Paulo Freire - A importância do ato de ler

Pessoal, este video é emocionante, realmente devemos dar valor ao ato de ler, é uma dádiva.


Simulado Concurso Educação- LERNER DELIA

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10 - Delia Lerner
LERNER, DELIA. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO.
PORTO ALEGRE: ARTMED, 2002

Este livro traz a dimensão de trabalhar na escola as práticas de leitura e escrita como objetos de
ensino isto é a transformação da prática docente na alfabetização básica.
Capítulo 1: LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO
O que se põe como necessário para nós é o enfrentamento do real no intuito de formar alunos
praticantes da cultura escrita.
Para tanto é necessário redimensionar o ensino das práticas de leitura e escrita como práticas sociais.
Precisamos formar uma comunidade de leitores e escritores.
Para esse redimensionamento é preciso olhar e analisar cinco questões presentes na escola:
1-A escolarização das práticas de leitura e escrita e de escrita proporciona problemas intensos;
Para trabalhar na escola as práticas sociais reais é necessário uma mudança no processo de
democratização do conhecimento e da função implícita de reproduzir a ordem social estabelecida.
2-Os fins que se notam na escola ao ler e escrever são diferentes dos que dirigem a leitura e a escrita
fora dela – não há função social real;
Para uma aprendizagem significativa é necessário aliar os propósitos didáticos e os propósitos
comunicativos de ler e escrever.
3-A inevitável distribuição dos conteúdos no tempo pode levar a parcelar o objeto de ensino;
As práticas de leitura e escrita são totalmente indissociáveis que sobrevivem a divisão e à
sequenciação dos conteúdos.
4-A necessidade institucional de controlar a aprendizagem leva a pôr em primeiro lugar os aspectos
mais compreensíveis da avaliação;
5-A maneira como se distribuem os direitos e obrigações entre o professor e os alunos, determina
quais são os conhecimentos e estratégias que as crianças têm ou não a oportunidade de exercer e,
portanto quais poderão ou não aprender.
Como o dever do professor é avaliar, o aluno tem poucas oportunidades de auto controlar o que
compreendem ao ler e de auto corrigir seus escritos.
O POSSÍVEL a fazer é aliar os propósitos da instituição escolar aos propósitos educativos de formar
leitores e escritores, criando condições didáticas favoráveis a uma versão escolar mais próxima da
versão social dessas práticas.
Para esse fim é necessário:
a)A elaboração de um projeto curricular;
b)Articulação dos objetivos didáticos com objetivos comunicativos, essa articulação pode efetivar-se
através de uma modalidade organizativa sabida que são os projetos de produção-interpretação;
c)Os projetos orientam as ações para a realização de um objetivo compartilhado.
É imprescindível compartilhar a função avaliadora.

Capítulo 2 : PARA TRANSFORMAR O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA
Para que a escola produza transformações substanciais com o objetivo de tornar as práticas de leitura
e escrita significativas:
Formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas decifradores do sistema de escrita.
Formar seres humanos críticos aptos de ler entrelinhas e de adotar uma posição própria.
Formar pessoas desejosas de embrenhar-se em outros mundos possíveis que a leitura oferece,
disposta a identificar com o semelhante ou solidarizar-se com o desigual e hábil de admirar a
qualidade literária.
Orientar ações para constituição de escritores, de pessoas que saibam informar-se por escrito com os CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
demais e com elas mesmas.
Atingir produções de língua escrita conscientes da pertinência e da importância de dar certo tipo de
mensagem em determinado tipo de posição social.
O desafio é que as crianças manejem com eficácia os diversos escritos que circulam na sociedade.
Obter que a escrita aceite de ser na escola apenas um objeto de avaliação para se constituir num
objeto de ensino.
Gerar a descoberta do emprego da escrita como instrumento de raciocínio sobre o próprio
pensamento, como recurso para organizar e reorganizar o próprio conhecimento.
Resistir a discriminação que a escola age atualmente, não só quando cria fracasso explícito daqueles
que não conseguem alfabetizar, como também quando impede aos outros que aparentemente não
fracassam, chegar a ser leitores e produtores de textos competentes e independentes.
O desafio é combater a discriminação unir esforços para alfabetizar todos os alunos assegurando a
apropriação da leitura e escrita como ferramentas essenciais ao progresso cognoscitivo e der
crescimento pessoal.

É POSSÍVEL MUDANÇA NA ESCOLA?
A instituição sofre uma verdadeira tensão entre dois pólos contraditórios:
A rotina repetitiva e a moda são obstáculos para a verdadeira mudança.
As mudanças acima apontadas só serão possíveis através da capacitação qualitativa dos professores e
da instituição escolar.Será preciso estudar os mecanismos ou fenômenos que ocorrem na escola e
impedem que todas as crianças se apropriem dessas práticas sociais de leitura e escrita.

ACERCA DO “CONTRATO DIDÁTICO”
O contrato didático serve para deixar claro aos professores e alunos suas parcelas de
responsabilidades na escola e na relação ensino/aprendizagem.
Estabelecer objetivo por ciclo para diminuir a fragmentação do conhecimento;
Atribuir maior visibilidade aos objetivos gerais do que aos específicos;
Evitar o estabelecimento de uma correspondência termo a termo entre os objetivos e atividades;
Ultrapassar o tradicional isolamento entre a “apropriação do sistema de escrita” e “”desenvolvimento
da leitura e escrita”
Vale lembrar que as mudanças são possíveis se o coletivo escolar assim o fizer. A escola deve se tornar
um ambiente de formação da comunidade leitora e escritora. No caso da alfabetização, duas questões
são fundamentais: assegurar a formação de leitores e produtores de textos e considerar como eixo de
formação o conhecimento didático
CAPÍTULO 3: APONTAMENTOS A PARTIR DA PERSPECTIVA CURRICULAR
Os documentos curriculares devem aliar o objeto de ensino com as possibilidades do sujeito de
atribuir um sentido pessoal a esse saber. Não devem se caracterizar documentos prescritivos.
Os documentos curriculares devem ter como foco a adoção de decisões acerca de conteúdos que
devem ser ensinados: importante decidir o que vai se ensinar com vistas no objeto social e com qual
hierarquização, isto é, o que é prioritário.
O que deve permear essas escolhas são os verdadeiros objetivos da educação: incorporar as crianças à
comunidade de leitores e escritores, e formar cidadãos da cultura escrita.
Lerner aponta que a leitura não deve ser sem um propósito específico. A leitura e a escrita nascem
sempre interpoladas nas relações com as pessoas, supõem intercâmbios entre leitores acerca dos
textos: interpretar, indicar, contestar, intercambiar e outros. Esse é o verdadeiro sentido social dessa CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
prática.
Os comportamentos do leitor e do escritor são conteúdos e não tarefas, porque são aspectos do que
se espera que os alunos aprendam.
Comportamento leitor: explanar, recomendar, repartir, confrontar, discutir, antecipar, reler, saltar,
identificar, adaptar e outros.
Comportamento do escritor: planejar, textualizar, revisar.
A escola precisa permitir o acesso aos textos através da leitura em suas diferentes funções.
CAPÍTULO 4: É POSSIVEL LER NA ESCOLA?
Na escola é necessário trabalhar a leitura com duplo propósito: o propósito didático e o propósito
comunicativo.
O primeiro propósito corresponde a ensinar certos conteúdos constitutivos da prática social da leitura,
com a finalidade de que o aluno possa utilizá-la no futuro, em situações não-didáticas.
O segundo propósito é da perspectiva do aluno.
Como trabalhar os dois propósitos: Através de projetos que aliam a aprendizagem a uma função real
para os alunos.
Ler para definir um problema prático;
Ler para se informar de um tema interessante;
Ler para escrever ou produzir um texto;
Ler para buscar informações específicas;
Ler para escolher, entre os contos, poemas ou romances.

GESTÃO DO TEMPO, APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS E ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
É fundamental para o trabalho com essa diferente visão produzir uma transformação qualitativa na
utilização do tempo didático.
Manejar com flexibilidade a duração das situações didáticas e tornar possível a retomada dos próprios
conteúdos em diferentes ocasiões e a partir de perspectivas diversas.
As práticas sociais de leitura e escrita tornam-se mais significativas e têm seus objetivos cumpridos ao
organizar a rotina dentro das modalidades didáticas:
Projetos – apresentam assuntos nos quais a leitura ganha sentido cujos múltipos aspectos se articulam
para a elaboração de um produto tangível.
Atividades Habituais – repetem-se de forma metódica previsível uma vez por semana ou por quinzena,
durante vários meses ou ao longo de todo ano escolar.
Sequências de atividades – são dirigidas para se ler com crianças diversos exemplares de um mesmo
gênero de gêneros diferentes obras de um mesmo autor ou diferentes textos sobre um mesmo tema;
incluem situações de leitura cujo único propósito explícito e compartilhado com as crianças, é ler.
Situações independentes: estas dividem-se em situações ocasionais e situações de sistematização
ACERCA DO CONTROLE: AVALIAR A LEITURA E ENSINAR A LER

A avaliação é fundamental no processo escolar, pois possibilita verificar se os alunos aprenderam o
que o professor se propôs ensinar.
Para evitar que a pressão da avaliação se torne um obstáculo para a formação de leitores, é
obrigatório, por um lado por em primeiro plano os propósitos referentes à aprendizagem de tal modo
que não se subordinem ao controle e por outro lado criar modalidades de trabalho em o controle seja
responsabilidade do aluno.
O professor como um ator no papel de leitor CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
O professor como leitor proficiente é um modelo fundamental para os alunos. É necessário que leia e
informe aos alunos tudo que é pertinente à leitura,: estratégias eficazes quando a leitura é
compartilhada, como delegar a leitura, individual ou coletiva, às crianças , o professor está ensinando
a ler . Ele é modelo de leitor das crianças
Nesta capítulo a autora conclui: É possível sim ler na escola se: se consegue produzir uma mudança
qualitativa na gestão do tempo didático, se se concilia a necessidade de avaliar com as prioridades do
ensino e da aprendizagem, se se redistribuem as responsabilidades de professor e alunos em relação à
leitura para tornar possível a formação de leitores autônomos, se se desenvolvem na sala de aula e na
instituição projetos que dêem sentido à leitura, que promovam o funcionamento da escola como uma
microssociedade de leitores e escritores em que participem crianças, pai e professores, então..... sim é
possível ler na escola.
Capítulo 5: O PAPEL DO CONHECIMENTO DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
A conceitualização da especificidade do conhecimento didático e a reflexão sobre a prática são
apontadas pela autora como dois fatores importantes no trabalho de capacitação de professores.
O saber didático ainda que se apóie em saberes produzidos por outras ciências, não pode ser deduzido
simplesmente deles é também o resultado do estudo sistemático das interações que se produzem
entre professor e aluno, os alunos e o objeto de ensino, é produto da análise das relações entre ensino
e aprendizagem de cada conteúdo específico, é elaborado através da investigação rigorosa do
funcionamento das situações didáticas.
O registro realizado pelo professor é fundamental para dar vida ao conhecimento
didático: quando se torna objeto de reflexão faz da prática do professor uma prática consciente e
possível de mudança.













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Simulado

1. Para Lerner, qual o maior desafio enfrentado pela escola de hoje:

a) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade leitora;
b) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade escritora;
c) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade leitora e
escritora;
d) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade critica;
e) Fazer de alunos e ex-alunos, membro plenos da comunidade comunicativa.

2. Lerner afirma ser imprescindível o compartilhamento da função avaliadora. O
professor precisa:

a) Impedir que os alunos revisem o que escrevem;
b) Delegar aos alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
c) Obrigar os alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
d) Forçar os alunos o papel de revisor do que eles escrevem;
e) Questionar aos alunos o papel de revisor do que eles escrevem.

 3. Segundo Lerner “...temos que encarar o desafio de alfabetizar todos os alunos,
combatendo a discriminação dentro da escola”. Esta afirmação fala sobre a formação
do:

a) Aluno copista e leitor;
b) Aluno leitor e escritor;
c) Aluno leitor, escritor e redator;
d) Aluno leitor, redator e compositor;
e) Aluno compositor e criador.


4. Quando se fala no papel que incide unicamente na autoridade do professor, Lerner
direciona o olhar:

a) Permitindo a autonomia do aluno;
b) Permitindo o respeito pelo aluno;
c) Não permitindo a autonomia do aluno;
d) Permitindo o desrespeito ao aluno;
e) Controlando a autonomia do aluno. CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos

5. A superação da tradicional separação entre apropriação do sistema de escrita e
desenvolvimento da leitura e escrita,segundo Lerner, deve ser:

a) Um ato centrado na repetição de significados;
b) Um ato centrado no exercício de significados;
c) Um ato centrado na construção de significados;
d) Um ato centrado na organização de significados;
e) Um ato centrado na pratica de significados.





6.Lerner afirma : É preciso que o professor estabeleça com o aluno uma relação de
leitor para leitor;

I – lendo para a criança;
II – Propondo que sentem ao seu redor;
III – Evitando interrupção ao ler;
IV – Compartilhando a leitura;
V – permitindo que as crianças tenham o livro a mão.

a) I –II –III –IV –V;
b) I –II –III –IV;
c) I –II –III;
d) I –II;
e) I.




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7. Uma escola de séries finais do ensino fundamental, após a leitura da obra de Lerner
(2002) e atendendo a sua proposta pedagógica, desenvolveu com seus alunos um
projeto voltado à formação de leitores, produtores e apresentadores de textos. As
produções seriam divulgadas em seminários organizados pelos próprios alunos sob
orientação de um professor. Os professores das diferentes séries disponibilizaram
livros para escolha dos alunos que, individualmente ou em grupo, elegeram as obras
para leitura. O trabalho foi orientado pelo professor de Português, quanto à correção
sintática, ortográfica, estilo, coerência e coesão. Os demais participavam de acordo
com o tema abordado. Entraram em cena os docentes de Ciências, Geografia,
História, Arte, de acordo com a ênfase que os alunos davam à obra. As reescritas se
deram de diferentes formas: poesias, contos, dramatizações, músicas, trazendo para
os seminários apresentações diversas de cada classe.

 Reconhece-se nesse projeto, na perspectiva de Lerner (2002):
(A) o esforço da escola para atender o princípio da interdisciplinaridade, entretanto,
quando o produto envolve docentes de diferentes disciplinas, o resultado é
normalmente frustrante para os alunos, porque suas expectativas nem sempre são
atendidas por determinados professores.
(B) o esforço da escola para enfrentar o desafio de formar praticantes da leitura e da
escrita, que saibam escolher o material escrito adequado para buscar a solução de
seus problemas e que sejam desejosos de embrenhar-se em outros mundos
possíveis, por meio da literatura.
 (C) o equívoco de se imaginar que esse tipo de trabalho envolve interdisciplinaridade,
o que aponta para a necessidade de aprofundar o estudo desse tema complexo e de
fundamental importância para o ensino da escrita e da leitura, quando realizado do
modo recomendável.
(D) a iniciativa da escola de oferecer a todos os alunos a oportunidade de conceber,
criar e apresentar diferentes tipos de textos, entretanto, projeto com essa abrangência
apresenta resultado pouco significativo para alunos com maior dificuldade de
aprendizagem.
(E) a preocupação dos educadores em promover a leitura entre os alunos, sob o
artifício da organização de um seminário; entretanto, para formar leitores, o professor, CRM Concursos – 11 3435-8353 www.lojamais.com.br/crmconcursos
conhecendo de antemão as obras, deve indicar um livro de leitura agradável para cada
aluno.


8. Em uma sala de ciclo inicial do ensino fundamental o professor escreve na lousa
sílabas para que os alunos copiem. Ensina-os a ler e depois de sequências de sílabas
introduz a formação de palavras, com exercícios diários, levando, com esse trabalho
didático, seus alunos ao mundo da escrita e da leitura.
A análise da prática docente relatada, à luz das reflexões de Lerner (2002), permite:

(A) identificar uma transposição didática não controlada que leva a língua escrita,
criada para representar e comunicar significados, a aparecer, na prática docente,
fragmentada em pedacinhos não-significativos.
(B) identificar a utilização do método silábico pelo professor e, se a experiência
alcançar bons resultados de alfabetização, deve ser divulgada pelo sistema de ensino,
permitindo que outros docentes a conheçam e a adotem.
(C) reconhecer que o professor trabalha com o método que domina, portanto, se
alcança resultado, deve ser respeitado, pois a liberdade de cátedra dá ao docente o
direito de escolher o melhor para seu aluno.
(D) perceber o fenômeno da transposição didática, uma prática em que o docente
reproduz em sua prática as experiências vividas como aluno, transpondo, em aula, os
princípios pedagógicos que assimilou.
(E) identificar o fenômeno da transposição didática enquanto experiência eficaz,
porque, segundo a autora, partindo do mais fácil para o mais difícil, o professor leva o
aluno ao domínio da escrita e da leitura.



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Gabarito
1-C 2-B 3,-B 4-C 5-C 6-A

7-B 8-A

Simulado: Lei n.º 9.795 / 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

Simulado: Lei n.º 9.795 / 1999, que dispõe sobre a educação ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental.

01. (VUNESP/2013) Uma escola desenvolveu com seus alunos um projeto de reciclagem de lixo. Uma das fases do projeto consistia na ida dos alunos à praia, durante quatro finais de semana, ocasião em que entregariam aos banhistas sacolinhas para armazenagem do lixo. Além disso, os alunos entregariam , também, uma cartilha produzida por eles, sob orientação dos professores de português, geografia e biologia, orientando os banhistas sobre reciclagem de lixo e reuso de água em suas residências. Com esse projeto, a escola está cumprindo um dos princípios básicos da educação ambiental (art. 4º, II, Lei n.º 9.795, de 27.04.1999), que é

(A) a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade.
(B)  a garantia de continuidade e permanência do processo seletivo do lixo por parte dos banhistas.
(C)  o desenvolvimento de uma compreensão distinta do meio ambiente em sua única e simples relação, envolvendo aspectos escolares, psicológicos e legais.
(D) elevar o número de pessoas interessadas nos temas do meio ambiente.
(E)  promover, nos banhistas, o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica no que se refere ao meio ambiente.

GABARITO

01 - A

Simulado: Lei n.º 10.098/94. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências

Simulado: Lei n.º 10.098/94. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências

01. (VUNESP/2013) Uma escola comum recebeu, no começo do ano letivo, matrículas de alunos com deficiência, dentre eles: surdos, deficientes auditivos e cadeirantes. Imediatamente, a escola fez 
rampa, substituindo as escadarias do prédio. A escola, entre-tanto, não dispunha de sinalização luminosa, piso tátil, comunicação em Libras ou em Braile. Certo dia, verificou-se início de incêndio no interior do prédio da unidade escolar, o que fez disparar o alarme sonoro. A diretora, por meio do 
alto-falante ordenou aos alunos, professores, e demais pessoas presentes que evacuassem o local rapidamente.
Conforme o art. 17 da Lei n.º 10.098 (19.12.2000), pode-se afirmar que essa escola, no que se refere à acessibilidade,
(A) está adequada, visto que disponibilizou a todos os membros da comunidade escolar as devidas informações por meio de sistema sonoro.
(B)  está inadequada, visto que as unidades escolares devem cumprir os requisitos específicos de segurança estabelecidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
(C)  está cumprindo o seu papel de bem informar aos membros da comunidade escolar, independentemente de ter, no seu corpo discente, alunos deficientes.
(D) está inadequada, pois não suprime os obstáculos que dificultam o recebimento de mensagens por intermédio dos sistemas apropriados de comunicação.
(E)  não apresenta irregularidades, pois as escolas têm um prazo legal de seis meses a partir da matrícula de alunos com deficiência, para fazer as adequações necessárias de acessibilidade.

GABARITO

01 - D

Simulado: Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro - Edgar Morin (VUNESP)

Simulado: Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro - Edgar Morin (VUNESP)


1. (VUNESP/2013) Segundo Morin, o “ocaso do século XX deixou como herança contracorrentes regeneradoras”. Dentre elas, a contracorrente  _______________, que se manifesta de duas maneiras opostas: uma, pela busca da intensidade vivida; outra, pela busca da frugalidade e da temperança.
Assinale a alternativa que, de acordo com esse autor, preenche corretamente a lacuna do texto.

(A) de resistência à vida prosaica
(B) qualitativa
(C) de emancipação
(D) ecológica
(E) de resistência à primazia do consumo padronizado

2. (VUNESP/2013) Ao discutir a questão da consciência terrena, Morin faz menção à consciência espiritual da condição humana, que decorre do(a)

(A) exercício complexo do pensamento e que nos permite, ao mesmo tempo, criticar-­nos mutuamente, autocriticar-­nos e compreender-­nos mutuamente.
(B) reconhecimento da unidade na diversidade, segundo o qual, ainda que as pessoas sejam fisicamente diferentes, em essência, são iguais.
(C) união consubstancial com a biosfera, a fim de que seja possível habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera viva (biosfera).
(D) aceitação de uma realidade que transcende a natureza física das coisas, realidade metafísica que, para alguns, diz respeito a um ser ou princípio divino.
(E) responsabilidade e da solidariedade para com os filhos da Terra, ou seja, plantas, animais e quaisquer outras formas de vida terrena.

3. (VUNESP/2013) Ao tecer algumas considerações acerca das cegueiras do conhecimento, Morin afirma que a

(A) racionalidade é uma qualidade da qual a civilização ocidental tem o monopólio.
(B) racionalização, além de ser aberta, é a melhor proteção contra o erro e a ilusão.
(C) verdadeira racionalidade deve restringir-se ao caráter lógico da organização teórica.
(D) racionalização e a racionalidade são, na verdade, o mesmo fenômeno ou processo.
(E) racionalidade é o fruto do debate argumentado das ideias, e não a propriedade de um sistema de ideias.

4. (VUNESP/2013) A contracorrentes de resistência à vida prosaica puramente utilitária é uma das contracorrentes regeneradoras deixadas como herança pelo ocaso do século XX.
Segundo Morin, essa contracorrente

(A) caracteriza-se pelo acúmulo desenfreado de bens materiais, sob a ilusão de que a felicidade está na posse.
(B) possibilita ao homem apegar-se à qualidade em todos os campos, a começar pela qualidade de vida.
(C) opõe-se ao “reino do lucro”, conduzindo a humanidade à valorização das relações humanas e solidárias.
(D) é marcada pela preocupação ecológica, sobretudo diante do aumento das degradações e catástrofes naturais.
(E) manifesta-se pela busca da vida poética, dedicada ao amor, à admiração, à paixão, à festa.

5. (VUNESP/2013) Morin afirma que é “preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças, em que os valores são ambivalentes, em que tudo é ligado”. O autor afirma que “a educação do futuro deve voltar-se para as incertezas ligadas ao conhecimento”. Ao discutir essa questão, ele faz menção a um princípio de incerteza cérebro-mental, que

(A) decorre do processo de tradução/reconstrução próprio a todo conhecimento.
(B) advém da falta de autocrítica no processo de racionalidade.
(C) emana da impossibilidade humana de se atingir uma consciência integral.
(D) diz respeito a deficiências neurológicas que prejudicam a cognição.
(E) procede de lacunas no desenvolvimento da competência lógico-matemática.

6. (VUNESP/2013) De acordo com Morin, o “ocaso do século XX deixou como herança contracorrentes regeneradoras”. Dentre elas, a contracorrente _________________, que, em relação à invasão
do quantitativo e da uniformização generalizada, se apega à qualidade em todos os campos, a começar pela qualidade de vida.

Assinale a alternativa que, de acordo com esse autor, preenche corretamente a lacuna do texto.
(A) consumista
(B) de emancipação
(C) ecológica
(D) de resistência à vida prosaica
(E) qualitativa

7. (VUNESP/2013) Ao tecer algumas considerações acerca da relação entre indivíduo e sociedade, Morin afirma que o(a)

(A) democracia não pode existir onde há diversidade e antagonismos, já que tem por finalidade o bem comum.
(B) totalitarismo comporta a autolimitação do poder do Estado pela separação dos poderes e a garantia dos
direitos individuais.
(C) democracia é um regime político em que não há controle da máquina do poder pelos controlados, os cidadãos.
(D) totalitarismo possibilita que os indivíduos e a sociedade ajudem-se, desenvolvam-se e regulem-se mutuamente.
(E) democracia é mais do que um regime político, é a regeneração contínua de uma cadeia complexa e retroativa.

GABARITO

1 - E
2 - A
3 - E
4 - E
5 - A
6 - E
7 - E

Simulado: Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola a universidade - Jussara Hoffman

Simulado: Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola a universidade - Jussara Hoffman

1. (VUNESP/2013) Numa concepção mediadora de avaliação, de acordo com Hoffmann, a(s)

(A) subjetividade tanto na elaboração quanto na correção de tarefas avaliativas constitui um problema que tem de ser solucionado urgentemente.
(B) tarefas avaliativas cumprem seu papel quando os erros do aluno e as dúvidas do professor são eliminados definitivamente da sala de aula.
(C) avaliação na escola, em função de seu caráter seletivo e constatativo, precisa ser aplicada em um momento terminal.
(D) tarefas avaliativas deveriam ter o caráter problematizador e dialógico, proporcionando momentos de troca de ideias.
(E) atividade avaliativa, quando bem elaborada, permite ao professor atribuir pontos às tarefas realizadas pelos alunos, a partir do número de acertos.

2. (VUNESP/2013) Na perspectiva da avaliação mediadora, de acordo com Hoffmann, avaliar é, dentre outras coisas,

(A) corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas, a fim de garantir a evolução contínua dele.
(B) analisar teoricamente as manifestações dos alunos em situações de aprendizagem, para acompanhar suas hipóteses acerca de determinados assuntos.
(C) aplicar verificações periódicas para deliberar sobre a aprovação ou reprovação do aluno em cada série ou nível de ensino.
(D) verificar as tarefas feitas no caderno pelo aluno, a fim de se atribuir uma nota em cada momento ou etapa do processo de ensino-­aprendizagem.
(E) diagnosticar, em momentos pontuais e determinados, o nível de desempenho em relação aos conteúdos transmitidos pelo professor.

GABARITO

1 - D
2 - B


Simulado: LDB 9394/96 Lei das Diretrizes e Bases da Educação

Simulado LDB 9.394/96

Clique aqui para ler a LDBEN 9.394/96

1. (VUNESP/2013) Uma das atribuições do Diretor Escolar, previstas no edital do presente Concurso Público, é “Gerenciar a Unidade Escolar em acordo com os princípios e diretrizes para a Educação, [...].” Dentre as diversas diretrizes, pode-se citar a Lei Federal n.º 9.394, de 20.12.96, que estabelece como incumbências dos estabelecimentos de ensino:

I. coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação; 
II. elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
III. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
IV. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas.

São verdadeiras apenas as informações contidas em
(A) I e II. 
(B) I, II e III. 
(C) II e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) III e IV.

2. (VUNESP/2013) Ainda, segundo a LDB, Lei n.º 9.394/96, a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores,

(A) devendo organizar-se exclusivamente em séries anuais com base na idade. 
(B) podendo organizar-se por forma diversa, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 
(C) sendo organizada com uma carga horária mínima anual de seiscentas horas. 
(D) devendo ter um calendário escolar com no mínimo cento e oitenta dias de efetivo trabalho escolar. 
(E) podendo adequar seu calendário escolar às peculiaridades locais, inclusive reduzindo o número de horas letivas previstas nessa Lei.

3. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira, determinam que o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação

I. constitui-se em uma nova área a ser incluída no currículo escolar, exigindo um professor específico para desenvolvê-la; 
II. exige um professor especificamente habilitado para assumi-lo no ensino fundamental; 
III. refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil; 
IV. será desenvolvido por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores.

São verdadeiras apenas as firmações contidas em
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV

4. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais foram fixadas pelo Conselho Nacional de Educação em atendimento ao que está prescrito na LDB como sendo incumbência da União “estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum”. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais

(A) são normas obrigatórias que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 
(B) são referenciais curriculares elaborados pela União para garantir a qualidade da educação básica. 
(C) abrangem as orientações práticas de organização de conteúdos e formas de abordagem das matérias com os alunos. 
(D) correspondem à grade curricular a ser seguida pelas escolas públicas e particulares com a definição da base nacional comum. 
(E) definem a proposta pedagógica das escolas no que se refere ao reconhecimento da identidade pessoal de alunos da unidade escolar.

5. (VUNESP/2013) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, na Educação Básica, se aplicam às escolas para a organização da educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as suas etapas e modalidades. Essas diretrizes definem a educação especial como

(A) um nível da educação escolar brasileira. 
(B) uma etapa da educação básica. 
(C) um desdobramento do ensino fundamental. 
(D) uma forma de tratar as crianças com necessidades especiais. 
(E) uma modalidade da educação escolar.

6. (VUNESP/2013) A LDB estabelece que a educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e que o ensino público deve ser ministrado com base na gestão democrática. Assim, a democratização na escola passa, necessariamente,

(A) pelo envolvimento dos pais e responsáveis pelos alunos na realização de festas e comemorações, tendo em vista arrecadar recursos paras as reformas necessárias. 
(B) pela presença dos pais na escola para desenvolver trabalhos e atividades comunitárias.
(C) pela eleição de diretores das unidades escolares pela comunidade escolar que faz a indicação em uma lista tríplice a ser analisada pela Secretaria da Educação. 
(D) pela participação dos segmentos representativos da comunidade escolar na ação de planejar, executar e avaliar o seu projeto político-pedagógico. 
(E) pela implantação da Associação de Pais e Mestres, cuja gestão deverá ser entregue à direção da unidade escolar para garantir a aplicação correta dos recursos.

7. (VUNESP/2013) Um professor, na sua atividade de sala de aula, tem atitudes de apreço à tolerância e estabelece relações entre o conteúdo escolar, o trabalho e as práticas sociais. À luz do que estabelece a LDBEN (Lei n.º 9.394/96), pode-se afirmar que

(A) na sua ação, o docente desenvolve princípios do movimento de Educação para a Paz. 
(B) o professor cumpre o estabelecido nos princípios regimentais das escolas públicas. 
(C) essa ação docente é definida como ética e obrigatória na escola pública. 
(D) a ação do professor é definida como de gestão democrática do ensino público. 
(E) o professor, em suas aulas, observa princípios do ensino estabelecidos na lei.

8. (VUNESP/2013) No Brasil, entende-se que, a partir da LDBEN, a Educação tem uma concepção

(A) restrita, porque embora direito de todos os cidadãos, limita-se a educação escolar àquela que se desenvolve predominantemente por meio das instituições públicas de ensino. 
(B) abrangente, porque inclui processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
(C) restrita, porque não prevê que todas as instituições, públicas e particulares, tenham deveres, limitando as obrigações às ações das instituições organizadas pelo Estado para atender a todos os cidadãos. 
(D) ampla, porque embora sua oferta seja exclusiva do Estado, ela é extensiva a todos os cidadãos, sem discriminação. 
(E) restrita, porque sua finalidade não é destinada à formação para o trabalho.

9. (VUNESP/2013) Ao elaborar e cumprir o seu plano de trabalho, o professor deve

I. atender a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II. zelar pela aprendizagem do aluno;
III. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

Dos itens relacionados, são incumbências dos docentes previstas na LDBEN o contido em

(A) I, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) III, apenas 
(D) I e II, apenas. 
(E) I, II e III.

10. (VUNESP/2013) A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDBEN – art. 22) Quando a LDBEN trata da educação básica, está referindo-se

(A) ao ensino fundamental. 
(B) à educação infantil e ao ensino fundamental. 
(C) ao ensino fundamental e ao ensino médio. 
(D) à educação infantil e aos ensinos fundamental e médio. 
(E) à educação infantil e aos ensinos de níveis fundamental, médio e superior.

11. (VUNESP/2013) O ensino fundamental, com o advento da LDBEN, teve o regime seriado substituído pela organização em ciclos em várias partes do país. Isso ocorre porque a LDBEN (art. 23) apresenta diferentes possibilidades de organização da educação básica. De acordo com a lei, essa mudança deve ser implantada:

(A) sempre que o processo de aprendizagem assim o recomendar. 
(B) porque o processo de avaliação é utilizado como instrumento de exclusão de alunos. 
(C) nos locais em que os índices de retenção afetarem a imagem do país no exterior. 
(D) para cumprir um acordo internacional assinado pelo Brasil. 
(E) para evitar maiores investimentos com a educação no país.

12. (VUNESP/2013) Leia os excertos para responder à questão.

[...exercer ação redistributiva em relação às suas escolas...]
[...baixar normas complementares para o seu sistema de ensino...]
[...autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino...]
[...oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento de ensino...]
A partir da leitura e de conhecimentos sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), artigo 11, pode-se afirmar que as incumbências elencadas cabem

(A) aos Municípios. 
(B) ao Estado. 
(C) à União. 
(D) às Escolas Privadas. 
(E) ao Distrito Federal.

13. (VUNESP/2013) O artigo 14 da LDB estabelece que cada sistema de ensino tem autonomia para a elaboração de normas próprias de gestão democrática. Refletindo sobre as peculiaridades e os princípios que as norteiam, é correto afirmar que

(A) a escola elaborará e executará políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios. 
(B) a participação dos profissionais da educação deve ser assegurada e incentivada na preparação do projeto pedagógico da escola, assim como a das comunidades escolar e local. 
(C) para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior. 
(D) a política nacional de educação, articulada aos diferentes níveis e sistemas, deverá exercer a função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. 
(E) haverá autonomia na criação do seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis.

14. (VUNESP/2013) Em uma reunião na escola para discutir o seu Projeto Pedagógico, percebeu-se a resistência e a falta de envolvimento de alguns professores. Naquele momento, a diretora resolveu retomar com os docentes a importância da participação e da construção coletiva, buscando a melhoria da qualidade de ensino, bem como de suas atribuições legais, entre elas:

I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. 
II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. 
III. Zelar pela aprendizagem, higiene, saúde e educação dos alunos. 
IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento. 
V. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

Com relação às atribuições previstas na LDB, estão corretos apenas os itens
(A) I, II e III. 
(B) I, III e IV. 
(C) I, II, III e IV. 
(D) I, II, IV e V. 
(E) II, III, IV e V.

15. (VUNESP/2013) A Lei Federal n.º 10.639/2003, altera a Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, prevendo que

(A) apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental da rede pública, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. 
(B) o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos indígenas no Brasil, a cultura europeia e sua influência na formação da sociedade nacional. 
(C) as disciplinas de História e Geografia resgatarão a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, justificando o alto índice de discriminação no Brasil. 
(D) os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados em todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. 
(E) o calendário escolar incluirá o dia 20 de abril como “Dia Nacional da Consciência Negra”, comemorando a relação entre as diferentes etnias no Brasil.

16. (VUNESP/2013) Tanto a Constituição quanto a LDB definem que todas as crianças têm direito à educação, sendo o ensino fundamental um direito público subjetivo. Mesmo assim, atualmente é muito comum reclamações sobre o não atendimento a esse dispositivo constitucional. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa correta. 

(A) Quando há problemas de falta de vagas, sobretudo no ensino fundamental, o poder público é responsável, isentando tanto a rede municipal como a estadual. 
(B) O problema de escassez de vagas ocorre em regiões superlotadas e cabe à equipe gestora da escola, articular-se com a Secretaria da Educação para o atendimento da demanda. 
(C) A maioria das escolas são pequenas e não comportam o número de crianças que querem matricular-se nos ensinos fundamental e médio. 
(D) O remanejamento entre escolas é uma alternativa possível para atender a demanda, mas a proximidade da residência do aluno é uma condição obrigatória. 
(E) A luta para que as crianças tenham acesso à escola é legítima e deve ser assumida pelos dirigentes escolares e não pela comunidade, familiares e políticos.

17. (VUNESP/2013) Consta na LDB, artigo 24, que a verificação do rendimento escolar na educação básica, níveis fundamental e médio, observará o seguinte critério:

(A) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período. 
(B) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela e contínua, para todos os alunos, ao longo do período letivo. 
(C) possibilidade de avanço nas séries subsequentes, através de cursos oferecidos paralelamente pelas escolas profissionalizantes. 
(D) aproveitamento de estudos, desde o 1.º ano do ensino fundamental, com exceção dos alunos que se enquadram na condição de alunos especiais. 
(E) possibilidade de aceleração de estudos, através da progressão automática, para alunos com atraso escolar.

18. (VUNESP/2013) A Lei n.º 11.274, de 06.02.2006, altera a redação dos artigos números 29, 30, 32 e 87 da LDB – Lei n.º 9.394, de 20.12.1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dispõe sobre

(A) expectativas de aprendizagem para os alunos do Ciclo I. 
(B) duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. 
(C) educação de jovens e adultos como modalidade da Educação Básica.
(D) sistemas de ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 
(E) diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas

19. (VUNESP/2013) Os conteúdos que compõe o Currículo da educação básica devem ser dinâmicos, porém fundamentados em diretrizes muito bem definidas, conforme consta na LDB:

I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; 
II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; 
III. orientação para o trabalho;
IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

Com relação às diretrizes apontadas, pode-se afirmar que estão corretos os itens
(A) I e II, apenas. 
(B) II e III, apenas. 
(C) I, II e IV, apenas. 
(D) I, III e IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV.

20. (VUNESP/2013) O aluno Walter, adolescente regularmente matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma determinada escola, apresenta quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. Segundo a Lei n.º 9.394/1996, artigo 12, compete ao estabelecimento de ensino notificar esse e os demais casos semelhantes

(A) ao Conselho de Pais e Mestres, aos líderes da comunidade e à Diretoria de Ensino.
(B) à Diretoria de Ensino, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de Educação.
(C) ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do
Ministério Público.
(D) aos pais ou responsáveis, à Diretoria de Ensino e ao respectivo representante do Ministério Público.
(E) ao Supervisor da Unidade Escolar, ao Conselho Tutelar do Município e ao Conselho Estadual de
Educação.

21. (VUNESP/2013) De acordo com a LDB n.º 9.394/96, atualmente em vigor, entende-se por Educação Especial

(A) o atendimento educacional especializado oferecido em turno diverso do ensino regular, a todos os
alunos com deficiência que dele necessitarem, nas escolas especiais ou regulares.
(B) o nível de ensino em que se encaixam os portadores de necessidades educacionais especiais, após avaliação psicopedagógica, no seu respectivo contraturno, nas escolas regulares.
(C) a modalidade de ensino oferecida no contraturno a todas as crianças com deficiências físicas, mentais
e sensoriais, em instituições especializadas, com professores capacitados.
(D) a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(E) o conjunto de adaptações curriculares constantes do Projeto Político-Pedagógico das escolas que recebem alunos de inclusão, com qualquer deficiência em suas classes regulares.

22. (VUNESP/2013) De acordo como o parágrafo 2.º do art. 58 da LDB n.º 9.394/96, o atendimento educacional será feito

(A) nas escolas especializadas, criadas com essa exclusiva finalidade, enquanto a demanda não for totalmente atendida.
(B) em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
(C) nos postos de saúde para o diagnóstico e nas classes especiais ou comuns da rede pública ou particular
de ensino.
(D) onde for necessário, independentemente das características específicas da clientela escolar brasileira,
em qualquer tipo de escola, pública ou privada.
(E) nas escolas rurais, creches e clínicas especializadas até que seja possível a inclusão dos portadores de
qualquer tipo de deficiência no sistema regular de ensino.

23. (VUNESP/2013) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96, art. 3.º, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, dentre outros:

(A) distinção de classes sociais e respeito à pluralidade de opiniões.
(B) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
(C) autonomia de gestão e economia de recursos financeiros.
(D) direito à diversidade.
(E) reconsideração dos critérios de avaliação e promoção.

24. (VUNESP/2013) Após um longo período de acompanhamento, ficou comprovado que Ruy, aluno do 9.º ano, em função de suas deficiências, não pode atingir o nível exigido para concluir o ensino fundamental. Diante dessa situação, de acordo com a Lei n.º 9.394/1996, artigo 59, o sistema de ensino deve garantir a ele

(A) aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar.
(B) terminalidade específica de estudos.
(C) aulas de recuperação paralela.
(D) professor auxiliar para recuperação intensiva.
(E) transferência para uma escola especializada.
GABARITO

01 - D
02 - B
03 - E
04 - A
05 - E
06 - D
07 - E
08 - B
09 - E
10 - D
11 - A
12 - A
13 - B
14 - D
15 - D
16 - B
17 - A
18 - B
19 - E
20 - C
21 - D
22 - B
23 - B
24 - B

Simulado: Ética e competência - Terezinha Azeredo Rios

Simulado: Ética e competência. Terezinha Azerêdo Rios

1. (VUNESP/2013) De acordo com Rios, é correto afirmar que

(A) a contradição é inerente à escola, pois, ao mesmo tempo, ela mantém e transforma a sociedade.
(B) as diversas instituições sociais não têm como objetivo primordial a preservação e a transmissão da cultura.
(C) o processo de educar não pode ser definido como processo de transmissão de cultura, não é essa a função da escola.
(D) a educação é atribuição única e exclusiva da escola, não estando presente em todas as instituições sociais.
(E) a escola enquanto instituição tem sido, na sociedade capitalista, o espaço de inserção dos sujeitos nos valores da classe dominada.

2. (VUNESP/2013) Rios defende o ponto de vista de que a escola

(A) tem sido eficiente e eficaz, pois, atualmente, tem estado a serviço da classe oprimida, veiculando a ideologia dessa classe.
(B) é a alavanca da mudança social, porque, por estar fora da dinâmica social, ela pode mudar a estrutura da sociedade.
(C) é o espaço de transmissão sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, fonte de apropriação da herança social.
(D) falha em sua função social porque tem apenas reproduzido os valores da sociedade capitalista no âmbito escolar.
(E) possui autonomia absoluta, por isso não pode funcionar como “aparelho” privilegiado para a inculcação ideológica.

3. (VUNESP/2013) Rios, referindo­-se ao trabalho de boa qualidade e competente a ser feito pela docência, afirma que a dimensão __________________ diz respeito à orientação da ação, fundada nos
princípios do respeito, da solidariedade e da justiça, na direção da realização de um bem coletivo.
Assinale a alternativa que, de acordo com a autora, preenche corretamente a lacuna do texto.

(A) ética
(B) política
(C) antropológica
(D) técnica
(E) estética

GABARITO

1 - A
2 - C
3 - A

Simulado: Paulo Freire

Simulado: Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente - Paulo Freire (2008)

01. (VUNESP/2013)  Para Paulo Freire, o educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Diante disso,
uma das tarefas primordiais do professor é

(A) trabalhar a consciência dos educandos para a importância e o reconhecimento dos saberes clássicos visando à ascensão social.
(B)  organizar o seu tempo didático para que os educandos tenham acesso a maior gama possível de conhecimentos de mundo.
(C) organizar atividades em que os alunos precisam explicitar aos colegas as estratégias que eles usaram para encontrar as respostas de um determinado problema.
(D) trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis.
(E)  criar situações didáticas de compreensão e ação sobre o objeto ou conteúdo referente ao tratamento da informação.

GABARITO

01 – D

Simulado: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8069/90

Simulado: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/90


1. De acordo com o ECA, considera-se

(A) criança – pessoa até dez anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre dez e dezessete anos de idade.
(B) criança – pessoa até doze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre doze e dezoito anos de idade.
(C) criança – pessoa até treze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa a partir de treze anos até dezesseis anos completos.
(D) criança – pessoa até quatorze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa que tem entre quatorze e dezoito anos completos.
(E) criança – pessoa até quatorze anos de idade completos; adolescente – pessoa entre quatorze e dezoito anos completos.

2. O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos municípios, é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de

(A) promover o desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente.
(B) julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança e ao adolescente.
(C) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
(D) decidir sobre a guarda e adoção de crianças abandonadas.
(E) dar prioridade de atendimento às crianças de zero a seis anos de idade.

3. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Em relação ao direito assegurado, conforme art. 53 da Lei n.º 8.069, leia as afirmações e assinale V (verdadeiro) e F (falso).

( ) Ser respeitado pelos seus educadores.
( ) Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias superiores.
( ) Organizar e participar de entidades estudantis.
( ) Participar da definição e elaboração da proposta curricular do município.
( ) Ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

A sequência correta é
(A) F, V, V, F e F.
(B) V, V, V, V e F.
(C) F, V, F, V e F.
(D) V, V, V, F e V.
(E) V, F, F, F e V.

4. Segundo os artigos 15 e 16 do ECA, a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais conforme previsto na Constituição e nas leis.
Entende-se como direito à liberdade os seguintes aspectos:

I. ter direito de opinar e de se expressar;
II. brincar, praticar esportes e divertir-se;
III. participar da vida política, na forma da lei;
IV. buscar refúgio, auxílio e orientação.

Está correto o contido em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV

5. O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a política de proteção integral à criança e ao adolescente, a saber,

I. nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão;
II. é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária;
III. a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana;
IV. a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento após os vinte e um anos de idade.

Segundo o ECA, está correto o contido em
(A) I, II, III e IV.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, II e IV, apenas.

6. De acordo com o art. 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao identificar marcas de agressão e suspeitar de maus tratos em um aluno da escola, o inspetor de alunos deve

(A) encaminhar o aluno para atendimento médico e terapêutico.
(B) proporcionar condições de atendimento aos pais e aluno na escola.
(C) informar seu superior, que encaminhará o caso ao Conselho Tutelar.
(D) garantir proteção policial ao aluno, punindo os responsáveis pela violência.
(E) impedir o aluno de assistir às aulas, até que o problema seja resolvido.

7. Segundo o art. 53 do ECA, é assegurado à criança e ao adolescente

I. o acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;
II. o direito de organização e participação em entidades estudantis;
III. a igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
IV. ter educador com excesso de faltas injustificadas.

Está correto, apenas, o contido em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.

8. Durante o intervalo, os alunos de uma determinada escola apresentam dificuldades de organização; alguns comem várias vezes, outros, não se alimentam e, quando decidem comer, já terminou o tempo do intervalo. Considerando-se essa situação e o art. 3.º da Lei n.º 8.069, a intervenção do inspetor de alunos deverá ser:

(A) solicitar junto ao diretor da escola um período maior de intervalo, já que o atual não atende as necessidades dos alunos.
(B) convocar os pais dos alunos e tentar resolver com eles o problema.
(C) organizar uma fila, garantindo assim condições para os que desejam se alimentar no tempo certo.
(D) ignorar o problema, pois servir merenda não é função do inspetor de alunos.
(E) retirar da escola os alunos que causam transtornos.

9. Neste ano, uma candidata a membro do Conselho Tutelar de determinado município apresentou em seu currículo os comprovantes dos seguintes dados:

1 – nascida no ano de 1992.
2 – formada em pedagogia.
3 – residente no município vizinho, a apenas 15 quilômetros de distância.
4 – comprovada idoneidade moral.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, essa candidatura não pode ser formalizada em virtude
(A) do item 2, apenas.
(B) dos itens 1 e 3, apenas.
(C) do item 1, apenas.
(D) do item 3, apenas.
(E) dos itens 2 e 4, apenas.

10. Durante uma aula vaga, alguns alunos iniciaram uma brincadeira de pichação nos muros e paredes da escola. Verificando a confusão, o inspetor de alunos colocou os envolvidos na brincadeira de castigo, impedindo-os de voltarem a assistir às aulas. Segundo o art.18 do ECA, essa atitude do inspetor está

(A) incorreta, porque deixou de zelar pela dignidade desses alunos.
(B) incorreta, porque os adolescentes deveriam ser encaminhados para a autoridade policial.
(C) correta, porque o inspetor deverá tomar as medidas necessárias para manter a ordem.
(D) incorreta, pois esses problemas disciplinares devem ser resolvidos pelo Supervisor de Ensino.
(E) correta, pois só se sentindo constrangidos os adolescentes respeitarão o espaço público.

11. Ao organizar a apresentação de final de ano da escola, alguns professores solicitaram ajuda do inspetor de alunos, durante as aulas livres, para os ensaios. Uma das alunas não participava de nenhum ensaio, pois, segundo ela, sua religião não permitia dançar. Essa aluna tem seu direito resguardado, de acordo com o art 16. do ECA, no que diz respeito à

(A) preservação da imagem, da identidade e da autonomia.
(B) liberdade à crença e ao culto religioso.
(C) igualdade de oportunidades no desenvolvimento de sua educação.
(D) ser respeitada em suas aptidões.
(E) preservação dos vínculos familiares.

12. Leia o texto para responder à questão O Conselho de Escola aprovou, com voto contrário dos alunos e desconsiderando as normas estabelecidas no ECA, a seguinte regra “Será impedida a entrada, na escola, dos alunos que não estiverem devidamente uniformizados.”
De acordo com a decisão do Conselho de Escola,

(A) o aluno poderá entrar na escola sem uniforme uma vez que a Lei lhe assegura esse direito.
(B) o aluno deverá ser encaminhado à direção da escola para autorização em caráter excepcional.
(C) o inspetor de alunos deve impedir a entrada de alunos sem uniforme.
(D) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme se for em dia de prova.
(E) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme com a presença dos pais.

13. Ao observar que havia muitas crianças e adolescentes, em idade escolar, perambulando pelas ruas do bairro onde se localiza a escola em que trabalha, o inspetor de alunos, Jeferson, preocupado com a situação levou o problema para a equipe gestora, que resolveu analisar a possibilidade de abrir novas vagas para matrícula desses alunos. Com essa medida, Jeferson auxiliou os pais desses alunos a cumprirem o que estabelece o ECA, no art. 55, que trata da

(A) obrigação de matricularem os filhos na rede regular de ensino.
(B) participação da comunidade na vida escolar da criança e do adolescente.
(C) preservação dos vínculos familiares.
(D) necessidade de saúde, educação e alimentação das crianças e adolescentes.
(E) responsabilidade de proteger seus filhos de possíveis aliciadores.

14. Numa determinada escola, o diretor recebeu denúncias de que um inspetor de alunos da escola colocava apelidos nos alunos, ressaltando negativamente algum aspecto físico, modo de andar ou de falar, depreciando os alunos e colocando-os numa situação desagradável e vulnerável perante os seus colegas. O diretor alertou o inspetor reportando-se ao ECA (art. 17), afirmando que isso não poderia mais acontecer, pois com sua atitude, segundo o ECA, ele estava

(A) violando o direito de respeito à imagem das crianças e dos adolescentes.
(B) igualando-se aos adolescentes e eximindo-se de ser um profissional responsável por eles.
(C) ridicularizando alguns alunos, para ganhar a simpatia de outros.
(D) reforçando aspectos negativos e tentando corrigir atitudes inadequadas.
(E) tentando aproximar-se dos alunos para ganhar a simpatia dos seus pais.

15. Um pai requereu à coordenação da escola que determinado livro didático e material escolar fossem adotados para a classe do seu filho. A escola negou o pedido e a coordenadora informou que a escolha do material escolar e do livro didático é de responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta pedagógica da escola.
Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.o 8.069/90), pode-se afirmar que

(A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois este tem amparo na legislação para escolher o material escolar e o livro didático que deverá ser adotado pela escola.
(B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, pois o direito do pai de escolher o livro didático não se estende à escolha do material escolar a ser utilizado na sala de aula.
(C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente não atribui aos pais o direito de escolher o livro didático e o material escolar a ser adotado pela escola.
(D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser utilizado pelo professor, desde que o façam antes do início do ano letivo. A escola deveria dar essa informação.
(E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro didático e do material escolar, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e cabe à escola atendê-los, quando manifestam interesse.

16. Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos é vítima de maus tratos na família, o professor do 2.º ano do ensino fundamental informou ao diretor da escola que imediatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências cabíveis.
À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, a iniciativa da escola está, nesse caso,

(A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
(B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o Conselho Tutelar.
(C) errada, pois o professor deveria ter comunicado diretamente o Promotor da Criança e do Adolescente.
(D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo seus alunos.
(E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente não prevê essa situação.

17. O Diretor Escolar de uma escola da Rede Municipal de São Bernardo do Campo recebe a informação de uma professora que um de seus alunos apresenta sinais visíveis pelo corpo que podem indicar agressão doméstica. Após uma verificação cuidadosa, tal suspeita é confirmada: a criança é espancada regularmente pelo pai, um alcoólatra.
Assim, esse Diretor, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal n.º 8.069, de 13.07.70, deverá

(A) comunicar o fato ao Conselho Tutelar do Município.
(B) fazer um boletim de ocorrência a ser encaminhado à Secretaria da Educação.
(C) solicitar à professora que mantenha o fato sob maior discrição possível, para não expor a criança.
(D) deixar que a mãe faça a denúncia no momento que achar mais adequado.
(E) procurar pelo pai da criança para informá-lo de que se o fato se repetir ele será denunciado.

18. Sancionado em 13 de julho de 1990, portanto há 20 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é a regulamentação do artigo 227 da Constituição, que estabelece como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Assim, para os efeitos do ECA, considera-se criança a pessoa

(A) até treze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre treze e vinte anos de idade.
(B) que está matriculada na educação infantil e adolescente aquela que está no ensino fundamental ou médio.
(C) que se encontra matriculada até ao quinto ano do ensino fundamental e adolescente, a partir do sexto ano.
(D) incapaz de tomar suas próprias decisões, e adolescente aquela com idade superior a quinze anos.
(E) até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

19. Leia o fragmento de uma notícia publicada em um jornal de São Paulo.

“TIO” ACOLHE CRIANÇA APREENDIDA
SEIS VEZES NA CRACOLÂNDIA EM SP
Aos recém-completados 12 anos, idade em que já poderia estar no sétimo ano do ensino fundamental, o menino não sabe ler nem escrever.
Nesta semana, foi apreendido pela sexta vez pela polícia por vender drogas, apontado como o mais jovem traficante da cracolândia, reduto de usuários de crack na região central de São Paulo.
Segundo a polícia, a criança era peça essencial na cadeia de produção e distribuição de crack no centro.
[...]
A juíza Vanessa Vaitekunas Zapater, que determinou a liberação do menino, diz que nem ele nem o irmão tinham passagem pela Vara da Infância e Juventude e mandou que os dois fossem entregues ao Conselho Tutelar.
(Folha.com, 21.08.2010. Adaptado)

Dentre as medidas de proteção previstas no ECA, o Conselho Tutelar poderá, dentre outras,

I. encaminhar aos responsáveis, mediante termo de responsabilidade.
II. oferecer orientação, apoio e acompanhamento temporários.
III. incluir em programa comunitário ou oficial de auxílio às crianças.
IV. internar em estabelecimento educacional.

São verdadeiras apenas as afirmações contidas em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, II e III.
(D) II e III.
(E) III e IV.

20. Ao requerer do poder público a efetivação do direito à saúde e à profissionalização do seu filho de 19 anos, fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente, a mãe foi informada de que, para efeito dessa lei, adolescente é a pessoa que tem

(A) entre onze anos incompletos e dezessete anos e onze meses.
(B) de doze a dezessete anos e onze meses de idade.
(C) entre doze e dezoito anos de idade.
(D) de onze anos completos a dezessete anos e onze meses.
(E) entre quatorze e dezoito anos completos.

21. A professora de educação infantil de escola pública colocou uma criança de quatro anos de castigo, com os braços abertos, na frente da classe. O pai fez Boletim de Ocorrência e a denunciou ao Ministério Público.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a atitude da professora pode ser enquadrada como

(A) compatível com as normas previstas para a educação escolar, portanto, isenta de qualquer culpa.
(B) medida punitiva prevista em lei e fundada em princípio educacional, que deve ser julgada à luz dos fatos que a provocaram.
(C) medida educativa prevista para casos de indisciplina e de desobediência, especificamente quando ocorre com professores, em sala de aula.
(D) infringência à lei, que prega o dever de todos velarem pela dignidade da criança, pondo-a a salvo de qualquer tratamento vexatório.
(E) compatível com as várias medidas estabelecidas em lei, para garantir que a criança seja educada.

22. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), institui no seu artigo 4.º, que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Para tanto, a garantia de prioridade compreende:

I. primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II. precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
III. preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
IV. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude;
V. proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais que assegurem o desenvolvimento físico.

Está correto o contido em
(A) I, II e III, apenas.
(B) I, III e IV, apenas.
(C) I, II, III e IV, apenas.
(D) II, III, IV e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.

23. Nos dias atuais é polêmica a participação de crianças em determinados eventos e, na escola, todo cuidado é pouco, pois ocorrem muitas atividades extra-escolares que expõem os alunos e acabam infringindo o contido no ECA. Mediante a situação exposta, leia os trechos dos artigos 75 e 76, que tratam da Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos e assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando _____________.
As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, ______________ para o público infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.

(A) apresentarem documentação … cenas liberadas pela censura
(B) acompanhadas dos pais ou responsável … no horário recomendado
(C) atingirem a maioridade … nas escolas
(D) devidamente identificadas … no horário liberado
(E) munidas da certidão de nascimento … espetáculos autorizados

24. O artigo 53 do ECA, ao destacar “o direito de ser respeitado por seus educadores” revela o

(A) dever do aluno em respeitar o educador.
(B) direito do aluno à qualidade da escola.
(C) direito do aluno à educação.
(D) dever do aluno em aprender a respeitar.
(E) direito do professor em ser respeitado.


25. (VUNESP/2013) Consoante o art. 56 da Lei n.º 8.069, de 13 de Julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar um dos seguintes casos apresentados a seguir:

(A) maus-tratos causados pelos alunos aos professores.
(B) reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.
(C) ausência ou irregularidade de transporte escolar, prejudicando a frequência dos alunos às aulas.
(D) elevados níveis de queixas dos professores pelo mal comportamento dos alunos.
(E) consumo de entorpecentes pelos pais ou familiares dos seus alunos.

26. (VUNESP/2013) Ao tratar do Direito à Convivência Familiar e Comunitária, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069, de 13.07.90) dispõe que

(A) o poder familiar será exercido, preferencialmente, pela mãe, podendo ser compartilhado com o pai na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer um deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
(B)  aos pais ou ascendentes diretos (avós, tios) incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse da sociedade, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
(C) a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.
(D) existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da perda ou a suspensão do poder familiar, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em programas de proteção à testemunha.
(E) a perda e a suspensão do poder familiar serão decreta-das pela autoridade policial, em procedimento contraditório, nos casos previstos no Código Penal.

GABARITO

1 - B
2 - C
3 - D
4 - E
5 - D
6 - C
7 - E
8 - C
9 - B
10 - A
11 - B
12 - A
13 - A
14 - A
15 - C
16 – D
17 - A
18 - E
19 – C
20 - C
21 – D
22 – C
23 - B
24 - C
25 - B
26 - C

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