Música no Berçário
Paulo Freire - A importância do ato de ler
Pessoal, este video é emocionante, realmente devemos dar valor ao ato de ler, é uma dádiva.
Simulado Concurso Educação- LERNER DELIA
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10 - Delia Lerner
LERNER, DELIA. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO.
PORTO ALEGRE: ARTMED, 2002
Este livro traz a dimensão de trabalhar na escola as práticas de leitura e escrita como objetos de
ensino isto é a transformação da prática docente na alfabetização básica.
Capítulo 1: LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO
O que se põe como necessário para nós é o enfrentamento do real no intuito de formar alunos
praticantes da cultura escrita.
Para tanto é necessário redimensionar o ensino das práticas de leitura e escrita como práticas sociais.
Precisamos formar uma comunidade de leitores e escritores.
Para esse redimensionamento é preciso olhar e analisar cinco questões presentes na escola:
1-A escolarização das práticas de leitura e escrita e de escrita proporciona problemas intensos;
Para trabalhar na escola as práticas sociais reais é necessário uma mudança no processo de
democratização do conhecimento e da função implícita de reproduzir a ordem social estabelecida.
2-Os fins que se notam na escola ao ler e escrever são diferentes dos que dirigem a leitura e a escrita
fora dela – não há função social real;
Para uma aprendizagem significativa é necessário aliar os propósitos didáticos e os propósitos
comunicativos de ler e escrever.
3-A inevitável distribuição dos conteúdos no tempo pode levar a parcelar o objeto de ensino;
As práticas de leitura e escrita são totalmente indissociáveis que sobrevivem a divisão e à
sequenciação dos conteúdos.
4-A necessidade institucional de controlar a aprendizagem leva a pôr em primeiro lugar os aspectos
mais compreensíveis da avaliação;
5-A maneira como se distribuem os direitos e obrigações entre o professor e os alunos, determina
quais são os conhecimentos e estratégias que as crianças têm ou não a oportunidade de exercer e,
portanto quais poderão ou não aprender.
Como o dever do professor é avaliar, o aluno tem poucas oportunidades de auto controlar o que
compreendem ao ler e de auto corrigir seus escritos.
O POSSÍVEL a fazer é aliar os propósitos da instituição escolar aos propósitos educativos de formar
leitores e escritores, criando condições didáticas favoráveis a uma versão escolar mais próxima da
versão social dessas práticas.
Para esse fim é necessário:
a)A elaboração de um projeto curricular;
b)Articulação dos objetivos didáticos com objetivos comunicativos, essa articulação pode efetivar-se
através de uma modalidade organizativa sabida que são os projetos de produção-interpretação;
c)Os projetos orientam as ações para a realização de um objetivo compartilhado.
É imprescindível compartilhar a função avaliadora.
Capítulo 2 : PARA TRANSFORMAR O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA
Para que a escola produza transformações substanciais com o objetivo de tornar as práticas de leitura
e escrita significativas:
Formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas decifradores do sistema de escrita.
Formar seres humanos críticos aptos de ler entrelinhas e de adotar uma posição própria.
Formar pessoas desejosas de embrenhar-se em outros mundos possíveis que a leitura oferece,
disposta a identificar com o semelhante ou solidarizar-se com o desigual e hábil de admirar a
qualidade literária.
Orientar ações para constituição de escritores, de pessoas que saibam informar-se por escrito com os CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
demais e com elas mesmas.
Atingir produções de língua escrita conscientes da pertinência e da importância de dar certo tipo de
mensagem em determinado tipo de posição social.
O desafio é que as crianças manejem com eficácia os diversos escritos que circulam na sociedade.
Obter que a escrita aceite de ser na escola apenas um objeto de avaliação para se constituir num
objeto de ensino.
Gerar a descoberta do emprego da escrita como instrumento de raciocínio sobre o próprio
pensamento, como recurso para organizar e reorganizar o próprio conhecimento.
Resistir a discriminação que a escola age atualmente, não só quando cria fracasso explícito daqueles
que não conseguem alfabetizar, como também quando impede aos outros que aparentemente não
fracassam, chegar a ser leitores e produtores de textos competentes e independentes.
O desafio é combater a discriminação unir esforços para alfabetizar todos os alunos assegurando a
apropriação da leitura e escrita como ferramentas essenciais ao progresso cognoscitivo e der
crescimento pessoal.
É POSSÍVEL MUDANÇA NA ESCOLA?
A instituição sofre uma verdadeira tensão entre dois pólos contraditórios:
A rotina repetitiva e a moda são obstáculos para a verdadeira mudança.
As mudanças acima apontadas só serão possíveis através da capacitação qualitativa dos professores e
da instituição escolar.Será preciso estudar os mecanismos ou fenômenos que ocorrem na escola e
impedem que todas as crianças se apropriem dessas práticas sociais de leitura e escrita.
ACERCA DO “CONTRATO DIDÁTICO”
O contrato didático serve para deixar claro aos professores e alunos suas parcelas de
responsabilidades na escola e na relação ensino/aprendizagem.
Estabelecer objetivo por ciclo para diminuir a fragmentação do conhecimento;
Atribuir maior visibilidade aos objetivos gerais do que aos específicos;
Evitar o estabelecimento de uma correspondência termo a termo entre os objetivos e atividades;
Ultrapassar o tradicional isolamento entre a “apropriação do sistema de escrita” e “”desenvolvimento
da leitura e escrita”
Vale lembrar que as mudanças são possíveis se o coletivo escolar assim o fizer. A escola deve se tornar
um ambiente de formação da comunidade leitora e escritora. No caso da alfabetização, duas questões
são fundamentais: assegurar a formação de leitores e produtores de textos e considerar como eixo de
formação o conhecimento didático
CAPÍTULO 3: APONTAMENTOS A PARTIR DA PERSPECTIVA CURRICULAR
Os documentos curriculares devem aliar o objeto de ensino com as possibilidades do sujeito de
atribuir um sentido pessoal a esse saber. Não devem se caracterizar documentos prescritivos.
Os documentos curriculares devem ter como foco a adoção de decisões acerca de conteúdos que
devem ser ensinados: importante decidir o que vai se ensinar com vistas no objeto social e com qual
hierarquização, isto é, o que é prioritário.
O que deve permear essas escolhas são os verdadeiros objetivos da educação: incorporar as crianças à
comunidade de leitores e escritores, e formar cidadãos da cultura escrita.
Lerner aponta que a leitura não deve ser sem um propósito específico. A leitura e a escrita nascem
sempre interpoladas nas relações com as pessoas, supõem intercâmbios entre leitores acerca dos
textos: interpretar, indicar, contestar, intercambiar e outros. Esse é o verdadeiro sentido social dessa CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
prática.
Os comportamentos do leitor e do escritor são conteúdos e não tarefas, porque são aspectos do que
se espera que os alunos aprendam.
Comportamento leitor: explanar, recomendar, repartir, confrontar, discutir, antecipar, reler, saltar,
identificar, adaptar e outros.
Comportamento do escritor: planejar, textualizar, revisar.
A escola precisa permitir o acesso aos textos através da leitura em suas diferentes funções.
CAPÍTULO 4: É POSSIVEL LER NA ESCOLA?
Na escola é necessário trabalhar a leitura com duplo propósito: o propósito didático e o propósito
comunicativo.
O primeiro propósito corresponde a ensinar certos conteúdos constitutivos da prática social da leitura,
com a finalidade de que o aluno possa utilizá-la no futuro, em situações não-didáticas.
O segundo propósito é da perspectiva do aluno.
Como trabalhar os dois propósitos: Através de projetos que aliam a aprendizagem a uma função real
para os alunos.
Ler para definir um problema prático;
Ler para se informar de um tema interessante;
Ler para escrever ou produzir um texto;
Ler para buscar informações específicas;
Ler para escolher, entre os contos, poemas ou romances.
GESTÃO DO TEMPO, APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS E ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
É fundamental para o trabalho com essa diferente visão produzir uma transformação qualitativa na
utilização do tempo didático.
Manejar com flexibilidade a duração das situações didáticas e tornar possível a retomada dos próprios
conteúdos em diferentes ocasiões e a partir de perspectivas diversas.
As práticas sociais de leitura e escrita tornam-se mais significativas e têm seus objetivos cumpridos ao
organizar a rotina dentro das modalidades didáticas:
Projetos – apresentam assuntos nos quais a leitura ganha sentido cujos múltipos aspectos se articulam
para a elaboração de um produto tangível.
Atividades Habituais – repetem-se de forma metódica previsível uma vez por semana ou por quinzena,
durante vários meses ou ao longo de todo ano escolar.
Sequências de atividades – são dirigidas para se ler com crianças diversos exemplares de um mesmo
gênero de gêneros diferentes obras de um mesmo autor ou diferentes textos sobre um mesmo tema;
incluem situações de leitura cujo único propósito explícito e compartilhado com as crianças, é ler.
Situações independentes: estas dividem-se em situações ocasionais e situações de sistematização
ACERCA DO CONTROLE: AVALIAR A LEITURA E ENSINAR A LER
A avaliação é fundamental no processo escolar, pois possibilita verificar se os alunos aprenderam o
que o professor se propôs ensinar.
Para evitar que a pressão da avaliação se torne um obstáculo para a formação de leitores, é
obrigatório, por um lado por em primeiro plano os propósitos referentes à aprendizagem de tal modo
que não se subordinem ao controle e por outro lado criar modalidades de trabalho em o controle seja
responsabilidade do aluno.
O professor como um ator no papel de leitor CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
O professor como leitor proficiente é um modelo fundamental para os alunos. É necessário que leia e
informe aos alunos tudo que é pertinente à leitura,: estratégias eficazes quando a leitura é
compartilhada, como delegar a leitura, individual ou coletiva, às crianças , o professor está ensinando
a ler . Ele é modelo de leitor das crianças
Nesta capítulo a autora conclui: É possível sim ler na escola se: se consegue produzir uma mudança
qualitativa na gestão do tempo didático, se se concilia a necessidade de avaliar com as prioridades do
ensino e da aprendizagem, se se redistribuem as responsabilidades de professor e alunos em relação à
leitura para tornar possível a formação de leitores autônomos, se se desenvolvem na sala de aula e na
instituição projetos que dêem sentido à leitura, que promovam o funcionamento da escola como uma
microssociedade de leitores e escritores em que participem crianças, pai e professores, então..... sim é
possível ler na escola.
Capítulo 5: O PAPEL DO CONHECIMENTO DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
A conceitualização da especificidade do conhecimento didático e a reflexão sobre a prática são
apontadas pela autora como dois fatores importantes no trabalho de capacitação de professores.
O saber didático ainda que se apóie em saberes produzidos por outras ciências, não pode ser deduzido
simplesmente deles é também o resultado do estudo sistemático das interações que se produzem
entre professor e aluno, os alunos e o objeto de ensino, é produto da análise das relações entre ensino
e aprendizagem de cada conteúdo específico, é elaborado através da investigação rigorosa do
funcionamento das situações didáticas.
O registro realizado pelo professor é fundamental para dar vida ao conhecimento
didático: quando se torna objeto de reflexão faz da prática do professor uma prática consciente e
possível de mudança.
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Simulado
1. Para Lerner, qual o maior desafio enfrentado pela escola de hoje:
a) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade leitora;
b) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade escritora;
c) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade leitora e
escritora;
d) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade critica;
e) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade comunicativa.
2. Lerner afirma ser imprescindível o compartilhamento da função avaliadora. O
professor precisa:
a) Impedir que os alunos revisem o que escrevem;
b) Delegar aos alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
c) Obrigar os alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
d) Forçar os alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
e) Questionar aos alunos o papel de revisor do que eles escrevem.
3. Segundo Lerner “...temos que encarar o desafio de alfabetizar todos os alunos,
combatendo a discriminação dentro da escola”. Esta afirmação fala sobre a formação
do:
a) Aluno copista e leitor;
b) Aluno leitor e escritor;
c) Aluno leitor, escritor e redator;
d) Aluno leitor, redator e compositor;
e) Aluno compositor e criador.
4. Quando se fala no papel que incide unicamente na autoridade do professor, Lerner
direciona o olhar:
a) Permitindo a autonomia do aluno;
b) Permitindo o respeito pelo aluno;
c) Não permitindo a autonomia do aluno;
d) Permitindo o desrespeito ao aluno;
e) Controlando a autonomia do aluno. CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
5. A superação da tradicional separação entre apropriação do sistema de escrita e
desenvolvimento da leitura e escrita,segundo Lerner, deve ser:
a) Um ato centrado na repetição de significados;
b) Um ato centrado no exercício de significados;
c) Um ato centrado na construção de significados;
d) Um ato centrado na organização de significados;
e) Um ato centrado na pratica de significados.
6.Lerner afirma : É preciso que o professor estabeleça com o aluno uma relação de
leitor para leitor;
I – lendo para a criança;
II – Propondo que sentem ao seu redor;
III – Evitando interrupção ao ler;
IV – Compartilhando a leitura;
V – permitindo que as crianças tenham o livro a mão.
a) I –II –III –IV –V;
b) I –II –III –IV;
c) I –II –III;
d) I –II;
e) I.
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7. Uma escola de séries finais do ensino fundamental, após a leitura da obra de Lerner
(2002) e atendendo a sua proposta pedagógica, desenvolveu com seus alunos um
projeto voltado à formação de leitores, produtores e apresentadores de textos. As
produções seriam divulgadas em seminários organizados pelos próprios alunos sob
orientação de um professor. Os professores das diferentes séries disponibilizaram
livros para escolha dos alunos que, individualmente ou em grupo, elegeram as obras
para leitura. O trabalho foi orientado pelo professor de Português, quanto à correção
sintática, ortográfica, estilo, coerência e coesão. Os demais participavam de acordo
com o tema abordado. Entraram em cena os docentes de Ciências, Geografia,
História, Arte, de acordo com a ênfase que os alunos davam à obra. As reescritas se
deram de diferentes formas: poesias, contos, dramatizações, músicas, trazendo para
os seminários apresentações diversas de cada classe.
Reconhece-se nesse projeto, na perspectiva de Lerner (2002):
(A) o esforço da escola para atender o princípio da interdisciplinaridade, entretanto,
quando o produto envolve docentes de diferentes disciplinas, o resultado é
normalmente frustrante para os alunos, porque suas expectativas nem sempre são
atendidas por determinados professores.
(B) o esforço da escola para enfrentar o desafio de formar praticantes da leitura e da
escrita, que saibam escolher o material escrito adequado para buscar a solução de
seus problemas e que sejam desejosos de embrenhar-se em outros mundos
possíveis, por meio da literatura.
(C) o equívoco de se imaginar que esse tipo de trabalho envolve interdisciplinaridade,
o que aponta para a necessidade de aprofundar o estudo desse tema complexo e de
fundamental importância para o ensino da escrita e da leitura, quando realizado do
modo recomendável.
(D) a iniciativa da escola de oferecer a todos os alunos a oportunidade de conceber,
criar e apresentar diferentes tipos de textos, entretanto, projeto com essa abrangência
apresenta resultado pouco significativo para alunos com maior dificuldade de
aprendizagem.
(E) a preocupação dos educadores em promover a leitura entre os alunos, sob o
artifício da organização de um seminário; entretanto, para formar leitores, o professor, CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
conhecendo de antemão as obras, deve indicar um livro de leitura agradável para cada
aluno.
8. Em uma sala de ciclo inicial do ensino fundamental o professor escreve na lousa
sílabas para que os alunos copiem. Ensina-os a ler e depois de sequências de sílabas
introduz a formação de palavras, com exercícios diários, levando, com esse trabalho
didático, seus alunos ao mundo da escrita e da leitura.
A análise da prática docente relatada, à luz das reflexões de Lerner (2002), permite:
(A) identificar uma transposição didática não controlada que leva a língua escrita,
criada para representar e comunicar significados, a aparecer, na prática docente,
fragmentada em pedacinhos não-significativos.
(B) identificar a utilização do método silábico pelo professor e, se a experiência
alcançar bons resultados de alfabetização, deve ser divulgada pelo sistema de ensino,
permitindo que outros docentes a conheçam e a adotem.
(C) reconhecer que o professor trabalha com o método que domina, portanto, se
alcança resultado, deve ser respeitado, pois a liberdade de cátedra dá ao docente o
direito de escolher o melhor para seu aluno.
(D) perceber o fenômeno da transposição didática, uma prática em que o docente
reproduz em sua prática as experiências vividas como aluno, transpondo, em aula, os
princípios pedagógicos que assimilou.
(E) identificar o fenômeno da transposição didática enquanto experiência eficaz,
porque, segundo a autora, partindo do mais fácil para o mais difícil, o professor leva o
aluno ao domínio da escrita e da leitura.
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Gabarito
1-C 2-B 3,-B 4-C 5-C 6-A
7-B 8-A
10 - Delia Lerner
LERNER, DELIA. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO.
PORTO ALEGRE: ARTMED, 2002
Este livro traz a dimensão de trabalhar na escola as práticas de leitura e escrita como objetos de
ensino isto é a transformação da prática docente na alfabetização básica.
Capítulo 1: LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO
O que se põe como necessário para nós é o enfrentamento do real no intuito de formar alunos
praticantes da cultura escrita.
Para tanto é necessário redimensionar o ensino das práticas de leitura e escrita como práticas sociais.
Precisamos formar uma comunidade de leitores e escritores.
Para esse redimensionamento é preciso olhar e analisar cinco questões presentes na escola:
1-A escolarização das práticas de leitura e escrita e de escrita proporciona problemas intensos;
Para trabalhar na escola as práticas sociais reais é necessário uma mudança no processo de
democratização do conhecimento e da função implícita de reproduzir a ordem social estabelecida.
2-Os fins que se notam na escola ao ler e escrever são diferentes dos que dirigem a leitura e a escrita
fora dela – não há função social real;
Para uma aprendizagem significativa é necessário aliar os propósitos didáticos e os propósitos
comunicativos de ler e escrever.
3-A inevitável distribuição dos conteúdos no tempo pode levar a parcelar o objeto de ensino;
As práticas de leitura e escrita são totalmente indissociáveis que sobrevivem a divisão e à
sequenciação dos conteúdos.
4-A necessidade institucional de controlar a aprendizagem leva a pôr em primeiro lugar os aspectos
mais compreensíveis da avaliação;
5-A maneira como se distribuem os direitos e obrigações entre o professor e os alunos, determina
quais são os conhecimentos e estratégias que as crianças têm ou não a oportunidade de exercer e,
portanto quais poderão ou não aprender.
Como o dever do professor é avaliar, o aluno tem poucas oportunidades de auto controlar o que
compreendem ao ler e de auto corrigir seus escritos.
O POSSÍVEL a fazer é aliar os propósitos da instituição escolar aos propósitos educativos de formar
leitores e escritores, criando condições didáticas favoráveis a uma versão escolar mais próxima da
versão social dessas práticas.
Para esse fim é necessário:
a)A elaboração de um projeto curricular;
b)Articulação dos objetivos didáticos com objetivos comunicativos, essa articulação pode efetivar-se
através de uma modalidade organizativa sabida que são os projetos de produção-interpretação;
c)Os projetos orientam as ações para a realização de um objetivo compartilhado.
É imprescindível compartilhar a função avaliadora.
Capítulo 2 : PARA TRANSFORMAR O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA
Para que a escola produza transformações substanciais com o objetivo de tornar as práticas de leitura
e escrita significativas:
Formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas decifradores do sistema de escrita.
Formar seres humanos críticos aptos de ler entrelinhas e de adotar uma posição própria.
Formar pessoas desejosas de embrenhar-se em outros mundos possíveis que a leitura oferece,
disposta a identificar com o semelhante ou solidarizar-se com o desigual e hábil de admirar a
qualidade literária.
Orientar ações para constituição de escritores, de pessoas que saibam informar-se por escrito com os CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
demais e com elas mesmas.
Atingir produções de língua escrita conscientes da pertinência e da importância de dar certo tipo de
mensagem em determinado tipo de posição social.
O desafio é que as crianças manejem com eficácia os diversos escritos que circulam na sociedade.
Obter que a escrita aceite de ser na escola apenas um objeto de avaliação para se constituir num
objeto de ensino.
Gerar a descoberta do emprego da escrita como instrumento de raciocínio sobre o próprio
pensamento, como recurso para organizar e reorganizar o próprio conhecimento.
Resistir a discriminação que a escola age atualmente, não só quando cria fracasso explícito daqueles
que não conseguem alfabetizar, como também quando impede aos outros que aparentemente não
fracassam, chegar a ser leitores e produtores de textos competentes e independentes.
O desafio é combater a discriminação unir esforços para alfabetizar todos os alunos assegurando a
apropriação da leitura e escrita como ferramentas essenciais ao progresso cognoscitivo e der
crescimento pessoal.
É POSSÍVEL MUDANÇA NA ESCOLA?
A instituição sofre uma verdadeira tensão entre dois pólos contraditórios:
A rotina repetitiva e a moda são obstáculos para a verdadeira mudança.
As mudanças acima apontadas só serão possíveis através da capacitação qualitativa dos professores e
da instituição escolar.Será preciso estudar os mecanismos ou fenômenos que ocorrem na escola e
impedem que todas as crianças se apropriem dessas práticas sociais de leitura e escrita.
ACERCA DO “CONTRATO DIDÁTICO”
O contrato didático serve para deixar claro aos professores e alunos suas parcelas de
responsabilidades na escola e na relação ensino/aprendizagem.
Estabelecer objetivo por ciclo para diminuir a fragmentação do conhecimento;
Atribuir maior visibilidade aos objetivos gerais do que aos específicos;
Evitar o estabelecimento de uma correspondência termo a termo entre os objetivos e atividades;
Ultrapassar o tradicional isolamento entre a “apropriação do sistema de escrita” e “”desenvolvimento
da leitura e escrita”
Vale lembrar que as mudanças são possíveis se o coletivo escolar assim o fizer. A escola deve se tornar
um ambiente de formação da comunidade leitora e escritora. No caso da alfabetização, duas questões
são fundamentais: assegurar a formação de leitores e produtores de textos e considerar como eixo de
formação o conhecimento didático
CAPÍTULO 3: APONTAMENTOS A PARTIR DA PERSPECTIVA CURRICULAR
Os documentos curriculares devem aliar o objeto de ensino com as possibilidades do sujeito de
atribuir um sentido pessoal a esse saber. Não devem se caracterizar documentos prescritivos.
Os documentos curriculares devem ter como foco a adoção de decisões acerca de conteúdos que
devem ser ensinados: importante decidir o que vai se ensinar com vistas no objeto social e com qual
hierarquização, isto é, o que é prioritário.
O que deve permear essas escolhas são os verdadeiros objetivos da educação: incorporar as crianças à
comunidade de leitores e escritores, e formar cidadãos da cultura escrita.
Lerner aponta que a leitura não deve ser sem um propósito específico. A leitura e a escrita nascem
sempre interpoladas nas relações com as pessoas, supõem intercâmbios entre leitores acerca dos
textos: interpretar, indicar, contestar, intercambiar e outros. Esse é o verdadeiro sentido social dessa CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
prática.
Os comportamentos do leitor e do escritor são conteúdos e não tarefas, porque são aspectos do que
se espera que os alunos aprendam.
Comportamento leitor: explanar, recomendar, repartir, confrontar, discutir, antecipar, reler, saltar,
identificar, adaptar e outros.
Comportamento do escritor: planejar, textualizar, revisar.
A escola precisa permitir o acesso aos textos através da leitura em suas diferentes funções.
CAPÍTULO 4: É POSSIVEL LER NA ESCOLA?
Na escola é necessário trabalhar a leitura com duplo propósito: o propósito didático e o propósito
comunicativo.
O primeiro propósito corresponde a ensinar certos conteúdos constitutivos da prática social da leitura,
com a finalidade de que o aluno possa utilizá-la no futuro, em situações não-didáticas.
O segundo propósito é da perspectiva do aluno.
Como trabalhar os dois propósitos: Através de projetos que aliam a aprendizagem a uma função real
para os alunos.
Ler para definir um problema prático;
Ler para se informar de um tema interessante;
Ler para escrever ou produzir um texto;
Ler para buscar informações específicas;
Ler para escolher, entre os contos, poemas ou romances.
GESTÃO DO TEMPO, APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS E ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
É fundamental para o trabalho com essa diferente visão produzir uma transformação qualitativa na
utilização do tempo didático.
Manejar com flexibilidade a duração das situações didáticas e tornar possível a retomada dos próprios
conteúdos em diferentes ocasiões e a partir de perspectivas diversas.
As práticas sociais de leitura e escrita tornam-se mais significativas e têm seus objetivos cumpridos ao
organizar a rotina dentro das modalidades didáticas:
Projetos – apresentam assuntos nos quais a leitura ganha sentido cujos múltipos aspectos se articulam
para a elaboração de um produto tangível.
Atividades Habituais – repetem-se de forma metódica previsível uma vez por semana ou por quinzena,
durante vários meses ou ao longo de todo ano escolar.
Sequências de atividades – são dirigidas para se ler com crianças diversos exemplares de um mesmo
gênero de gêneros diferentes obras de um mesmo autor ou diferentes textos sobre um mesmo tema;
incluem situações de leitura cujo único propósito explícito e compartilhado com as crianças, é ler.
Situações independentes: estas dividem-se em situações ocasionais e situações de sistematização
ACERCA DO CONTROLE: AVALIAR A LEITURA E ENSINAR A LER
A avaliação é fundamental no processo escolar, pois possibilita verificar se os alunos aprenderam o
que o professor se propôs ensinar.
Para evitar que a pressão da avaliação se torne um obstáculo para a formação de leitores, é
obrigatório, por um lado por em primeiro plano os propósitos referentes à aprendizagem de tal modo
que não se subordinem ao controle e por outro lado criar modalidades de trabalho em o controle seja
responsabilidade do aluno.
O professor como um ator no papel de leitor CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
O professor como leitor proficiente é um modelo fundamental para os alunos. É necessário que leia e
informe aos alunos tudo que é pertinente à leitura,: estratégias eficazes quando a leitura é
compartilhada, como delegar a leitura, individual ou coletiva, às crianças , o professor está ensinando
a ler . Ele é modelo de leitor das crianças
Nesta capítulo a autora conclui: É possível sim ler na escola se: se consegue produzir uma mudança
qualitativa na gestão do tempo didático, se se concilia a necessidade de avaliar com as prioridades do
ensino e da aprendizagem, se se redistribuem as responsabilidades de professor e alunos em relação à
leitura para tornar possível a formação de leitores autônomos, se se desenvolvem na sala de aula e na
instituição projetos que dêem sentido à leitura, que promovam o funcionamento da escola como uma
microssociedade de leitores e escritores em que participem crianças, pai e professores, então..... sim é
possível ler na escola.
Capítulo 5: O PAPEL DO CONHECIMENTO DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
A conceitualização da especificidade do conhecimento didático e a reflexão sobre a prática são
apontadas pela autora como dois fatores importantes no trabalho de capacitação de professores.
O saber didático ainda que se apóie em saberes produzidos por outras ciências, não pode ser deduzido
simplesmente deles é também o resultado do estudo sistemático das interações que se produzem
entre professor e aluno, os alunos e o objeto de ensino, é produto da análise das relações entre ensino
e aprendizagem de cada conteúdo específico, é elaborado através da investigação rigorosa do
funcionamento das situações didáticas.
O registro realizado pelo professor é fundamental para dar vida ao conhecimento
didático: quando se torna objeto de reflexão faz da prática do professor uma prática consciente e
possível de mudança.
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Simulado
1. Para Lerner, qual o maior desafio enfrentado pela escola de hoje:
a) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade leitora;
b) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade escritora;
c) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade leitora e
escritora;
d) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade critica;
e) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade comunicativa.
2. Lerner afirma ser imprescindível o compartilhamento da função avaliadora. O
professor precisa:
a) Impedir que os alunos revisem o que escrevem;
b) Delegar aos alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
c) Obrigar os alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
d) Forçar os alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
e) Questionar aos alunos o papel de revisor do que eles escrevem.
3. Segundo Lerner “...temos que encarar o desafio de alfabetizar todos os alunos,
combatendo a discriminação dentro da escola”. Esta afirmação fala sobre a formação
do:
a) Aluno copista e leitor;
b) Aluno leitor e escritor;
c) Aluno leitor, escritor e redator;
d) Aluno leitor, redator e compositor;
e) Aluno compositor e criador.
4. Quando se fala no papel que incide unicamente na autoridade do professor, Lerner
direciona o olhar:
a) Permitindo a autonomia do aluno;
b) Permitindo o respeito pelo aluno;
c) Não permitindo a autonomia do aluno;
d) Permitindo o desrespeito ao aluno;
e) Controlando a autonomia do aluno. CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
5. A superação da tradicional separação entre apropriação do sistema de escrita e
desenvolvimento da leitura e escrita,segundo Lerner, deve ser:
a) Um ato centrado na repetição de significados;
b) Um ato centrado no exercício de significados;
c) Um ato centrado na construção de significados;
d) Um ato centrado na organização de significados;
e) Um ato centrado na pratica de significados.
6.Lerner afirma : É preciso que o professor estabeleça com o aluno uma relação de
leitor para leitor;
I – lendo para a criança;
II – Propondo que sentem ao seu redor;
III – Evitando interrupção ao ler;
IV – Compartilhando a leitura;
V – permitindo que as crianças tenham o livro a mão.
a) I –II –III –IV –V;
b) I –II –III –IV;
c) I –II –III;
d) I –II;
e) I.
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7. Uma escola de séries finais do ensino fundamental, após a leitura da obra de Lerner
(2002) e atendendo a sua proposta pedagógica, desenvolveu com seus alunos um
projeto voltado à formação de leitores, produtores e apresentadores de textos. As
produções seriam divulgadas em seminários organizados pelos próprios alunos sob
orientação de um professor. Os professores das diferentes séries disponibilizaram
livros para escolha dos alunos que, individualmente ou em grupo, elegeram as obras
para leitura. O trabalho foi orientado pelo professor de Português, quanto à correção
sintática, ortográfica, estilo, coerência e coesão. Os demais participavam de acordo
com o tema abordado. Entraram em cena os docentes de Ciências, Geografia,
História, Arte, de acordo com a ênfase que os alunos davam à obra. As reescritas se
deram de diferentes formas: poesias, contos, dramatizações, músicas, trazendo para
os seminários apresentações diversas de cada classe.
Reconhece-se nesse projeto, na perspectiva de Lerner (2002):
(A) o esforço da escola para atender o princípio da interdisciplinaridade, entretanto,
quando o produto envolve docentes de diferentes disciplinas, o resultado é
normalmente frustrante para os alunos, porque suas expectativas nem sempre são
atendidas por determinados professores.
(B) o esforço da escola para enfrentar o desafio de formar praticantes da leitura e da
escrita, que saibam escolher o material escrito adequado para buscar a solução de
seus problemas e que sejam desejosos de embrenhar-se em outros mundos
possíveis, por meio da literatura.
(C) o equívoco de se imaginar que esse tipo de trabalho envolve interdisciplinaridade,
o que aponta para a necessidade de aprofundar o estudo desse tema complexo e de
fundamental importância para o ensino da escrita e da leitura, quando realizado do
modo recomendável.
(D) a iniciativa da escola de oferecer a todos os alunos a oportunidade de conceber,
criar e apresentar diferentes tipos de textos, entretanto, projeto com essa abrangência
apresenta resultado pouco significativo para alunos com maior dificuldade de
aprendizagem.
(E) a preocupação dos educadores em promover a leitura entre os alunos, sob o
artifício da organização de um seminário; entretanto, para formar leitores, o professor, CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
conhecendo de antemão as obras, deve indicar um livro de leitura agradável para cada
aluno.
8. Em uma sala de ciclo inicial do ensino fundamental o professor escreve na lousa
sílabas para que os alunos copiem. Ensina-os a ler e depois de sequências de sílabas
introduz a formação de palavras, com exercícios diários, levando, com esse trabalho
didático, seus alunos ao mundo da escrita e da leitura.
A análise da prática docente relatada, à luz das reflexões de Lerner (2002), permite:
(A) identificar uma transposição didática não controlada que leva a língua escrita,
criada para representar e comunicar significados, a aparecer, na prática docente,
fragmentada em pedacinhos não-significativos.
(B) identificar a utilização do método silábico pelo professor e, se a experiência
alcançar bons resultados de alfabetização, deve ser divulgada pelo sistema de ensino,
permitindo que outros docentes a conheçam e a adotem.
(C) reconhecer que o professor trabalha com o método que domina, portanto, se
alcança resultado, deve ser respeitado, pois a liberdade de cátedra dá ao docente o
direito de escolher o melhor para seu aluno.
(D) perceber o fenômeno da transposição didática, uma prática em que o docente
reproduz em sua prática as experiências vividas como aluno, transpondo, em aula, os
princípios pedagógicos que assimilou.
(E) identificar o fenômeno da transposição didática enquanto experiência eficaz,
porque, segundo a autora, partindo do mais fácil para o mais difícil, o professor leva o
aluno ao domínio da escrita e da leitura.
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Gabarito
1-C 2-B 3,-B 4-C 5-C 6-A
7-B 8-A
Simulado: Lei n.º 9.795 / 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
Simulado: Lei n.º 9.795 / 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
01. (VUNESP/2013) Uma escola desenvolveu com seus alunos um projeto de reciclagem de lixo. Uma das fases do projeto consistia na ida dos alunos à praia, durante quatro finais de semana, ocasião em que entregariam aos banhistas sacolinhas para armazenagem do lixo. Além disso, os alunos entregariam , também, uma cartilha produzida por eles, sob orientação dos professores de português, geografia e biologia, orientando os banhistas sobre reciclagem de lixo e reuso de água em suas residências. Com esse projeto, a escola está cumprindo um dos princípios básicos da educação ambiental (art. 4º, II, Lei n.º 9.795, de 27.04.1999), que é
(A) a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
(B) a garantia de continuidade e permanência do processo seletivo do lixo por parte dos banhistas.
(C) o desenvolvimento de uma compreensão distinta do meio ambiente em sua única e simples relação, envolvendo aspectos escolares, psicológicos e legais.
(D) elevar o número de pessoas interessadas nos temas do meio ambiente.
(E) promover, nos banhistas, o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica no que se refere ao meio ambiente.
GABARITO
01 - A
Simulado: Lei n.º 10.098/94. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências
Simulado: Lei n.º 10.098/94. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências
01. (VUNESP/2013) Uma escola comum recebeu, no começo do ano letivo, matrículas de alunos com deficiência, dentre eles: surdos, deficientes auditivos e cadeirantes. Imediatamente, a escola fez
rampa, substituindo as escadarias do prédio. A escola, entre-tanto, não dispunha de sinalização luminosa, piso tátil, comunicação em Libras ou em Braile. Certo dia, verificou-se início de incêndio no interior do prédio da unidade escolar, o que fez disparar o alarme sonoro. A diretora, por meio do
alto-falante ordenou aos alunos, professores, e demais pessoas presentes que evacuassem o local rapidamente.
Conforme o art. 17 da Lei n.º 10.098 (19.12.2000), pode-se afirmar que essa escola, no que se refere à acessibilidade,
(A) está adequada, visto que disponibilizou a todos os membros da comunidade escolar as devidas informações por meio de sistema sonoro.
(B) está inadequada, visto que as unidades escolares devem cumprir os requisitos específicos de segurança estabelecidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
(C) está cumprindo o seu papel de bem informar aos membros da comunidade escolar, independentemente de ter, no seu corpo discente, alunos deficientes.
(D) está inadequada, pois não suprime os obstáculos que dificultam o recebimento de mensagens por intermédio dos sistemas apropriados de comunicação.
(E) não apresenta irregularidades, pois as escolas têm um prazo legal de seis meses a partir da matrícula de alunos com deficiência, para fazer as adequações necessárias de acessibilidade.
GABARITO
01 - D
Simulado: Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro - Edgar Morin (VUNESP)
Simulado: Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro - Edgar Morin (VUNESP)
Artigo disponível em: http://www.sistemas.ufrn.br/shared/verArquivo?idArquivo=1035842&key=13769c1ae1338dbc536c4b21795c7e27
1. (VUNESP/2013) Segundo Morin, o “ocaso do século XX deixou como herança contracorrentes regeneradoras”. Dentre elas, a contracorrente _______________, que se manifesta de duas maneiras opostas: uma, pela busca da intensidade vivida; outra, pela busca da frugalidade e da temperança.
Assinale a alternativa que, de acordo com esse autor, preenche corretamente a lacuna do texto.
(A) de resistência à vida prosaica
(B) qualitativa
(C) de emancipação
(D) ecológica
(E) de resistência à primazia do consumo padronizado
2. (VUNESP/2013) Ao discutir a questão da consciência terrena, Morin faz menção à consciência espiritual da condição humana, que decorre do(a)
(A) exercício complexo do pensamento e que nos permite, ao mesmo tempo, criticar-nos mutuamente, autocriticar-nos e compreender-nos mutuamente.
(B) reconhecimento da unidade na diversidade, segundo o qual, ainda que as pessoas sejam fisicamente diferentes, em essência, são iguais.
(C) união consubstancial com a biosfera, a fim de que seja possível habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera viva (biosfera).
(D) aceitação de uma realidade que transcende a natureza física das coisas, realidade metafísica que, para alguns, diz respeito a um ser ou princípio divino.
(E) responsabilidade e da solidariedade para com os filhos da Terra, ou seja, plantas, animais e quaisquer outras formas de vida terrena.
3. (VUNESP/2013) Ao tecer algumas considerações acerca das cegueiras do conhecimento, Morin afirma que a
(A) racionalidade é uma qualidade da qual a civilização ocidental tem o monopólio.
(B) racionalização, além de ser aberta, é a melhor proteção contra o erro e a ilusão.
(C) verdadeira racionalidade deve restringir-se ao caráter lógico da organização teórica.
(D) racionalização e a racionalidade são, na verdade, o mesmo fenômeno ou processo.
(E) racionalidade é o fruto do debate argumentado das ideias, e não a propriedade de um sistema de ideias.
4. (VUNESP/2013) A contracorrentes de resistência à vida prosaica puramente utilitária é uma das contracorrentes regeneradoras deixadas como herança pelo ocaso do século XX.
Segundo Morin, essa contracorrente
(A) caracteriza-se pelo acúmulo desenfreado de bens materiais, sob a ilusão de que a felicidade está na posse.
(B) possibilita ao homem apegar-se à qualidade em todos os campos, a começar pela qualidade de vida.
(C) opõe-se ao “reino do lucro”, conduzindo a humanidade à valorização das relações humanas e solidárias.
(D) é marcada pela preocupação ecológica, sobretudo diante do aumento das degradações e catástrofes naturais.
(E) manifesta-se pela busca da vida poética, dedicada ao amor, à admiração, à paixão, à festa.
5. (VUNESP/2013) Morin afirma que é “preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças, em que os valores são ambivalentes, em que tudo é ligado”. O autor afirma que “a educação do futuro deve voltar-se para as incertezas ligadas ao conhecimento”. Ao discutir essa questão, ele faz menção a um princípio de incerteza cérebro-mental, que
(A) decorre do processo de tradução/reconstrução próprio a todo conhecimento.
(B) advém da falta de autocrítica no processo de racionalidade.
(C) emana da impossibilidade humana de se atingir uma consciência integral.
(D) diz respeito a deficiências neurológicas que prejudicam a cognição.
(E) procede de lacunas no desenvolvimento da competência lógico-matemática.
6. (VUNESP/2013) De acordo com Morin, o “ocaso do século XX deixou como herança contracorrentes regeneradoras”. Dentre elas, a contracorrente _________________, que, em relação à invasão
do quantitativo e da uniformização generalizada, se apega à qualidade em todos os campos, a começar pela qualidade de vida.
Assinale a alternativa que, de acordo com esse autor, preenche corretamente a lacuna do texto.
(A) consumista
(B) de emancipação
(C) ecológica
(D) de resistência à vida prosaica
(E) qualitativa
7. (VUNESP/2013) Ao tecer algumas considerações acerca da relação entre indivíduo e sociedade, Morin afirma que o(a)
(A) democracia não pode existir onde há diversidade e antagonismos, já que tem por finalidade o bem comum.
(B) totalitarismo comporta a autolimitação do poder do Estado pela separação dos poderes e a garantia dos
direitos individuais.
(C) democracia é um regime político em que não há controle da máquina do poder pelos controlados, os cidadãos.
(D) totalitarismo possibilita que os indivíduos e a sociedade ajudem-se, desenvolvam-se e regulem-se mutuamente.
(E) democracia é mais do que um regime político, é a regeneração contínua de uma cadeia complexa e retroativa.
7. (VUNESP/2013) Ao tecer algumas considerações acerca da relação entre indivíduo e sociedade, Morin afirma que o(a)
(A) democracia não pode existir onde há diversidade e antagonismos, já que tem por finalidade o bem comum.
(B) totalitarismo comporta a autolimitação do poder do Estado pela separação dos poderes e a garantia dos
direitos individuais.
(C) democracia é um regime político em que não há controle da máquina do poder pelos controlados, os cidadãos.
(D) totalitarismo possibilita que os indivíduos e a sociedade ajudem-se, desenvolvam-se e regulem-se mutuamente.
(E) democracia é mais do que um regime político, é a regeneração contínua de uma cadeia complexa e retroativa.
GABARITO
1 - E
2 - A
3 - E
4 - E
5 - A
6 - E
7 - E
7 - E
Simulado: Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola a universidade - Jussara Hoffman
Simulado: Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola a universidade - Jussara Hoffman
1. (VUNESP/2013) Numa concepção mediadora de avaliação, de acordo com Hoffmann, a(s)
(A) subjetividade tanto na elaboração quanto na correção de tarefas avaliativas constitui um problema que tem de ser solucionado urgentemente.
(B) tarefas avaliativas cumprem seu papel quando os erros do aluno e as dúvidas do professor são eliminados definitivamente da sala de aula.
(C) avaliação na escola, em função de seu caráter seletivo e constatativo, precisa ser aplicada em um momento terminal.
(D) tarefas avaliativas deveriam ter o caráter problematizador e dialógico, proporcionando momentos de troca de ideias.
(E) atividade avaliativa, quando bem elaborada, permite ao professor atribuir pontos às tarefas realizadas pelos alunos, a partir do número de acertos.
2. (VUNESP/2013) Na perspectiva da avaliação mediadora, de acordo com Hoffmann, avaliar é, dentre outras coisas,
(A) corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas, a fim de garantir a evolução contínua dele.
(B) analisar teoricamente as manifestações dos alunos em situações de aprendizagem, para acompanhar suas hipóteses acerca de determinados assuntos.
(C) aplicar verificações periódicas para deliberar sobre a aprovação ou reprovação do aluno em cada série ou nível de ensino.
(D) verificar as tarefas feitas no caderno pelo aluno, a fim de se atribuir uma nota em cada momento ou etapa do processo de ensino-aprendizagem.
(E) diagnosticar, em momentos pontuais e determinados, o nível de desempenho em relação aos conteúdos transmitidos pelo professor.
GABARITO
1 - D
Simulado: LDB 9394/96 Lei das Diretrizes e Bases da Educação
Simulado LDB 9.394/96
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1. (VUNESP/2013) Uma das atribuições do Diretor Escolar, previstas no edital do presente Concurso Público, é “Gerenciar a Unidade Escolar em acordo com os princípios e diretrizes para a Educação, [...].” Dentre as diversas diretrizes, pode-se citar a Lei Federal n.º 9.394, de 20.12.96, que estabelece como incumbências dos estabelecimentos de ensino:
1. (VUNESP/2013) Uma das atribuições do Diretor Escolar, previstas no edital do presente Concurso Público, é “Gerenciar a Unidade Escolar em acordo com os princípios e diretrizes para a Educação, [...].” Dentre as diversas diretrizes, pode-se citar a Lei Federal n.º 9.394, de 20.12.96, que estabelece como incumbências dos estabelecimentos de ensino:
I. coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação;
II. elaborar e executar sua proposta pedagógica;
III. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
IV. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas.
São verdadeiras apenas as informações contidas em
(A) I e II.
(B) I, II e III.
(C) II e III.
(D) II, III e IV.
(E) III e IV.
2. (VUNESP/2013) Ainda, segundo a LDB, Lei n.º 9.394/96, a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores,
(A) devendo organizar-se exclusivamente em séries anuais com base na idade.
(B) podendo organizar-se por forma diversa, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
(C) sendo organizada com uma carga horária mínima anual de seiscentas horas.
(D) devendo ter um calendário escolar com no mínimo cento e oitenta dias de efetivo trabalho escolar.
(E) podendo adequar seu calendário escolar às peculiaridades locais, inclusive reduzindo o número de horas letivas previstas nessa Lei.
3. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira, determinam que o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação
I. constitui-se em uma nova área a ser incluída no currículo escolar, exigindo um professor específico para desenvolvê-la;
II. exige um professor especificamente habilitado para assumi-lo no ensino fundamental;
III. refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil;
IV. será desenvolvido por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores.
São verdadeiras apenas as firmações contidas em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV
4. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais foram fixadas pelo Conselho Nacional de Educação em atendimento ao que está prescrito na LDB como sendo incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais
(A) são normas obrigatórias que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas.
(B) são referenciais curriculares elaborados pela União para garantir a qualidade da educação básica.
(C) abrangem as orientações práticas de organização de conteúdos e formas de abordagem das matérias com os alunos.
(D) correspondem à grade curricular a ser seguida pelas escolas públicas e particulares com a definição da base nacional comum.
(E) definem a proposta pedagógica das escolas no que se refere ao reconhecimento da identidade pessoal de alunos da unidade escolar.
5. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, na Educação Básica, se aplicam às escolas para a organização da educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as suas etapas e modalidades. Essas diretrizes definem a educação especial como
(A) um nível da educação escolar brasileira.
(B) uma etapa da educação básica.
(C) um desdobramento do ensino fundamental.
(D) uma forma de tratar as crianças com necessidades especiais.
(E) uma modalidade da educação escolar.
6. (VUNESP/2013) A LDB estabelece que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e que o ensino público deve ser ministrado com base na gestão democrática. Assim, a democratização na escola passa, necessariamente,
(A) pelo envolvimento dos pais e responsáveis pelos alunos na realização de festas e comemorações, tendo em vista arrecadar recursos paras as reformas necessárias.
(B) pela presença dos pais na escola para desenvolver trabalhos e atividades comunitárias.
(C) pela eleição de diretores das unidades escolares pela comunidade escolar que faz a indicação em uma lista tríplice a ser analisada pela Secretaria da Educação.
(D) pela participação dos segmentos representativos da comunidade escolar na ação de planejar, executar e avaliar o seu projeto político-pedagógico.
(E) pela implantação da Associação de Pais e Mestres, cuja gestão deverá ser entregue à direção da unidade escolar para garantir a aplicação correta dos recursos.
7. (VUNESP/2013) Um professor, na sua atividade de sala de aula, tem atitudes de apreço à tolerância e estabelece relações entre o conteúdo escolar, o trabalho e as práticas sociais. À luz do que estabelece a LDBEN (Lei n.º 9.394/96), pode-se afirmar que
(A) na sua ação, o docente desenvolve princípios do movimento de Educação para a Paz.
(B) o professor cumpre o estabelecido nos princípios regimentais das escolas públicas.
(C) essa ação docente é definida como ética e obrigatória na escola pública.
(D) a ação do professor é definida como de gestão democrática do ensino público.
(E) o professor, em suas aulas, observa princípios do ensino estabelecidos na lei.
8. (VUNESP/2013) No Brasil, entende-se que, a partir da LDBEN, a Educação tem uma concepção
(A) restrita, porque embora direito de todos os cidadãos, limita-se a educação escolar àquela que se desenvolve predominantemente por meio das instituições públicas de ensino.
(B) abrangente, porque inclui processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
(C) restrita, porque não prevê que todas as instituições, públicas e particulares, tenham deveres, limitando as obrigações às ações das instituições organizadas pelo Estado para atender a todos os cidadãos.
(D) ampla, porque embora sua oferta seja exclusiva do Estado, ela é extensiva a todos os cidadãos, sem discriminação.
(E) restrita, porque sua finalidade não é destinada à formação para o trabalho.
9. (VUNESP/2013) Ao elaborar e cumprir o seu plano de trabalho, o professor deve
I. atender a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II. zelar pela aprendizagem do aluno;
III. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
Dos itens relacionados, são incumbências dos docentes previstas na LDBEN o contido em
I. atender a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II. zelar pela aprendizagem do aluno;
III. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
Dos itens relacionados, são incumbências dos docentes previstas na LDBEN o contido em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
10. (VUNESP/2013) A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDBEN – art. 22) Quando a LDBEN trata da educação básica, está referindo-se
(A) ao ensino fundamental.
(B) à educação infantil e ao ensino fundamental.
(C) ao ensino fundamental e ao ensino médio.
(D) à educação infantil e aos ensinos fundamental e médio.
(E) à educação infantil e aos ensinos de níveis fundamental, médio e superior.
11. (VUNESP/2013) O ensino fundamental, com o advento da LDBEN, teve o regime seriado substituído pela organização em ciclos em várias partes do país. Isso ocorre porque a LDBEN (art. 23) apresenta diferentes possibilidades de organização da educação básica. De acordo com a lei, essa mudança deve ser implantada:
(A) sempre que o processo de aprendizagem assim o recomendar.
(B) porque o processo de avaliação é utilizado como instrumento de exclusão de alunos.
(C) nos locais em que os índices de retenção afetarem a imagem do país no exterior.
(D) para cumprir um acordo internacional assinado pelo Brasil.
(E) para evitar maiores investimentos com a educação no país.
12. (VUNESP/2013) Leia os excertos para responder à questão.
[...exercer ação redistributiva em relação às suas escolas...]
[...baixar normas complementares para o seu sistema de ensino...]
[...autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino...]
[...oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento de ensino...]
A partir da leitura e de conhecimentos sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), artigo 11, pode-se afirmar que as incumbências elencadas cabem
(A) aos Municípios.
(B) ao Estado.
(C) à União.
(D) às Escolas Privadas.
(E) ao Distrito Federal.
13. (VUNESP/2013) O artigo 14 da LDB estabelece que cada sistema de ensino tem autonomia para a elaboração de normas próprias de gestão democrática. Refletindo sobre as peculiaridades e os princípios que as norteiam, é correto afirmar que
(A) a escola elaborará e executará políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios.
(B) a participação dos profissionais da educação deve ser assegurada e incentivada na preparação do projeto pedagógico da escola, assim como a das comunidades escolar e local.
(C) para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.
(D) a política nacional de educação, articulada aos diferentes níveis e sistemas, deverá exercer a função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
(E) haverá autonomia na criação do seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis.
14. (VUNESP/2013) Em uma reunião na escola para discutir o seu Projeto Pedagógico, percebeu-se a resistência e a falta de envolvimento de alguns professores. Naquele momento, a diretora resolveu retomar com os docentes a importância da participação e da construção coletiva, buscando a melhoria da qualidade de ensino, bem como de suas atribuições legais, entre elas:
I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
III. Zelar pela aprendizagem, higiene, saúde e educação dos alunos.
IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
Com relação às atribuições previstas na LDB, estão corretos apenas os itens
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) I, II, III e IV.
(D) I, II, IV e V.
(E) II, III, IV e V.
15. (VUNESP/2013) A Lei Federal n.º 10.639/2003, altera a Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, prevendo que
(A) apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental da rede pública, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
(B) o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos indígenas no Brasil, a cultura europeia e sua influência na formação da sociedade nacional.
(C) as disciplinas de História e Geografia resgatarão a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, justificando o alto índice de discriminação no Brasil.
(D) os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
(E) o calendário escolar incluirá o dia 20 de abril como “Dia Nacional da Consciência Negra”, comemorando a relação entre as diferentes etnias no Brasil.
16. (VUNESP/2013) Tanto a Constituição quanto a LDB definem que todas as crianças têm direito à educação, sendo o ensino fundamental um direito público subjetivo. Mesmo assim, atualmente é muito comum reclamações sobre o não atendimento a esse dispositivo constitucional. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta.
(A) Quando há problemas de falta de vagas, sobretudo no ensino fundamental, o poder público é responsável, isentando tanto a rede municipal como a estadual.
(B) O problema de escassez de vagas ocorre em regiões superlotadas e cabe à equipe gestora da escola, articular-se com a Secretaria da Educação para o atendimento da demanda.
(C) A maioria das escolas são pequenas e não comportam o número de crianças que querem matricular-se nos ensinos fundamental e médio.
(D) O remanejamento entre escolas é uma alternativa possível para atender a demanda, mas a proximidade da residência do aluno é uma condição obrigatória.
(E) A luta para que as crianças tenham acesso à escola é legítima e deve ser assumida pelos dirigentes escolares e não pela comunidade, familiares e políticos.
17. (VUNESP/2013) Consta na LDB, artigo 24, que a verificação do rendimento escolar na educação básica, níveis fundamental e médio, observará o seguinte critério:
(A) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.
(B) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela e contínua, para todos os alunos, ao longo do período letivo.
(C) possibilidade de avanço nas séries subsequentes, através de cursos oferecidos paralelamente pelas escolas profissionalizantes.
(D) aproveitamento de estudos, desde o 1.º ano do ensino fundamental, com exceção dos alunos que se enquadram na condição de alunos especiais.
(E) possibilidade de aceleração de estudos, através da progressão automática, para alunos com atraso escolar.
18. (VUNESP/2013) A Lei n.º 11.274, de 06.02.2006, altera a redação dos artigos números 29, 30, 32 e 87 da LDB – Lei n.º 9.394, de 20.12.1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dispõe sobre
(A) expectativas de aprendizagem para os alunos do Ciclo I.
(B) duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.
(C) educação de jovens e adultos como modalidade da Educação Básica.
(D) sistemas de ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas.
(E) diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas
19. (VUNESP/2013) Os conteúdos que compõe o Currículo da educação básica devem ser dinâmicos, porém fundamentados em diretrizes muito bem definidas, conforme consta na LDB:
I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III. orientação para o trabalho;
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
Com relação às diretrizes apontadas, pode-se afirmar que estão corretos os itens
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
20. (VUNESP/2013) O aluno Walter, adolescente regularmente matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma determinada escola, apresenta quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Segundo a Lei n.º 9.394/1996, artigo 12, compete ao estabelecimento de ensino notificar esse e os demais casos semelhantes
(A) ao Conselho de Pais e Mestres, aos líderes da comunidade e à Diretoria de Ensino.
(B) à Diretoria de Ensino, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de Educação.
(C) ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do
Ministério Público.
(D) aos pais ou responsáveis, à Diretoria de Ensino e ao respectivo representante do Ministério Público.
(E) ao Supervisor da Unidade Escolar, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de
Educação.
21. (VUNESP/2013) De acordo com a LDB n.º 9.394/96, atualmente em vigor, entende-se por Educação Especial
(A) o atendimento educacional especializado oferecido em turno diverso do ensino regular, a todos os
alunos com deficiência que dele necessitarem, nas escolas especiais ou regulares.
(B) o nível de ensino em que se encaixam os portadores de necessidades educacionais especiais, após avaliação psicopedagógica, no seu respectivo contraturno, nas escolas regulares.
(C) a modalidade de ensino oferecida no contraturno a todas as crianças com deficiências físicas, mentais
e sensoriais, em instituições especializadas, com professores capacitados.
(D) a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(E) o conjunto de adaptações curriculares constantes do Projeto Político-Pedagógico das escolas que recebem alunos de inclusão, com qualquer deficiência em suas classes regulares.
22. (VUNESP/2013) De acordo como o parágrafo 2.º do art. 58 da LDB n.º 9.394/96, o atendimento educacional será feito
(A) nas escolas especializadas, criadas com essa exclusiva finalidade, enquanto a demanda não for totalmente atendida.
(B) em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
(C) nos postos de saúde para o diagnóstico e nas classes especiais ou comuns da rede pública ou particular
de ensino.
(D) onde for necessário, independentemente das características específicas da clientela escolar brasileira,
em qualquer tipo de escola, pública ou privada.
(E) nas escolas rurais, creches e clínicas especializadas até que seja possível a inclusão dos portadores de
qualquer tipo de deficiência no sistema regular de ensino.
23. (VUNESP/2013) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, art. 3.º, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, dentre outros:
(A) distinção de classes sociais e respeito à pluralidade de opiniões.
(B) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
(C) autonomia de gestão e economia de recursos financeiros.
(D) direito à diversidade.
(E) reconsideração dos critérios de avaliação e promoção.
24. (VUNESP/2013) Após um longo período de acompanhamento, ficou comprovado que Ruy, aluno do 9.º ano, em função de suas deficiências, não pode atingir o nível exigido para concluir o ensino fundamental. Diante dessa situação, de acordo com a Lei n.º 9.394/1996, artigo 59, o sistema de ensino deve garantir a ele
(A) aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar.
(B) terminalidade específica de estudos.
(C) aulas de recuperação paralela.
(D) professor auxiliar para recuperação intensiva.
(E) transferência para uma escola especializada.
GABARITO20. (VUNESP/2013) O aluno Walter, adolescente regularmente matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma determinada escola, apresenta quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Segundo a Lei n.º 9.394/1996, artigo 12, compete ao estabelecimento de ensino notificar esse e os demais casos semelhantes
(A) ao Conselho de Pais e Mestres, aos líderes da comunidade e à Diretoria de Ensino.
(B) à Diretoria de Ensino, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de Educação.
(C) ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do
Ministério Público.
(D) aos pais ou responsáveis, à Diretoria de Ensino e ao respectivo representante do Ministério Público.
(E) ao Supervisor da Unidade Escolar, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de
Educação.
21. (VUNESP/2013) De acordo com a LDB n.º 9.394/96, atualmente em vigor, entende-se por Educação Especial
(A) o atendimento educacional especializado oferecido em turno diverso do ensino regular, a todos os
alunos com deficiência que dele necessitarem, nas escolas especiais ou regulares.
(B) o nível de ensino em que se encaixam os portadores de necessidades educacionais especiais, após avaliação psicopedagógica, no seu respectivo contraturno, nas escolas regulares.
(C) a modalidade de ensino oferecida no contraturno a todas as crianças com deficiências físicas, mentais
e sensoriais, em instituições especializadas, com professores capacitados.
(D) a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(E) o conjunto de adaptações curriculares constantes do Projeto Político-Pedagógico das escolas que recebem alunos de inclusão, com qualquer deficiência em suas classes regulares.
22. (VUNESP/2013) De acordo como o parágrafo 2.º do art. 58 da LDB n.º 9.394/96, o atendimento educacional será feito
(A) nas escolas especializadas, criadas com essa exclusiva finalidade, enquanto a demanda não for totalmente atendida.
(B) em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
(C) nos postos de saúde para o diagnóstico e nas classes especiais ou comuns da rede pública ou particular
de ensino.
(D) onde for necessário, independentemente das características específicas da clientela escolar brasileira,
em qualquer tipo de escola, pública ou privada.
(E) nas escolas rurais, creches e clínicas especializadas até que seja possível a inclusão dos portadores de
qualquer tipo de deficiência no sistema regular de ensino.
23. (VUNESP/2013) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, art. 3.º, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, dentre outros:
(A) distinção de classes sociais e respeito à pluralidade de opiniões.
(B) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
(C) autonomia de gestão e economia de recursos financeiros.
(D) direito à diversidade.
(E) reconsideração dos critérios de avaliação e promoção.
24. (VUNESP/2013) Após um longo período de acompanhamento, ficou comprovado que Ruy, aluno do 9.º ano, em função de suas deficiências, não pode atingir o nível exigido para concluir o ensino fundamental. Diante dessa situação, de acordo com a Lei n.º 9.394/1996, artigo 59, o sistema de ensino deve garantir a ele
(A) aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar.
(B) terminalidade específica de estudos.
(C) aulas de recuperação paralela.
(D) professor auxiliar para recuperação intensiva.
(E) transferência para uma escola especializada.
01 - D
02 - B
03 - E
04 - A
05 - E
06 - D
07 - E
08 - B
09 - E
10 - D
11 - A
12 - A
13 - B
14 - D
15 - D
16 - B
17 - A
18 - B
19 - E
20 - C
21 - D
22 - B
23 - B
24 - B
Simulado: Ética e competência - Terezinha Azeredo Rios
Simulado: Ética e competência. Terezinha Azerêdo Rios
1. (VUNESP/2013) De acordo com Rios, é correto afirmar que
(A) a contradição é inerente à escola, pois, ao mesmo tempo, ela mantém e transforma a sociedade.
(B) as diversas instituições sociais não têm como objetivo primordial a preservação e a transmissão da cultura.
(C) o processo de educar não pode ser definido como processo de transmissão de cultura, não é essa a função da escola.
(D) a educação é atribuição única e exclusiva da escola, não estando presente em todas as instituições sociais.
(E) a escola enquanto instituição tem sido, na sociedade capitalista, o espaço de inserção dos sujeitos nos valores da classe dominada.
2. (VUNESP/2013) Rios defende o ponto de vista de que a escola
(A) tem sido eficiente e eficaz, pois, atualmente, tem estado a serviço da classe oprimida, veiculando a ideologia dessa classe.
(B) é a alavanca da mudança social, porque, por estar fora da dinâmica social, ela pode mudar a estrutura da sociedade.
(C) é o espaço de transmissão sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, fonte de apropriação da herança social.
(D) falha em sua função social porque tem apenas reproduzido os valores da sociedade capitalista no âmbito escolar.
(E) possui autonomia absoluta, por isso não pode funcionar como “aparelho” privilegiado para a inculcação ideológica.
3. (VUNESP/2013) Rios, referindo-se ao trabalho de boa qualidade e competente a ser feito pela docência, afirma que a dimensão __________________ diz respeito à orientação da ação, fundada nos
princípios do respeito, da solidariedade e da justiça, na direção da realização de um bem coletivo.
Assinale a alternativa que, de acordo com a autora, preenche corretamente a lacuna do texto.
(A) ética
(B) política
(C) antropológica
(D) técnica
(E) estética
GABARITO
1 - A
2 - C
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