BEBÊ DE 08 MESES-BERÇARIO




Características de um bebê de 8 meses

  • Alguns bebês começam a engatinhar, ganhando mais independência para se locomover sozinha;
  • O bebê começa a se debruçar em móveis na tentativa de levantar-se;
  • Reconhece seu nome quando é chamado e algumas palavras constantemente repetidas em seu cotidiano;
  • Balbucia sílabas e testa sua voz e os sons que produz, dando diferentes entonações;
  • Participa ativamente das brincadeiras propostas, trocando sinais com os adultos e demonstrando diferentes reações às provocações;
  • Começa a imitar gestos;
  • Quer morder tudo, até as pessoas, usa as mãos de todas as maneiras, inclusive para puxar os cabelos da mamãe, mas como uma forma de carinho, para experimentar.

Sugestões de estimulação

  • Se esconder atrás de uma fralda para que o bebê tire-a para ver seu rosto;
  • Fazer caretas e sons para a criança imitar;
  • Bater palmas;
  • Brincar de pegar e soltar objetos;
  • Utilizar brinquedos para martelar, empilhar e desmontar;
  • Colocar o bebê em frente a um espelho e observar sua reação diante sua imagem

Entre as horas de alimentação:
  • Oferecer para a criança uma caixa com variedade de brinquedos. Não precisam ser, necessariamente, brinquedos. Alguns objetos têm a mesma utilidade: latas, caixas, potes de plástico, roupas, objetos que provocam ruídos diferentes, objetos de cores diferentes (vermelho, verde, amarelo, azul), objetos de vários materiais (leves, ásperos, duros, moles, peludos), etc.;
  • Dê ao bebê objetos que possa colocar uns dentro dos outros (não dê objetos que a criança possa engolir);
  • Faça alguns furos em uma caixa de sapatos. Feche a caixa. A criança poderá colocar vários objetos dentro da caixa através dos furos;
  • Leve a criança para passear por outros ambientes, como por exemplo, cozinha, pátio, etc., assim ela terá oportunidade de ver outras pessoas, coisas novas, ouvir ruídos diferentes, tomar ar fresco, sentir odores, etc.;
  • Cante para ela, acompanhando a canção com gestos que possa imitar, bater palmas, levantar as mãos, dar adeus, etc.
   Enquanto troca a fralda ou dá banho no bebê:

  • Repita os exercícios anteriores;
  • Faz bem à criança ficar nua ou com pouca roupa, de 3 a 5 minutos, para poder se movimentar, bater com as pernas, rolar em cima da cama, sentar, deitar, dar voltas por seus próprios meios, etc.;
  • Diga sempre o nome das partes do corpo as quais vai tocando. Quando tocar a mão, diga, “mão”, quando tocar o pé, diga “pé”, e assim por diante;
  • Coloque alguns objetos na água do banho para que a criança brinque com eles (potes de plástico, rolhas, tampas, esponjas, etc).
   
Quando alimenta o bebê:
  • Dê pedaços de comida na mão da criança para que ela possa levá-los à boca;
  • Ofereça-lhe a colher para que vá aprendendo a utilizá-la aceitando a sua maneira própria de fazer isto;
  • Nomeie os alimentos e objetos durante o momento em que o bebê se alimenta, sempre estabelecendo uma comunicação afetiva com ele. Por exemplo:
- O que o bebê vai comer? 
- Ah! O bebê vai comer o pão. 
- Vamos pegar a colher? 
- Olha que bonito, o bebê está comendo sozinho.
  • Embora ele não possa repetir o que você diz, irá se familiarizando, desde  cedo com o nome das coisas;
  • Procure fazer com que o momento em que a criança se alimenta seja tranqüilo. Se você estiver nervosa ou apressada, ela perceberá, ficará nervosa e não comerá bem.

Dica para os pais: O importante na educação do bebê é que os pais saibam respeitar os filhos. O correto é que digam “não” olhando nos olhos da criança, retirem o objeto inadequado da mão do filho, fale com a voz firme e sem berrar. Só assim a criança vai aprender a respeitar e obedecer aos pais.


Fonte:http://www.desenvolvimentodobebe.com.br

BEBÊ DE 10 A 12 MESES - BERÇARIO II



Objetivos:
1 - Erguer-se com apoio nos móveis. 
2 - Dar passos com apoio nas duas mãos. 
3 - Manter-se de pé com apoio numa só mão. 
4 - Girar e inclinar a cabeça na posição sentada. 
5 - Realizar a pinça superior. 
6 - Dar passos com apoio numa só mão. 
7 - Ficar de pé sozinho. 
8 - Usar o indicador. 
9 - Fazer garatujas. Folhear livros. Rasgar folhas, amassar.
   
 Atividades relativas aos:
    
Objetivos 1, 2, 3, 6 e 7: 

  • Em ambiente adequado, e/ou usando seu próprio corpo de adulto, estimular a criança a erguer-se com apoio (usando móveis ou o corpo do adulto);
  • Ajoelhar-se na frente da criança , dar apoio, nas duas mãos e estimulá-la a caminhar em sua direção. Alternadamente dar apoio, ora na mão direita, ora na mão esquerda;
  • Encostar a criança num canto formado por duas paredes; estimulá-la a deslocar-se apoiando na parede.

Objetivo 4: 

  • Estando a criança sentada, colocar seus brinquedos afastados ligeiramente, para que ela gire e incline o tronco para alcançá-los.
    
Objetivo 5: 

  • Oferecer a criança objetos pequenos; estimulá-la a pegá-los usando o polegar e o indicador.

Objetivo 8 e 9: 

  • Estimular a criança a pegar pequenas migalhas usando o indicador. Mostrar figuras conhecidas num livro infantil, apontando com o indicador, estimulando-a a imitar você. Pedir-lhe para mostrar-lhe: o Au-Au, o Miau, etc;
  • Fixar uma folha de papel no chão e estimulá-la a fazer garatujas com lápis estacas;
  • Deixar a criança folhear livros e revistas;
  • Deixar a criança a rasgar folhas de revistas; estimulá-la a amassar com as mãos as folhas rasgadas.

BERÇARIO I




Características de um bebê de 9 meses

·         O bebê de 9 meses está em constante atividade. Ele está cada vez mais craque no engatinhar e na prática de escalada de móveis e paredes;
·         Bate palminha sempre que cantam para ele;
·         Quando está envergonhado ou leva uma bronca pode fazer beiço, baixar os olhinhos, esconder o rosto e ficar com vergonha;
·         Imita o tom de voz que ouve como também as expressões faciais dos adultos que falam com ela;
·         Nessa fase, elas aprendem gracinhas como piscar o olho e fazer “cheirinho”.

Como estimular o bebê de nove meses?

·         Para que a criança desenvolva bem sua inteligência, converse e explique para ela tudo o que vai fazer, seja no banho, na refeição, na troca de roupa. Diga: “abre a boca”, “vamos lavar a perninha”, “a fralda está suja”, “vamos colocar a roupa vermelha”. E lembre-se de pronunciar as palavras corretamente;
·         Utilizar livros de cores fortes, diferentes texturas, figuras alegres, sons;
·         Para fortalecer a musculatura, ajude o bebê a se manter em pé. Esse estímulo vai ser importante para a fase de andar. Mas lembre-se que cada criança tem um ritmo diferente e pode levar mais ou menos tempo para passar de uma etapa para outra.;
·         Ensine a criança a usar corretamente seus brinquedos, mostrando como fazer, guiando suas mãozinhas, ajudando e aplaudindo quando ela acerta.
   
Quando alimenta o bebê:

  • A criança deve ir se acostumando a fazer certas atividades sozinha como, por exemplo, segurar o próprio copo, inicialmente com sua ajuda. Primeiramente dê-lhe um copo, ou caneca vazia, para que possa explorá-los e brincar, a fim de se familiarizar com o objeto;
  • Após esta etapa, coloque um pouco de líquido na caneca e vá fazendo com que beba devagar. No início ela poderá tossir, morder as bordas da caneca e derramar líquido pelos lados da boca. Com a prática (alguns goles em cada refeição), ela aprenderá a coordenar os movimentos da boca com o ato de engolir. Mostre-lhe sempre que você está contente com os esforços que faz para beber na caneca;
  • Dê à criança um pedaço de pão ou de banana para que coma sozinha.

Enquanto troca a fralda ou dá banho no bebê:

  • Siga as mesmas orientações feitas para o mês anterior;
  • Deixe que a água goteje sobre todo o  corpo do bebê;
  • Deixe-o brincar na água, fazendo movimentos com as perninhas e os bracinhos, para que sinta o efeito de seus movimentos.

Entre as horas de alimentação:

  • Siga as orientações dadas para o mês anterior;
  • Dê à criança argolas de diversos tamanhos para que possa enfiar em um pino de madeira ou plástico;
  • Dê à criança bolsas, caixas, carteiras, que abram de forma diferente (amarradas, com botão, com pressão). Coloque dentro algum objeto que goste e estimule-a para que abra sozinha;
  • Amarre um barbante numa colher, ou outro objeto, e deixe-o de maneira que a criança não consiga agarrá-lo com a mão. Dê-lhe o barbante para que puxe e alcance o objeto. Repita várias vezes;
  • Coloque um objeto na parte mais distante de uma fralda e estimule a criança para que puxe a fralda para alcançar o objeto;
  • É importante que a criança tenha um espaço seguro, onde possa movimentar-se, engatinhar, etc.;
  • Estimule o bebê a ficar de pé, firmando-se em alguém ou em alguma coisa. Segure-o para que dê passinhos.


Referência: http://www.desenvolvimentodobebe.com.br

FAMÍLIA E A ESCOLA



1. Aspectos que os familiares podem verificar diretamente na creche ou na pré-escola

• A instituição tem autorização de funcionamento expedida pela Secretaria Municipal de Educação?
• O alvará sanitário está afixado em lugar visível?
• A instituição tem proposta pedagógica em forma de documento?
• Reuniões e entrevistas com familiares são realizadas em horários adequados à participação das famílias?
• Há reuniões com familiares pelo menos três vezes por ano?
• Os familiares recebem relatórios sobre as vivências, produções e aprendizagens pelo menos duas vezes ao ano?
• A instituição permite a entrada dos familiares em qualquer horário?
• Existe local adequado para receber os pais ou familiares? E para aleitamento materno?
• As professoras têm, no mínimo, a formação em nível médio, Magistério?
• Há no mínimo uma professora para cada agrupamento de:
• 6 a 8 crianças de 0 a 2 anos?
• 15 crianças de 3 anos?
• 20 crianças de 4 até 6 anos?
• As salas de atividades e demais ambientes internos e externos são agradáveis, limpos, ventilados e tranquilos, com acústica que permite uma boa comunicação?
• O lixo é retirado diariamente dos ambientes internos e externos?
• A instituição protege todos os pontos potencialmente perigosos do prédio para garantir a circulação segura das crianças e evitar acidentes?
• A instituição tem procedimentos preestabelecidos que devem ser tomados em caso de acidentes?

2. O que os familiares podem verificar com a criança sobre o atendimento na educação infantil


• Pergunte qual é o nome das professoras e de outros funcionários.
• Pergunte o nome dos amiguinhos mais próximos.
• Pergunte à criança o que ela mais gostou de fazer naquele dia.
• Incentive à criança a contar e a narrar situações vividas na instituição:
• que músicas cantou ou ouviu;
• quais brincadeiras aconteceram;
• que pinturas, desenhos, esculturas ela fez;
• qual livro a professora leu;
• que história a professora contou;
• o que ela está aprendendo, entre outras.

3. O que os familiares podem observar diretamente na criança sobre o atendimento na educação infantil

• Observe o comportamento da criança quando ela chega na instituição (alegria, timidez ou choro).
• Observe diária e atentamente enquanto estiver conversando com a criança, seu olhar, seus gestos, sua fala suas reações podem ajudar a avaliar o estado físico e emocional.
• Observe as reações da criança ao ver seus colegas, isso pode demonstrar como está a relação com a turma.
• Observe as produções e o material que ela traz da instituição.
Palavras-chave: Recomendações para os pais, acompanhamento dos alunos da educação infantil, acompanhamento dos alunos da creche.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=247&Itemid=285

DESENVOLVIMENTO INFANTIL




NOCÕES BÁSICAS DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE ZERO A 6 ANOS
Um mês

Reflexo de moro presente (reflexo do "susto").
Reflexo de sucção vigoroso.
Preensão reflexa de objetos com as mãos (fecha a mão involuntariamente).
Aquieta-se com a voz.
Mãos mantém-se fechadas.

Dois meses
Move vigorosamente as pernas e braços.
Vira a cabeça vigorosamente.
Coloca as mão na boca.
As mão mantêm-se muitas vezes abertas.
Sorri quando se conversa com ele.

Três meses
Suga os dedos.
Pega um brinquedo ativamente quando colocado em sua mão.
Firma a cabeça.
Puxa suas roupas.
Sorri espontaneamente.
Faz ruídos guturais.
Reflexos de moro e de preensão em desaparecimento.

Quatro meses
Senta quando bem amparado.
Quando puxado para a posição sentada não há queda da cabeça.
Vira a cabeça a um som ou voz.
Transfere um objeto de mão para mão.
Sorri para as pessoas.

Cinco meses
Reflexo de moro desapareceu.
Controle total da cabeça quando sentado.
Rola.
Emite sons e gritos.
Olha objeto na mão.
Reconhece vozes familiares.

Seis meses
Pula com o pés quando mantido em pé.
Senta brevemente se mantiver as pernas abertas.
Tem conciência das pessoas e dos objetos estranhos.
Agarra os pés e ri alto.

Oito meses
Senta sozinho.
Tenta rastejar.
Morde e masca objetos.
Vocaliza: da, ma, ca, na.
Atende quando chamado.

Dez meses
Senta longo tempo sozinho.
Abana.
Oferece um brinquedo para uma pessoa.
Rasteja.
Caminha quando apoiado.
Vocaliza: mama, tata, dada.
Atende pelo nome.

Um ano
Entrega um brinquedo se é solicitado.
Coopera para vestir-se.
Aponta com o dedo.
Diz três palavras.
Compreende ordens simples.

Um ano e três meses
Fica em pé sozinho.
Caminha alguns passos, para, reinencia a caminhada.
Levanta-se do chão e caminha.
Aponta aquilo que deseja.
Usa colher, mas derrama.
Fala de quatro a seis palavras.

Um ano e seis meses
Caminha sem cair.
Corre.
Aponta o nariz, os olhos, o cabelo.
Alimenta-se sozinha.
Vira páginas.
Fala de cinco a dez palavras.

Um ano e nove meses
Pula e corre bem.
Acocora-se.
Chuta uma bola.
Fala de quinze a vinte palavras.
Aprende a dobrar um papel
Pede comida e água

Dois anos
Diz frases simples.
Usa "eu", "mim", "tu".
Sabe quatro partes do corpo.
Sobe e desce escadas sozinho.
Imita rabiscos circulares.

Dois anos e seis meses
Pula com ambos os pés.
Nomeia objetos.

Três anos
Nomeia três ou mais objetos numa figura.
Adquire consciência do sexo.
Diz o nome completo.
Põe sapatos.
Pode desabotoar botões.

Quatro anos
Repete uma frase de dez palavras.
Desenha um homem em duas partes.
Dobra um papel três vezes.
Escova os dentes e lava as mãos sozinho.
Veste-se e desveste-se.
Conhece pelo menos uma cor.
Monta um quebra-cabeça simples.

Cinco anos
Sabe a idade.
Define o uso para: garfo, faca, chave, lápis, etc.
Conta 12 objetos corretamente.
Escreve algumas letras.
Pergunta o significado das palavras.
Brinca com equipamentos de colorir, monta quebra-cabeça, pula corda.

Acima de cinco anos
Realiza atividades motoras mais especializadas.


"O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter".
Autor: Sócrates.

CRIANÇA / MEC




"A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca. A criança tem na família, biológica ou não, um ponto de referência fundamental, apesar da multiplicidade de interações sociais que estabelece com outras instituições sociais.
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios e desejos. No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. “O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”.

BRASIL – MEC – Referencial Curricular Nacional – Educação Infantil – Volume I – Introdução 1997.

CRIANÇAS DO MATERNAL

A criança comunica o que vê, o que pensa e o que sente, por meio da fala, dos gestos, dos sentimentos e dos desenhos.

A criança gosta muito de rabiscar, desenhar, pintar e construir objetos.

Materiais muito simples são excelentes para a criança criar coisas brincando:

• Gravetos, pedacinhos de tijolo, pedra ou carvão servem para rabiscar e desenhar.
www.marisca-ramos.blogspot.com.br.

• Caixas, garrafas plásticas vazias e latas, para criar brinquedos.

• Argila, para modelar bichinhos e bonecos.

A criança tem necessidade de brincar com brinquedos e objetos.

Pergunte aos pais se eles conversam com a criança sobre o que ela faz na escola.

Incentive a família a mostrar para a criança a criação de algum artista ou artesão local.

Assim, ela pode conhecer e valorizar o que é feito na sua comunidade.

Cada criança a seu modo, seja por meio de conversas, de desenhos e pinturas, de idéias diferentes ou dos movimentos corporais, demonstra sua criatividade.

Devemos estimular a criança a criar e valorizar o que ela faz.


MATERNAL -VIVA


]
Esse período de idade é marcado pela transição da criança de sua condição de dependência para uma situação de relativa independência. 

A construção de sua linguagem é algo ainda mais predominante e fundamental, pois as crianças estabelecem trocas diversas, experimentando condutas, ações e comportamentos, explorando objetos numa intensa atribuição de significados. 

A fala do outro é incorporada a sua própria fala, num exercício de imitação, construção e reconstrução, onde as crianças revelam a busca da nomeação, classificação, conceituação para entender o mundo que a circunda. 

A necessidade de manipulação e exploração de objetos diversificados deve ser antevista pelos educadores que não só poderão possibilitar acesso e uso de materiais como organizar espaços com variedades desses materiais dando opção de escolha a criança. 

CRIANÇA DO MATERNAL


Garatuja desordenada

  • Primeiro contato da criança com o lápis e o papel;
  • Desenha pelo prazer do movimento;
  • Aparece com o traço leve, pois não há controle motor dos movimentos;
  • Variam as formas de segurar o lápis;
  • A criança não faz ligação do olho com a mão;
  • Não há representação no desenho.
Garatuja ordenada
(Longitudinal)

  • Coordena sua atividade visual e motora (explora o sentido longitudinal do papel);
  • Ainda não há intenção representativa;
  • Os traços são mais fortes;
  • Relação espacial delimitada;
  • Apropriação dos instrumentos que usa (papel, giz de cera etc.).

Garatuja ordenada
(Circular)

  • Conquista do movimento circular;
  • Início de uma representatividade, com o que marcou no papel associando, seu desenho a uma imagem mental;
  • Embrião da conquista da forma.
Garatuja nominada
(Mescla)

  • Pode ocorrer a mistura de uma etapa com outra ou todas ao mesmo tempo;
  • Saída do pensamento motor para o pensamento representativo;
  • A linguagem motora está ligada com a linguagem oral;
  • A criança conta a história do desenho através de frases.

Pré esquema
1ª fase     

  • Confundido com a garatuja circular;
  • A ocupação do espaço não obedece a nenhuma regra (sem linha de base, solto);
  • Cor ainda arbitrária (uma só cor);
  • Desenha o que sabe do objeto, mas não o que vê;
  • Lembra formas geométricas.

Pré esquema
2ª fase
  • Perde-se a relação com os movimentos corporais; "O olho que no começo segue a mão, passa a guiá-la";
  • Início de uma preocupação coma ocupação do espaço (ainda sem linha de base);
  • Ainda cor arbitrária (preocupação com a diversidade);
  • Forma mais estruturada;
  • Procura símbolos que representem o ambiente.

Pré esquema
3ª fase

  • Começa a estruturar o seu desenho como linguagem (bonecos, flores, girinos, sol, etc);
  • Encontra-se no período pré-operatório (4 a 6/7 anos);
  • Os símbolos estão relacionados com a criança que é o centro do universo;
  • Preocupação com a linha de base.


Esquema 1

  • Preocupação em localizar as formas no espaço relacionando-as;
  • As formas começam a se organizar sobre a linha;
  • Usa o limite da folha como limite de base;
  • A forma desce, cresce e o desafio e preenchê-lo.


Esquema 2

  • Preocupação com a colocação de linha de base nos desenhos (a linha de base parece ser uma indicação de que a criança se apercebeu das relações existentes entre ela própria e o seu meio "Lowenfeld");
  • Representação do tempo e do espaço (encontramos episódios diferentes representados por imagens não semelhantes numa unica sequência de desenho);
  • Faz desenho do tipo Raio X ou transparentes;
  • Preocupação em começar seu desenho pelo chão delimitando também o céu, a forma cresce e é totalmente preenchida.


Esquema 3

  • Desenha com um misto de plano e elevação;
  • As duas linhas, céu e base não se relacionam diretamente;
  • Representação da casa com o plano lateral e outro frontal, em alinhamentos diferentes e conjugados;
  • Como num jogo de equilíbrio, as formas e todas  as espécies de sinais são trabalhadas.

Início do Realismo

  • A criança chega ao início do realismo, quando ultrapassa a frustração do enfrentamento com o real;
  • A forma e o fundo são conquistados, havendo um apuramento da decoração com riqueza de detalhes;
  • Aparece embrionariamente perspectivas no desenho;
  • Acentua-se a necessidade de trabalho em grupo e da diversificação de técnicas. 

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