O que é crônica?

O que é Crônica:

Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados a arte, esporte, ciência etc.
Os cronistas procuram descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo. Alguns tipos de crônicas são a jornalística, humorística, histórica, descritiva, narrativa, dissertativa, poética e lírica. Uma crônica relata acontecimentos de forma cronológica e várias obras da literatura são designadas com esse nome, como por exemplo: Crônica de um Amor Louco (de Charles Bukowski) e Crônica de uma Morte Anunciada (da autoria de Gabriel García Márquez).
crônica argumentativa consiste em um tipo mais moderno de crônica, no qual o cronista expressa o seu ponto de vista em relação a uma problemática da sociedade. Neste caso específico, a ironia e o sarcasmo são frequentemente usados como instrumento para transmitir uma opinião e abordar um determinado assunto.
Na crônica humorística, o cronista escreve o texto apresentando uma visão irônica e bem humorada dos acontecimentos. Na literatura brasileira, escritores brasileiros que se destacam neste tipo de narrativa são Fernando Sabino, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes. Alguns outros famosos cronistas são Arnaldo Jabor, Martha Medeiros, Rubem Braga, entre outros.
No contexto de relação com o tempo, surgem as chamadas "doenças crônicas", um indicativo de que tais doenças podem acompanhar o indivíduo ao longo da sua vida.

Crônicas de Gelo e Fogo

As Crônicas de Gelo e Fogo (em inglês: A Song of Ice and Fire) é uma série de livros do gênero fantasia épica da autoria do escritor norte-americano George R. R. Martin. Os livros deram origem a um famoso seriado americano chamado A Guerra dos Tronos. Esta série é composta por sete livros, dos quais cinco já foram lançados. O autor prevê que o sexto será lançado em 2014.
1º - A Guerra dos Tronos;
2º - A Fúria dos Reis;
3º - A Tormenta das Espadas;
4º - Um Banquete para Corvos;
5º - Uma Dança Com Dragões;
6º - Os Ventos do Inferno;
7º - Um Sonho de Primavera.

Crônicas Saxônicas

Crônicas Saxônicas (em inglês: The Saxon Stories) é uma série de livros da autoria do escritor britânico Bernard Cornwell, famoso por ter escrito "As Aventuras de Sharpe", "As Crônicas de Artur" e "A Busca do Graal".
Seis livros pertencentes às Crônicas Saxônicas já foram lançados no Brasil: O Último Reino (2006), O Cavaleiro da Morte (2007), Os Senhores do Norte (2007) e A Canção da Espada (2008), Terra em Chamas (2010) e Morte dos Reis (2012).

As Crônicas de Nárnia

As Crônicas de Nárnia (The Chronicles of Narnia, no caso do título original em inglês), é uma série de sete livros de fantasia, escrita pelo autor britânico C. S. Lewis. Os livros abordam temas cristãos e  contém aventuras com elementos da mitologia grega e nórdica. Os três primeiros livros foram adaptados para o cinema.
Os sete livros da séries são os seguintes: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Príncipe Caspian, A Viagem do Peregrino da Alvorada, A Cadeira de Prata, O Cavalo e seu Menino, O Sobrinho do Mago, A Última Batalha.

O que é Fábula?

O que é Fábula:

Fábula é uma composição literária em que os personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo.fábula
A fábula é uma narrativa em prosa ou poema épico breve de caráter moralizante, protagonizado por animais, plantas ou até objetos inanimados. Contém geralmente uma parte narrativa e uma breve conclusão moralizadora, onde os animais se tornam exemplos para o ser humano, sugerindo uma verdade ou reflexão de ordem moral.
A fábula teve a sua origem no Oriente, onde existe uma vasta tradição, passando depois para a Grécia, onde foi cultivada por Hesíodo, Arquíloco e sobretudo Esopo. Neste período o gênero ainda pertencia à tradição oral. Foram os romanos, entre os quais sobressai Fedro, que inseriram a fábula na literatura escrita.
Cada animal simboliza algum aspeto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, é uma narrativa com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados ou objetos, a fábula recebe o nome de apólogo.
Algumas das fábulas mais conhecidas são: a cigarra e a formiga, a raposa e as uvas, a lebre a a tartaruga e o leão e o ratinho.
Os mais famosos escritores de fábulas são Esopo, Fedro e La Fontaine. Este último, criou uma obra-prima intitulada "Fábulas", dividida em 12 livros, onde o autor usa linguagem ágil e expressiva para analisar com mestria a alma e a natureza do ser humano. Escritas em verso livre e publicadas entre 1668 e 1694, as Fábulas contêm uma crítica lúcida e satírica à sociedade do final do século XVII, mas podem ser aplicadas nos dias de hoje.
No Brasil o mais conhecido fabulista é Monteiro Lobato, autor das fábulas "a coruja e a águia", "o cavalo e o burro", "o corvo e o pavão", entre outras.
As fábulas são normalmente transmitidas por pais, professores, até políticos e figuras públicas, e estão em livros, peças de teatro, filmes, e em várias outras formas de comunicação.
Em sentido figurado, a palavra fábula pode significar mentira ou farsaEx: Não estamos mais namorando porque eu descobri que tudo o que ela me disse não passava de uma fábula.

Discurso direto e indireto

Discurso Direto e Indireto

Avaliação: 4.1 / 5 (252 votos)


discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador, interrompendo a narrativa, as coloca em cena e cede-lhes a palavra. Exemplo:
"- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa.
- Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro horas e meia.
- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura."

(Machado de Assis, Quincas Borba, cap. XXXIV)
IlustraçãoNo discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe aspersonagens a falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que disseram ou pensaram. Exemplo:
"A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo."
Para você ver como fica fácil vou passar o exemplo acima para o discursodireto:
- Desejo muito conhecer Carlota - disse-me Glória, a certo ponto da conversação. Por que não a trouxe consigo?
Veja mais:

Tipos de Discurso

As falas - ou discursos - podem ser estruturadas de duas formas básicas, dependendo de como o narrador as reproduz: o discurso direto e o discurso indireto.

Discurso Direto

discurso direto caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do personagem.
COISA INCRÍVEIS NO CÉU E NA TERRA
De uma feita, estava eu sentado sozinho num banco da Praça da Alfândega quando começaram a acontecer coisas incríveis no céu, lá para as bandas da Casa de Correção: havia uns tons de chá, que se foram avinhando e se transformaram nuns roxos de insuportável beleza. Insuportável, porque o sentimento de beleza tem de ser compartilhado. Quando me levantei, depois de findo o espetáculo, havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da Ladeira.
- Que crepúsculo fez hoje! - disse-lhes eu, ansioso de comunicação.
- Não, não reparamos em nada - respondeu uma delas. - Nós estávamos aqui esperando Cezimbra.

E depois ainda dizem que as mulheres não têm senso de abstração...
Mário Quintana
As falas do personagem-narrador e de uma das moças, reproduzidas integralmente e introduzidas por travessão, são exemplos do discurso direto. No discurso direto, a fala do personagem é, via de regra, acompanhada por um verbo de elocução, seguido de dois-pontos. Verbo de elocução é o verbo que indica a fala do personagem: dizer, falar, responder, indagar, perguntar, retrucar, afirmar, etc.
No exemplo apresentado, o autor utiliza verbos de elocução ("disse-lhes eu", "respondeu uma delas), mas abre mão dos dois-pontos.
Numa estrutura mais tradicional teríamos:
"... havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da Ladeira. Ansioso de comunicação, disse-lhes eu:
- Que crepúsculo fez hoje!

Respondeu-me uma delas:
- Não, não reparamos em nada."

Discurso Indireto

discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.
No discurso indireto também temos a presença de verbo de elocução (núcleo do predicado da oração principal), seguido de oração subordinada (fala do personagem). É o que ocorre na seguinte passagem.
"Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse que havia sonhado que iria faltar feijão. Não era a primeira vez que esta cena ocorria. Dona Abigail consciente de seus afazeres de dona-de-casa vivia constantemente atormentada por pesadelos desse gênero. E de outros gêneros, quase todos alimentícios. Ainda bêbado de sono o marido esticou o braço e apanhou a carteira sobre a mesinha de cabeceira: 'Quanto é que você quer?'"
NOVAES, Carlos Eduardo. O sonho do feijão.
Nesse trecho, temos a fala (discurso) de dois personagens: a do marido ('Quanto é que você quer') e a de Dona Abigail que disse ao marido "que havia sonhado que iria faltar feijão".
Ao contrário da fala do marido, em que o narrador reproduz fielmente as palavras do personagem, a fala de Dona Abigail não é reproduzida como as palavras que ela teria utilizado naquele momento. O narrador é quem reproduz com suas próprias palavras aquilo que Dona Abigail teria dito. Temos aí um exemplo de discurso indireto.
Veja como ficaria o trecho acima se fosse utilizado o discurso direto:
"Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse-lhe:
- Sonhei que vai faltar feijão."
Verifique que, ao transformar o discurso indireto em discurso direto, o verbo de elocução (disse) se manteve, o conectivo (que) desapareceu e a fala da personagem passou a ser marcada por sinal de pontuação.
Veja, ainda, que o verbo sonhar, que no discurso indireto se encontrava no pretérito mais-que-perfeito composto (havia sonhado), no discurso direto passa para o pretérito perfeito simples (sonhei), e o verbo ir, que no discurso indireto estava no pretérito (iria), nodiscurso direto aparece no presente do indicativo (vai).
Repare que o tempo verbal, no discurso indireto, será sempre passado em relação ao tempo verbal do discurso direto. Reproduzimos, a seguir, um quadro com as respectivas relações:
Verbo no presente do indicativo:- Não bebo dessa água - afirmou a menina.
Verbo no pretérito imperfeito do indicativo:- A menina afirmou que não bebia daquela água.
Verbo no pretérito perfeito:- Perdi meu guarda-chuva - disse ele.
Verbo no pretérito mais-que-perfeito:Ele disse que tinha perdido seu guarda-chuva.
Verbo no futuro do indicativo:- Irei ao jogo.
Verbo no futuro do pretérito:Ele confessou que iria ao jogo.
Verbo no imperativo:- Aplaudam! - ordenou o diretor.
Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo:O diretor ordenou que aplaudíssemos.

Discurso Indireto Livre

Finalmente, há um caso misto de reprodução das falas dos personagens em que se fundem palavras do narrador e palavras dos personagens; trata-se do discurso direto livre. Observe a seguinte passagem do romance As meninas, de Lygia Fagundes Telles.
"Aperto o copo na mão. Quando Lorena sacode a bola de vidro a neve sobe tão leve. Rodopia flutuante e depois vai caindo no telhado, na cerca e na menininha de capuz vermelho. Então ela sacode de novo. 'Assim tenho neve o ano inteiro'. Mas por que neve o ano inteiro? Onde é que tem neve aqui? Acha lindo a neve. Uma enjoada. Trinco a pedra de gelo nos dentes."
Na forma do discurso direto, teríamos:
"Então ela sacode de novo e diz:
- Assim tenho neve o ano inteiro.
Mas por que neve o ano inteiro?"
Na forma do discurso indireto, teríamos:
"Então ela sacode de novo e diz que assim tem neve o ano inteiro."
Outro Exemplo

Discurso Direto

- Bom dia. Estou procurando um vestido para minha mulher.
- O senhor sabe o número dela?
- Ela é meio gordinha.
- O maior tamanho que temos é 44.
- Acho que é esse o número dela. Ou 44 ou 88.
- Vou apanhar uns modelos para o senhor ver.

Discuro Indireto (conta com o narrador)

O homem entrou na loja, saudou o vendedor e lhe disse que estava procurando um vestido para sua mulher. O vendedor lhe perguntou o número e ele apenas disse que sua mulher era um pouco gorda, ao que o vendedor respondeu que o maior número que tinham na loja era o 44. O homem afirmou que esse era o número dela, mas que também podia ser o 88. O vendedor saiu e foi buscar alguns modelos para que o homem pudesse vê-los."
Veja mais ainda:
Aí vai tudo o que você precisa saber sobre o assunto, diretamente de um dos maiores gramáticos brasileiros: Celso Cunha:

Discurso direto

Examinando este passo do conto Guaxinim do banhado, de Mário de Andrade:
"O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele - "Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!..."
verificamos que o narrado, após introduzir o personagem, o guaxinim, deixou-o expressar-se "Lá na língua dele", reproduzindo-lhe a fala tal como ele a teria organizado e emitido.
A essa forma de expressão, em que o personagem é chamado a apresentar as suas próprias palavras, denominamos discurso direto.
Observação
No exemplo anterior, distinguimos claramente o narrador, do locutor, o guaxinim.
Mas o narrador e locutor podem confundir-se em casos como o das narrativas memorialistas feitas na primeira pessoa. Assim, na fala de Riobaldo, o personagem-narrador do romance de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.
"Assaz o senhor sabe: a gente quer passar um rio a nado, e passa; mas vai dar na outra banda é num ponto muito mais embaixo, bem diverso do que em primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso?"
Ou, também, nestes versos de Augusto Meyer, em que o autor, liricamente identificado com a natureza de sua terra, ouve na voz do Minuano o convite que, na verdade, quem lhe faz é a sua própria alma:
"Ouço o meu grito gritar na voz do vento:
- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!"

Características do discurso direto

1. No plano formal, um enunciado em discurso direto é marcado, geralmente, pela presença de verbos do tipo dizer, afirmar, ponderar, sugerir, perguntar, indagar ou expressões sinônimas, que podem introduzi-lo, arrematá-lo ou nele se inserir:
"E Alexandre abriu a torneira:
- Meu pai, homem de boa família, possuía fortuna grossa, como não ignoram." (Graciliano Ramos)
"Felizmente, ninguém tinha morrido - diziam em redor." (Cecília Meirelles)
"Os que não têm filhos são órfãos às avessas", escreveu Machado de Assis, creio que no Memorial de Aires. (A.F. Schmidt)
Quando falta um desses verbos dicendi, cabe ao contexto e a recursos gráficos - tais como os dois pontos, as aspas, o travessão e a mudança de linha - a função de indicar a fala do personagem. É o que observamos neste passo:
"Ao aviso da criada, a família tinha chegado à janela. Não avistaram o menino:
- Joãozinho!
Nada. Será que ele voou mesmo?"
2. No plano expressivo, a força da narração em discurso direto provém essencialmente de sua capacidade de atualizar o episódio, fazendo emergir da situação o personagem, tornando-o vivo para o ouvinte, à maneira de uma cena teatral, em que o narrador desempenha a mera função de indicador das falas.
Daí ser esta forma de relatar preferencialmente adotada nos atos diários de comunicação e nos estilos literários narrativos em que os autores pretendem representar diante dos que os lêem "a comédia humana, com a maior naturalidade possível". (E. Zola)

Discurso indireto

1. Tomemos como exemplo esta frase de Machado de Assis:
"Elisiário confessou que estava com sono."
Ao contrário do que observamos nos enunciados em discurso direto, o narrador incorpora aqui, ao seu próprio falar, uma informação do personagem (Elisiário), contentando-se em transmitir ao leitor o seu conteúdo, sem nenhum respeito à forma linguística que teria sido realmente empregada.
Este processo de reproduzir enunciados chama-se discurso indireto.
2. Também, neste caso, narrador e personagem podem confundir-se num só:
"Engrosso a voz e afirmo que sou estudante." (Graciliano Ramos)
Características do discurso indireto
1. No plano formal verifica-se que, introduzidas também por um verbo declarativo (dizer, afirmar, ponderar, confessar, responder, etc), as falas dos personagens se contêm, no entanto, numa oração subordinada substantiva, de regra desenvolvida:
"O padre Lopes confessou que não imaginara a existência de tantos doudos no mundo e menos ainda o inexplicável de alguns casos."
Nestas orações, como vimos, pode ocorrer a elipse da conjunção integrante:
"Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálculo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o tivesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava podiam ser onze horas." (Lima Barreto)
A conjunção integrante falta, naturalmente, quando, numa construção em discurso indireto, a subordinada substantiva assume a forma reduzida.:
"Um dos vizinhos disse-lhe serem as autoridades do Cachoeiro." (Graça Aranha)
2. No plano expressivo assinala-se, em primeiro lugar, que o emprego do discurso indireto pressupõe um tipo de relato de caráter predominantemente informativo e intelectivo, sem a feição teatral e atualizadora do discurso direto. O narrador passa a subordinar a si o personagem, com retirar-lhe a forma própria da expressão. Mas não se conclua daí que odiscurso indireto seja uma construção estilística pobre. É, na verdade, do emprego sabiamente dosado de um e de outro tipo de discurso que os bons escritores extraem da narrativa os mais variados efeitos artísticos, em consonância com intenções expressivas que só a análise em profundidade de uma dada obra pode revelar.

Transposição do discurso direto para o indireto

Do confronto destas duas frases:
"- Guardo tudo o que meu neto escreve - dizia ela." (A.F. Schmidt)
"Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia."
verifica-se que, ao passar-se de um tipo de relato para outro, certos elementos do enunciado se modificam, por acomodação ao novo molde sintático.
a) Discurso direto enunciado 1ª ou 2ª pessoa.
"-Devia bastar, disse ela; eu não me atrevo a pedir mais." (M. de Assis)
Discurso indireto: enunciado em 3ª pessoa:
"Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais"
b) Discurso direto: verbo enunciado no presente:
"- O major é um filósofo, disse ele com malícia." (Lima Barreto)
Discurso indireto: verbo enunciado no imperfeito:
"Disse ele com malícia que o major era um filósofo."
c) Discurso direto: verbo enunciado no pretérito perfeito:
"- Caubi voltou, disse o guerreiro Tabajara."(José de Alencar)
Discurso indireto: verbo enunciado no pretérito mais-que-perfeito:
"O guerreiro Tabajara disse que Caubi tinha voltado."
d) Discurso direto: verbo enunciado no futuro do presente:
"- Virão buscar V muito cedo? - perguntei."(A.F. Schmidt)
Discurso indireto: verbo enunciado no futuro do pretérito:
"Perguntei se viriam buscar V. muito cedo"
e) Discurso direto: verbo no modo imperativo:
"- Segue a dança! , gritaram em volta. (A. Azevedo)
Discurso indireto: verbo no modo subjuntivo:
"Gritaram em volta que seguisse a dança."
f) Discurso direto: enunciado justaposto:
"O dia vai ficar triste, disse Caubi."
Discurso indireto: enunciado subordinado, geralmente introduzido pela integrante que:
"Disse Caubi que o dia ia ficar triste."
g) Discurso direto:: enunciado em forma interrogativa direta:
"Pergunto - É verdade que a Aldinha do Juca está uma moça encantadora?" (Guimarães Rosa)
Discurso indireto: enunciado em forma interrogativa indireta:
"Pergunto se é verdade que a Aldinha do Juca está uma moça encantadora."
h) Discurso direto: pronome demonstrativo de 1ª pessoa (este, esta, isto) ou de 2ª pessoa (esse, essa, isso).
"Isto vai depressa, disse Lopo Alves."(Machado de Assis)
Discurso indireto: pronome demonstrativo de 3ª pessoa (aquele, aquela, aquilo).
"Lopo Alves disse que aquilo ia depressa."
i) Discurso direto: advérbio de lugar aqui:
"E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, concluindo:
- Aqui, não está o que procuro."(Afonso Arinos)
Discurso indireto: advérbio de lugar ali:
"E depois de torcer nas mãos a bolsa, meteu-a de novo na gaveta, concluindo que ali não estava o que procurava."

Discurso indireto livre

Na moderna literatura narrativa, tem sido amplamente utilizado um terceiro processo de reprodução de enunciados, resultante da conciliação dos dois anteriormente descritos. É o chamado discurso indireto livre, forma de expressão que, ao invés de apresentar o personagem em sua voz própria (discurso direto), ou de informar objetivamente o leitor sobre o que ele teria dito (discurso indireto), aproxima narrador e personagem, dando-nos a impressão de que passam a falar em uníssono.
Comparem-se estes exemplos:
"Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase... quase!
Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu... que raiva... " (Ana Maria Machado)
"D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos." (Graciliano Ramos)
"O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da espinha.
Era uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha doméstica nem a dos campos possuíam salvação.
Perdido... completamente perdido..."
( H. de C. Ramos)

Características do discurso indireto livre

Do exame dos enunciados em itálico comprova-se que o discurso indireto livre conserva toda a afetividade e a expressividade próprios do discurso direto, ao mesmo tempo que mantém as transposições de pronomes, verbos e advérbios típicos do discurso indireto. É, por conseguinte, um processo de reprodução de enunciados que combina as características dos dois anteriormente descritos.
1. No plano formal, verifica-se que o emprego do discurso indireto livre "pressupõe duas condições: a absoluta liberdade sintática do escritor (fator gramatical) e a sua completa adesão à vida do personagem (fator estético) " (Nicola Vita In: Cultura Neolatina).
Observe-se que essa absoluta liberdade sintática do escritor pode levar o leitor desatento a confundir as palavras ou manifestações dos locutores com a simples narração. Daí que, para a apreensão da fala do personagem nos trechos em discurso indireto livre, ganhe em importância o papel do contexto, pois que a passagem do que seja relato por parte do narrador a enunciado real do locutor é, muitas vezes, extremamente sutil, tal como nos mostra o seguinte passo de Machado de Assis:
"Quincas Borba calou-se de exausto, e sentou-se ofegante. Rubião acudiu, levando-lhe água e pedindo que se deitasse para descansar; mas o enfermo após alguns minutos, respondeu que não era nada. Perdera o costume de fazer discursos é o que era."
2. No plano expressivo, devem ser realçados alguns valores desta construção híbrida:
a) Evitando, por um lado, o acúmulo de quês, ocorrente no discurso indireto, e, por outro lado, os cortes das oposições dialogadas peculiares ao discurso direto, o discursoindireto livre permite uma narrativa mais fluente, de ritmo e tom mais artisticamente elaborados;
b) O elo psíquico que se estabelece entre o narrador e personagem neste molde frásico torna-o o preferido dos escritores memorialistas, em suas páginas de monólogo interior;
c) Finalmente, cumpre ressaltar que o discurso indireto livre nem sempre aparece isolado em meio da narração. Sua "riqueza expressiva aumenta quando ele se relaciona, dentro do mesmo parágrafo, com os discursos direto e indireto puro", pois o emprego conjunto faz que para o enunciado confluam, "numa soma total, as características de três estilos diferentes entre si".
Fonte: Celso Cunha in Gramática da Língua Portuguesa, 2ª edição, MEC-FENAME.

Marcadores temporais e espaciais no texto

Marcadores temporais

Tempo e espaço têm função de situar o leitor. No que se diz respeito ao tempo: situa o receptor do texto em um determinado momento seja no presente, no passado ou no futuro, e também, quando trata-se de espaço: em um lugar, direção, limite, distância, percurso, trajeto. Ambos relacionam entre si, pois todo ato comunicativo está situado no tempo e no espaço.
Uma notícia de jornal ao  apresentar a manchete com uma forma verbal no tempo presente, por exemplo, aproxima o leitor do fato acontecido porque traz a informação para um momento atual, tal qual quem o lê. Temos também os textos narrativos que priorizam fatos/ acontecimentos de tempos passados, reportando aquele que lê em um tempo que ficou para traz e que terá de ser reconstruído a partir de descrições diversas.
Tudo que acontece no mundo físico está inserido no processo temporal e espacial, o que está fora dele transcende nossa razão. Neste caso, está ligado ao fantástico e ao imaginário, tratando-se de texto narrativo, por isso ganha formas atemporais, podendo haver "flash-back", ilogismo, elipses/lacunas, digressões e assim por diante.

Tempo atual, presente: hoje, atualmente, agora, agora mesmo, já neste instante, o dia de hoje, modernamente, já, neste momento, recentemente, ultimamente, época atual, hoje em dia, nessa altura do campeonato... 

Tempo próximo: neste instante, logo mais, este ano, mais dia, menos dia...

Passado: anteontem, ontem, tempos idos, outros tempos, outras eras,  outrora, antigamente, naquele dia, na véspera, um dia depois de..., retrasado, retrospectivo, retroativo, pregresso ...

Futuro: porvir, vindouro, daqui a dois anos, amanhã, futuramente, em breve, dentro em pouco, proximamente, iminente, prestes a, no dia seguinte, logo, posteridade...

Tempo remoto: Há muitos séculos, e lá vai pedra, e lá vai fumaça, primitivo, no tempo das cavernas, secular, milenar, antiquíssimo...

Transcurso do tempo, ou extensão temporal, ou período: das 6 às 10 horas... 

Época indeterminada: algum dia, um dia, certa vez, era uma vez, um belo dia...

Tempo cronológico exato: daqui duas horas, 2 de setembro, em 2000... 

Tempo cronológico definido: dias da semana: segunda-feira, terça-feira..., dos meses: janeiro, fevereiro..., horas: 1 hora, 12 horas, em um minuto..., diurno, vespertino, matutino, noturno, semanal, mensal, quinzenal,semestral,  anual, dominical, sazão...

Tempo cronológico indefinido: entre duas e três da manhã, 

Anterior: antes de, antes que, anteontem, no início... 

Tempo inicial: desde que, desde quando... 

Tempo em que termina a ação encerrada no passado e que se prolonga até o momento em que se fala: a primeira vez que, a última vez que... 

Progressão de tempo: à medida que, à proporção que... 

Tempo de uma ação realizada no passado e esperada no futuro/ que modifica o que está feito: da próxima vez que, doravante, de agora em diante, daqui para frente, retroativo...

Antecipação: primeiro, antes, antes de, antecipadamente, prematuro, primogênito, prenúncio, véspera, precoce ... 

Posterior: depois, depois de, depois que, posteriormente, a seguir, em seguida, sucessivamente, por fim, mais tarde, ulterior, seguinte... 

Tempo imediatamente posterior: logo que, mal, assim que... 

Intervalo: meio tempo, ínterim, entre agora e depois, entre hoje e ontem, interstício, ínterim, pausa, trégua, meio tempo, intermitente, periodicamente... 

Simultâneo: sincrônico, quando, enquanto, durante, ao mesmo tempo, simultaneamente, coincidentemente, ao passo que, à medida que… 

Quase simultâneo: por pouco, por um triz ... 

Frequência: constantemente, habitualmente, costumeiramente, usualmente, corriqueiramente, repetidamente, tradicionalmente, com frequência, muitas vezes, sempre que, todas as vezes que, corriqueiro, habitual, usual, recorrente, todo dia, desde que o mundo é mundo, de geração em geração … 

Infrequência: raras vezes, raramente, raro, poucas vezes, nem sempre, ocasionalmente, esporadicamente, de quando em quando, de vez em quando, de tempos em tempos, às vezes, uma vez ou outra, vez por outra, eventualmente, anualmente, a cada três meses.

Durativo: há quase dois anos, tem muito tempo, anos, bilênio, ciclo, década, estação, primavera, tempão, altas horas, dia-a-dia, horas e horas... 

Momento exato: em ponto, pontualmente, pontualidade britânica, preciso...

Momento inexato: em cima da hora, tardio...

Curta duração: ocaso, instantâneo, efêmero, fugaz, precário, momentâneo, provisório, interino, bocadinho, alvorada, crepúsculo, dia, entardecer, expediente, hora, lusco-fusco, matina, microssegundo, momento, solstício, véspera, cedinho, de dia, de um dia para outro, passageiro, num abrir e fechar os olhos, num átimo, num piscar de olhos, por enquanto, temporário,  num passe de mágica...

Cessativo: termino, acabado, cessado, até que, por fim, fim, finalmente, último, 

Perpetuidade: eternidade, eterno, permanente, ininterrupto, constante, contínuo, duradouro, cíclico etc. 

Prorrogado:  procrastinado, delongado, adiado ... 

Tempo psicológico: o tempo corria devagar, as horas passavam a perder de vista, naquela época, anos se passaram, desde que o mundo é mundo, no meu tempo, com o rodar dos anos ...


Fora do domínio do tempo: atemporal

Relacionados ao campo semântico do tempo: compassado, ritmado, fresco, depressa, vagaroso, decorrente...


Marcadores espaciais

abaixo de, acerca, a céu aberto, adonde, afora, à frente, aquém, atrás, avante, adiante, cá, aqui, além, abaixo acolá, adiante, acima, embaixo, antes, depois, arrabalde, arredor,  algures, em algum lugar, em alguma parte, alhures, em outro lugar, adjacência, boqueirão, biboca, cercania, imediação, vizinhança, além-mar, cafundó, cafundó-do-judas, circunscrição, confim, fronteira, raia, dianteiro, traseira, distante, habitat, limbo, local, localidade, logradouro, lonjura, lugarejo, ponto, povoado, quebrada, redondeza, rua, ruela, rumo, saída, entrada, setor, sítio etc. 


Referência bibliográfica:
AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos da gramática do português. 3.ed. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. , 2004.
OLÍVIA, Madre; Fávero, Leonor Lopes; Silveira, Regina C. Pagliuchi. Uma Gramática de Texto -  Orientações a professores de 1º grau . Rio de Janeiro: Editora Vozes1984.
Narração – Teoria e Textos: Professoras Elisabeth de M. Massaranduba/ Thaís Montenegro Chinellato (Curso Objetivo) . Disponível em: <http://www.clickescolar.com.br/narracao-teoria-e-textos.htm>. Acessado em: 20/06/2012 às 16:42.26 .

Simulado LBD 9394/96 Lei das Diretrizes e Bases de Educação

Simulado LDB 9.394/96

Clique aqui para ler a LDBEN 9.394/96

1. (VUNESP/2013) Uma das atribuições do Diretor Escolar, previstas no edital do presente Concurso Público, é “Gerenciar a Unidade Escolar em acordo com os princípios e diretrizes para a Educação, [...].” Dentre as diversas diretrizes, pode-se citar a Lei Federal n.º 9.394, de 20.12.96, que estabelece como incumbências dos estabelecimentos de ensino:

I. coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação; 
II. elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
III. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
IV. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas.

São verdadeiras apenas as informações contidas em
(A) I e II. 
(B) I, II e III. 
(C) II e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) III e IV.

2. (VUNESP/2013) Ainda, segundo a LDB, Lei n.º 9.394/96, a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores,

(A) devendo organizar-se exclusivamente em séries anuais com base na idade. 
(B) podendo organizar-se por forma diversa, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 
(C) sendo organizada com uma carga horária mínima anual de seiscentas horas. 
(D) devendo ter um calendário escolar com no mínimo cento e oitenta dias de efetivo trabalho escolar. 
(E) podendo adequar seu calendário escolar às peculiaridades locais, inclusive reduzindo o número de horas letivas previstas nessa Lei.

3. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira, determinam que o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação

I. constitui-se em uma nova área a ser incluída no currículo escolar, exigindo um professor específico para desenvolvê-la; 
II. exige um professor especificamente habilitado para assumi-lo no ensino fundamental; 
III. refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil; 
IV. será desenvolvido por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores.

São verdadeiras apenas as firmações contidas em
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV

4. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais foram fixadas pelo Conselho Nacional de Educação em atendimento ao que está prescrito na LDB como sendo incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais

(A) são normas obrigatórias que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 
(B) são referenciais curriculares elaborados pela União para garantir a qualidade da educação básica. 
(C) abrangem as orientações práticas de organização de conteúdos e formas de abordagem das matérias com os alunos. 
(D) correspondem à grade curricular a ser seguida pelas escolas públicas e particulares com a definição da base nacional comum. 
(E) definem a proposta pedagógica das escolas no que se refere ao reconhecimento da identidade pessoal de alunos da unidade escolar.

5. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, na Educação Básica, se aplicam às escolas para a organização da educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as suas etapas e modalidades. Essas diretrizes definem a educação especial como

(A) um nível da educação escolar brasileira. 
(B) uma etapa da educação básica. 
(C) um desdobramento do ensino fundamental. 
(D) uma forma de tratar as crianças com necessidades especiais. 
(E) uma modalidade da educação escolar.

6. (VUNESP/2013) A LDB estabelece que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e que o ensino público deve ser ministrado com base na gestão democrática. Assim, a democratização na escola passa, necessariamente,

(A) pelo envolvimento dos pais e responsáveis pelos alunos na realização de festas e comemorações, tendo em vista arrecadar recursos paras as reformas necessárias. 
(B) pela presença dos pais na escola para desenvolver trabalhos e atividades comunitárias.
(C) pela eleição de diretores das unidades escolares pela comunidade escolar que faz a indicação em uma lista tríplice a ser analisada pela Secretaria da Educação. 
(D) pela participação dos segmentos representativos da comunidade escolar na ação de planejar, executar e avaliar o seu projeto político-pedagógico. 
(E) pela implantação da Associação de Pais e Mestres, cuja gestão deverá ser entregue à direção da unidade escolar para garantir a aplicação correta dos recursos.

7. (VUNESP/2013) Um professor, na sua atividade de sala de aula, tem atitudes de apreço à tolerância e estabelece relações entre o conteúdo escolar, o trabalho e as práticas sociais. À luz do que estabelece a LDBEN (Lei n.º 9.394/96), pode-se afirmar que

(A) na sua ação, o docente desenvolve princípios do movimento de Educação para a Paz. 
(B) o professor cumpre o estabelecido nos princípios regimentais das escolas públicas. 
(C) essa ação docente é definida como ética e obrigatória na escola pública. 
(D) a ação do professor é definida como de gestão democrática do ensino público. 
(E) o professor, em suas aulas, observa princípios do ensino estabelecidos na lei.

8. (VUNESP/2013) No Brasil, entende-se que, a partir da LDBEN, a Educação tem uma concepção

(A) restrita, porque embora direito de todos os cidadãos, limita-se a educação escolar àquela que se desenvolve predominantemente por meio das instituições públicas de ensino. 
(B) abrangente, porque inclui processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
(C) restrita, porque não prevê que todas as instituições, públicas e particulares, tenham deveres, limitando as obrigações às ações das instituições organizadas pelo Estado para atender a todos os cidadãos. 
(D) ampla, porque embora sua oferta seja exclusiva do Estado, ela é extensiva a todos os cidadãos, sem discriminação. 
(E) restrita, porque sua finalidade não é destinada à formação para o trabalho.

9. (VUNESP/2013) Ao elaborar e cumprir o seu plano de trabalho, o professor deve

I. atender a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II. zelar pela aprendizagem do aluno;
III. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

Dos itens relacionados, são incumbências dos docentes previstas na LDBEN o contido em

(A) I, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) III, apenas 
(D) I e II, apenas. 
(E) I, II e III.

10. (VUNESP/2013) A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDBEN – art. 22) Quando a LDBEN trata da educação básica, está referindo-se

(A) ao ensino fundamental. 
(B) à educação infantil e ao ensino fundamental. 
(C) ao ensino fundamental e ao ensino médio. 
(D) à educação infantil e aos ensinos fundamental e médio. 
(E) à educação infantil e aos ensinos de níveis fundamental, médio e superior.

11. (VUNESP/2013) O ensino fundamental, com o advento da LDBEN, teve o regime seriado substituído pela organização em ciclos em várias partes do país. Isso ocorre porque a LDBEN (art. 23) apresenta diferentes possibilidades de organização da educação básica. De acordo com a lei, essa mudança deve ser implantada:

(A) sempre que o processo de aprendizagem assim o recomendar. 
(B) porque o processo de avaliação é utilizado como instrumento de exclusão de alunos. 
(C) nos locais em que os índices de retenção afetarem a imagem do país no exterior. 
(D) para cumprir um acordo internacional assinado pelo Brasil. 
(E) para evitar maiores investimentos com a educação no país.

12. (VUNESP/2013) Leia os excertos para responder à questão.

[...exercer ação redistributiva em relação às suas escolas...]
[...baixar normas complementares para o seu sistema de ensino...]
[...autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino...]
[...oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento de ensino...]
A partir da leitura e de conhecimentos sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), artigo 11, pode-se afirmar que as incumbências elencadas cabem

(A) aos Municípios. 
(B) ao Estado. 
(C) à União. 
(D) às Escolas Privadas. 
(E) ao Distrito Federal.

13. (VUNESP/2013) O artigo 14 da LDB estabelece que cada sistema de ensino tem autonomia para a elaboração de normas próprias de gestão democrática. Refletindo sobre as peculiaridades e os princípios que as norteiam, é correto afirmar que

(A) a escola elaborará e executará políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios. 
(B) a participação dos profissionais da educação deve ser assegurada e incentivada na preparação do projeto pedagógico da escola, assim como a das comunidades escolar e local. 
(C) para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior. 
(D) a política nacional de educação, articulada aos diferentes níveis e sistemas, deverá exercer a função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. 
(E) haverá autonomia na criação do seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis.

14. (VUNESP/2013) Em uma reunião na escola para discutir o seu Projeto Pedagógico, percebeu-se a resistência e a falta de envolvimento de alguns professores. Naquele momento, a diretora resolveu retomar com os docentes a importância da participação e da construção coletiva, buscando a melhoria da qualidade de ensino, bem como de suas atribuições legais, entre elas:

I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. 
II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. 
III. Zelar pela aprendizagem, higiene, saúde e educação dos alunos. 
IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento. 
V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

Com relação às atribuições previstas na LDB, estão corretos apenas os itens
(A) I, II e III. 
(B) I, III e IV. 
(C) I, II, III e IV. 
(D) I, II, IV e V. 
(E) II, III, IV e V.

15. (VUNESP/2013) A Lei Federal n.º 10.639/2003, altera a Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, prevendo que

(A) apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental da rede pública, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. 
(B) o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos indígenas no Brasil, a cultura europeia e sua influência na formação da sociedade nacional. 
(C) as disciplinas de História e Geografia resgatarão a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, justificando o alto índice de discriminação no Brasil. 
(D) os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. 
(E) o calendário escolar incluirá o dia 20 de abril como “Dia Nacional da Consciência Negra”, comemorando a relação entre as diferentes etnias no Brasil.

16. (VUNESP/2013) Tanto a Constituição quanto a LDB definem que todas as crianças têm direito à educação, sendo o ensino fundamental um direito público subjetivo. Mesmo assim, atualmente é muito comum reclamações sobre o não atendimento a esse dispositivo constitucional. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta. 

(A) Quando há problemas de falta de vagas, sobretudo no ensino fundamental, o poder público é responsável, isentando tanto a rede municipal como a estadual. 
(B) O problema de escassez de vagas ocorre em regiões superlotadas e cabe à equipe gestora da escola, articular-se com a Secretaria da Educação para o atendimento da demanda. 
(C) A maioria das escolas são pequenas e não comportam o número de crianças que querem matricular-se nos ensinos fundamental e médio. 
(D) O remanejamento entre escolas é uma alternativa possível para atender a demanda, mas a proximidade da residência do aluno é uma condição obrigatória. 
(E) A luta para que as crianças tenham acesso à escola é legítima e deve ser assumida pelos dirigentes escolares e não pela comunidade, familiares e políticos.

17. (VUNESP/2013) Consta na LDB, artigo 24, que a verificação do rendimento escolar na educação básica, níveis fundamental e médio, observará o seguinte critério:

(A) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período. 
(B) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela e contínua, para todos os alunos, ao longo do período letivo. 
(C) possibilidade de avanço nas séries subsequentes, através de cursos oferecidos paralelamente pelas escolas profissionalizantes. 
(D) aproveitamento de estudos, desde o 1.º ano do ensino fundamental, com exceção dos alunos que se enquadram na condição de alunos especiais. 
(E) possibilidade de aceleração de estudos, através da progressão automática, para alunos com atraso escolar.

18. (VUNESP/2013) A Lei n.º 11.274, de 06.02.2006, altera a redação dos artigos números 29, 30, 32 e 87 da LDB – Lei n.º 9.394, de 20.12.1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dispõe sobre

(A) expectativas de aprendizagem para os alunos do Ciclo I. 
(B) duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. 
(C) educação de jovens e adultos como modalidade da Educação Básica.
(D) sistemas de ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 
(E) diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas

19. (VUNESP/2013) Os conteúdos que compõe o Currículo da educação básica devem ser dinâmicos, porém fundamentados em diretrizes muito bem definidas, conforme consta na LDB:

I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; 
II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; 
III. orientação para o trabalho;
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

Com relação às diretrizes apontadas, pode-se afirmar que estão corretos os itens
(A) I e II, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I, II e IV, apenas. 
(D) I, III e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV.

20. (VUNESP/2013) O aluno Walter, adolescente regularmente matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma determinada escola, apresenta quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Segundo a Lei n.º 9.394/1996, artigo 12, compete ao estabelecimento de ensino notificar esse e os demais casos semelhantes

(A) ao Conselho de Pais e Mestres, aos líderes da comunidade e à Diretoria de Ensino.
(B) à Diretoria de Ensino, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de Educação.
(C) ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do
Ministério Público.
(D) aos pais ou responsáveis, à Diretoria de Ensino e ao respectivo representante do Ministério Público.
(E) ao Supervisor da Unidade Escolar, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de
Educação.

21. (VUNESP/2013) De acordo com a LDB n.º 9.394/96, atualmente em vigor, entende-se por Educação Especial

(A) o atendimento educacional especializado oferecido em turno diverso do ensino regular, a todos os
alunos com deficiência que dele necessitarem, nas escolas especiais ou regulares.
(B) o nível de ensino em que se encaixam os portadores de necessidades educacionais especiais, após avaliação psicopedagógica, no seu respectivo contraturno, nas escolas regulares.
(C) a modalidade de ensino oferecida no contraturno a todas as crianças com deficiências físicas, mentais
e sensoriais, em instituições especializadas, com professores capacitados.
(D) a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(E) o conjunto de adaptações curriculares constantes do Projeto Político-Pedagógico das escolas que recebem alunos de inclusão, com qualquer deficiência em suas classes regulares.

22. (VUNESP/2013) De acordo como o parágrafo 2.º do art. 58 da LDB n.º 9.394/96, o atendimento educacional será feito

(A) nas escolas especializadas, criadas com essa exclusiva finalidade, enquanto a demanda não for totalmente atendida.
(B) em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
(C) nos postos de saúde para o diagnóstico e nas classes especiais ou comuns da rede pública ou particular
de ensino.
(D) onde for necessário, independentemente das características específicas da clientela escolar brasileira,
em qualquer tipo de escola, pública ou privada.
(E) nas escolas rurais, creches e clínicas especializadas até que seja possível a inclusão dos portadores de
qualquer tipo de deficiência no sistema regular de ensino.

23. (VUNESP/2013) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, art. 3.º, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, dentre outros:

(A) distinção de classes sociais e respeito à pluralidade de opiniões.
(B) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
(C) autonomia de gestão e economia de recursos financeiros.
(D) direito à diversidade.
(E) reconsideração dos critérios de avaliação e promoção.

24. (VUNESP/2013) Após um longo período de acompanhamento, ficou comprovado que Ruy, aluno do 9.º ano, em função de suas deficiências, não pode atingir o nível exigido para concluir o ensino fundamental. Diante dessa situação, de acordo com a Lei n.º 9.394/1996, artigo 59, o sistema de ensino deve garantir a ele

(A) aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar.
(B) terminalidade específica de estudos.
(C) aulas de recuperação paralela.
(D) professor auxiliar para recuperação intensiva.
(E) transferência para uma escola especializada.
GABARITO

01 - D
02 - B
03 - E
04 - A
05 - E
06 - D
07 - E
08 - B
09 - E
10 - D
11 - A
12 - A
13 - B
14 - D
15 - D
16 - B
17 - A
18 - B
19 - E
20 - C
21 - D
22 - B
23 - B
24 - B

Simulado: O construtivismo na sala de aula - César Coll

Simulado: O construtivismo na sala de aula - César Coll

1. (VUNESP/2013) Na concepção construtivista da aprendizagem e do ensino, segundo Coll et alii (2006), a escola

(A) preocupa-se unicamente com o desenvolvimento cognitivo dos educandos, daí o trabalho com as competências cognitivas.
(B) contribui para o desenvolvimento global dos educandos, incluindo as capacidades de equilíbrio pessoal e de inserção social.
(C) desconsidera o caráter social e socializador que alguns teóricos procuram impor a ela, passando a preocupar-se com a instrução dos alunos.
(D) enfatiza o caráter ativo da aprendizagem, aceitando que esta é fruto de uma construção na qual intervém apenas o sujeito que aprende.
(E) contrapõe a aprendizagem ao desenvolvimento, tendo ciência de que é preciso primeiramente que a criança amadureça para que possa aprender.

02. (VUNESP/2013) Para Mauri, em Coll (2006), aprender consiste em construir conhecimento que já existe na cultura (social e historicamente elaborado). É justamente esse processo de elaboração pessoal que permite que o sujeito desenvolva sua mente, seu pensamento e, em suma, suas diferentes capacidades, vivenciando uma aprendizagem significativa.
Para que isso ocorra, o professor deverá

(A) proporcionar atividades a serem realizadas pelo aluno de maneira solitária, justamente para garantir
a internalização dos saberes culturais implicados, sem interferências, representando aquilo que foi
aprendido.
(B) proporcionar uma aprendizagem com memorização compreensiva do conteúdo, o que permite ao aluno
reproduzir posteriormente, em situações similares, o que foi aprendido, aumentando sua autoestima.
(C) corrigir os erros dos alunos e, a partir deles, mostrar a alternativa correta e solicitar que a copiem para
fixar o conteúdo de forma a permitir maior reflexão sobre o estudo realizado e evitar os mesmos erros.
(D) oferecer desafios para que os alunos utilizem os conhecimentos que já possuem, problematizando
a realidade em que vivem, buscando respostas na interação com outros, construindo novos conhecimentos e a si mesmos.
(E) solicitar aos alunos que participem de forma ativa da aula, sempre com sua condução firme, a qual, pela
superioridade da posição docente, pode garantir o ensino correto daquilo que pretende em sala de aula.

GABARITO

01 - B
02 - D

Simulado: Avaliação mediadora: Uma prática da construção da pré-escola a universidade- Jussara Hoffman

Simulado: Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola a universidade. Jussara Hoffman. (VUNESP)

1. (VUNESP/2013) Numa concepção mediadora de avaliação, de acordo com Hoffmann, a(s)

(A) subjetividade tanto na elaboração quanto na correção de tarefas avaliativas constitui um problema que tem de ser solucionado urgentemente.
(B) tarefas avaliativas cumprem seu papel quando os erros do aluno e as dúvidas do professor são eliminados definitivamente da sala de aula.
(C) avaliação na escola, em função de seu caráter seletivo e constatativo, precisa ser aplicada em um momento terminal.
(D) tarefas avaliativas deveriam ter o caráter problematizador e dialógico, proporcionando momentos de troca de ideias.
(E) atividade avaliativa, quando bem elaborada, permite ao professor atribuir pontos às tarefas realizadas pelos alunos, a partir do número de acertos.

2. (VUNESP/2013) Na perspectiva da avaliação mediadora, de acordo com Hoffmann, avaliar é, dentre outras coisas,

(A) corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas, a fim de garantir a evolução contínua dele.
(B) analisar teoricamente as manifestações dos alunos em situações de aprendizagem, para acompanhar suas hipóteses acerca de determinados assuntos.
(C) aplicar verificações periódicas para deliberar sobre a aprovação ou reprovação do aluno em cada série ou nível de ensino.
(D) verificar as tarefas feitas no caderno pelo aluno, a fim de se atribuir uma nota em cada momento ou etapa do processo de ensino-­aprendizagem.
(E) diagnosticar, em momentos pontuais e determinados, o nível de desempenho em relação aos conteúdos transmitidos pelo professor.

GABARITO

1 - D
2 - B

REGISTRE-SE NO BLOG !