenda para vocês descobrirem a parte que precisam encontrar!”; “Onde está a última parte?”; ”Por acaso é ‘bem depressa, pule fora’?” etc.
5- Pede que os alunos escolham a parte de que mais gostam da parlenda e reescrevam numa tira de cartolina. O propósito é fazer uma montagem coletiva do texto com todas as partes sugeridas pelos alunos.

-MARIA VIOLA, 
QUEM TÁ COM A BOLA? 

-LÁ VAI A BOLA 
GIRAR NA RODA

PASSAR DEPRESSA 
E SEM DEMORA

E SE NO FIM
DESSA CANÇÃO

VOCÊ ESTIVER
COM A BOLA NA MÃO

BEM DEPRESSA
PULE FORA!

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