Simulado: Paulo Freire

Simulado: Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente - Paulo Freire (2008)

01. (VUNESP/2013)  Para Paulo Freire, o educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Diante disso,
uma das tarefas primordiais do professor é

(A) trabalhar a consciência dos educandos para a importância e o reconhecimento dos saberes clássicos visando à ascensão social.
(B)  organizar o seu tempo didático para que os educandos tenham acesso a maior gama possível de conhecimentos de mundo.
(C) organizar atividades em que os alunos precisam explicitar aos colegas as estratégias que eles usaram para encontrar as respostas de um determinado problema.
(D) trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se aproximar dos objetos cognoscíveis.
(E)  criar situações didáticas de compreensão e ação sobre o objeto ou conteúdo referente ao tratamento da informação.

GABARITO

01 – D

Simulado: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8069/90

Simulado: ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/90


1. De acordo com o ECA, considera-se

(A) criança – pessoa até dez anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre dez e dezessete anos de idade.
(B) criança – pessoa até doze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre doze e dezoito anos de idade.
(C) criança – pessoa até treze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa a partir de treze anos até dezesseis anos completos.
(D) criança – pessoa até quatorze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa que tem entre quatorze e dezoito anos completos.
(E) criança – pessoa até quatorze anos de idade completos; adolescente – pessoa entre quatorze e dezoito anos completos.

2. O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos municípios, é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de

(A) promover o desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente.
(B) julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança e ao adolescente.
(C) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
(D) decidir sobre a guarda e adoção de crianças abandonadas.
(E) dar prioridade de atendimento às crianças de zero a seis anos de idade.

3. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Em relação ao direito assegurado, conforme art. 53 da Lei n.º 8.069, leia as afirmações e assinale V (verdadeiro) e F (falso).

( ) Ser respeitado pelos seus educadores.
( ) Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias superiores.
( ) Organizar e participar de entidades estudantis.
( ) Participar da definição e elaboração da proposta curricular do município.
( ) Ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

A sequência correta é
(A) F, V, V, F e F.
(B) V, V, V, V e F.
(C) F, V, F, V e F.
(D) V, V, V, F e V.
(E) V, F, F, F e V.

4. Segundo os artigos 15 e 16 do ECA, a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais conforme previsto na Constituição e nas leis.
Entende-se como direito à liberdade os seguintes aspectos:

I. ter direito de opinar e de se expressar;
II. brincar, praticar esportes e divertir-se;
III. participar da vida política, na forma da lei;
IV. buscar refúgio, auxílio e orientação.

Está correto o contido em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV

5. O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a política de proteção integral à criança e ao adolescente, a saber,

I. nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão;
II. é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária;
III. a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana;
IV. a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento após os vinte e um anos de idade.

Segundo o ECA, está correto o contido em
(A) I, II, III e IV.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, II e IV, apenas.

6. De acordo com o art. 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao identificar marcas de agressão e suspeitar de maus tratos em um aluno da escola, o inspetor de alunos deve

(A) encaminhar o aluno para atendimento médico e terapêutico.
(B) proporcionar condições de atendimento aos pais e aluno na escola.
(C) informar seu superior, que encaminhará o caso ao Conselho Tutelar.
(D) garantir proteção policial ao aluno, punindo os responsáveis pela violência.
(E) impedir o aluno de assistir às aulas, até que o problema seja resolvido.

7. Segundo o art. 53 do ECA, é assegurado à criança e ao adolescente

I. o acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;
II. o direito de organização e participação em entidades estudantis;
III. a igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
IV. ter educador com excesso de faltas injustificadas.

Está correto, apenas, o contido em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.

8. Durante o intervalo, os alunos de uma determinada escola apresentam dificuldades de organização; alguns comem várias vezes, outros, não se alimentam e, quando decidem comer, já terminou o tempo do intervalo. Considerando-se essa situação e o art. 3.º da Lei n.º 8.069, a intervenção do inspetor de alunos deverá ser:

(A) solicitar junto ao diretor da escola um período maior de intervalo, já que o atual não atende as necessidades dos alunos.
(B) convocar os pais dos alunos e tentar resolver com eles o problema.
(C) organizar uma fila, garantindo assim condições para os que desejam se alimentar no tempo certo.
(D) ignorar o problema, pois servir merenda não é função do inspetor de alunos.
(E) retirar da escola os alunos que causam transtornos.

9. Neste ano, uma candidata a membro do Conselho Tutelar de determinado município apresentou em seu currículo os comprovantes dos seguintes dados:

1 – nascida no ano de 1992.
2 – formada em pedagogia.
3 – residente no município vizinho, a apenas 15 quilômetros de distância.
4 – comprovada idoneidade moral.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, essa candidatura não pode ser formalizada em virtude
(A) do item 2, apenas.
(B) dos itens 1 e 3, apenas.
(C) do item 1, apenas.
(D) do item 3, apenas.
(E) dos itens 2 e 4, apenas.

10. Durante uma aula vaga, alguns alunos iniciaram uma brincadeira de pichação nos muros e paredes da escola. Verificando a confusão, o inspetor de alunos colocou os envolvidos na brincadeira de castigo, impedindo-os de voltarem a assistir às aulas. Segundo o art.18 do ECA, essa atitude do inspetor está

(A) incorreta, porque deixou de zelar pela dignidade desses alunos.
(B) incorreta, porque os adolescentes deveriam ser encaminhados para a autoridade policial.
(C) correta, porque o inspetor deverá tomar as medidas necessárias para manter a ordem.
(D) incorreta, pois esses problemas disciplinares devem ser resolvidos pelo Supervisor de Ensino.
(E) correta, pois só se sentindo constrangidos os adolescentes respeitarão o espaço público.

11. Ao organizar a apresentação de final de ano da escola, alguns professores solicitaram ajuda do inspetor de alunos, durante as aulas livres, para os ensaios. Uma das alunas não participava de nenhum ensaio, pois, segundo ela, sua religião não permitia dançar. Essa aluna tem seu direito resguardado, de acordo com o art 16. do ECA, no que diz respeito à

(A) preservação da imagem, da identidade e da autonomia.
(B) liberdade à crença e ao culto religioso.
(C) igualdade de oportunidades no desenvolvimento de sua educação.
(D) ser respeitada em suas aptidões.
(E) preservação dos vínculos familiares.

12. Leia o texto para responder à questão O Conselho de Escola aprovou, com voto contrário dos alunos e desconsiderando as normas estabelecidas no ECA, a seguinte regra “Será impedida a entrada, na escola, dos alunos que não estiverem devidamente uniformizados.”
De acordo com a decisão do Conselho de Escola,

(A) o aluno poderá entrar na escola sem uniforme uma vez que a Lei lhe assegura esse direito.
(B) o aluno deverá ser encaminhado à direção da escola para autorização em caráter excepcional.
(C) o inspetor de alunos deve impedir a entrada de alunos sem uniforme.
(D) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme se for em dia de prova.
(E) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme com a presença dos pais.

13. Ao observar que havia muitas crianças e adolescentes, em idade escolar, perambulando pelas ruas do bairro onde se localiza a escola em que trabalha, o inspetor de alunos, Jeferson, preocupado com a situação levou o problema para a equipe gestora, que resolveu analisar a possibilidade de abrir novas vagas para matrícula desses alunos. Com essa medida, Jeferson auxiliou os pais desses alunos a cumprirem o que estabelece o ECA, no art. 55, que trata da

(A) obrigação de matricularem os filhos na rede regular de ensino.
(B) participação da comunidade na vida escolar da criança e do adolescente.
(C) preservação dos vínculos familiares.
(D) necessidade de saúde, educação e alimentação das crianças e adolescentes.
(E) responsabilidade de proteger seus filhos de possíveis aliciadores.

14. Numa determinada escola, o diretor recebeu denúncias de que um inspetor de alunos da escola colocava apelidos nos alunos, ressaltando negativamente algum aspecto físico, modo de andar ou de falar, depreciando os alunos e colocando-os numa situação desagradável e vulnerável perante os seus colegas. O diretor alertou o inspetor reportando-se ao ECA (art. 17), afirmando que isso não poderia mais acontecer, pois com sua atitude, segundo o ECA, ele estava

(A) violando o direito de respeito à imagem das crianças e dos adolescentes.
(B) igualando-se aos adolescentes e eximindo-se de ser um profissional responsável por eles.
(C) ridicularizando alguns alunos, para ganhar a simpatia de outros.
(D) reforçando aspectos negativos e tentando corrigir atitudes inadequadas.
(E) tentando aproximar-se dos alunos para ganhar a simpatia dos seus pais.

15. Um pai requereu à coordenação da escola que determinado livro didático e material escolar fossem adotados para a classe do seu filho. A escola negou o pedido e a coordenadora informou que a escolha do material escolar e do livro didático é de responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta pedagógica da escola.
Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.o 8.069/90), pode-se afirmar que

(A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois este tem amparo na legislação para escolher o material escolar e o livro didático que deverá ser adotado pela escola.
(B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, pois o direito do pai de escolher o livro didático não se estende à escolha do material escolar a ser utilizado na sala de aula.
(C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente não atribui aos pais o direito de escolher o livro didático e o material escolar a ser adotado pela escola.
(D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser utilizado pelo professor, desde que o façam antes do início do ano letivo. A escola deveria dar essa informação.
(E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro didático e do material escolar, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e cabe à escola atendê-los, quando manifestam interesse.

16. Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos é vítima de maus tratos na família, o professor do 2.º ano do ensino fundamental informou ao diretor da escola que imediatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências cabíveis.
À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, a iniciativa da escola está, nesse caso,

(A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
(B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o Conselho Tutelar.
(C) errada, pois o professor deveria ter comunicado diretamente o Promotor da Criança e do Adolescente.
(D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo seus alunos.
(E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente não prevê essa situação.

17. O Diretor Escolar de uma escola da Rede Municipal de São Bernardo do Campo recebe a informação de uma professora que um de seus alunos apresenta sinais visíveis pelo corpo que podem indicar agressão doméstica. Após uma verificação cuidadosa, tal suspeita é confirmada: a criança é espancada regularmente pelo pai, um alcoólatra.
Assim, esse Diretor, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal n.º 8.069, de 13.07.70, deverá

(A) comunicar o fato ao Conselho Tutelar do Município.
(B) fazer um boletim de ocorrência a ser encaminhado à Secretaria da Educação.
(C) solicitar à professora que mantenha o fato sob maior discrição possível, para não expor a criança.
(D) deixar que a mãe faça a denúncia no momento que achar mais adequado.
(E) procurar pelo pai da criança para informá-lo de que se o fato se repetir ele será denunciado.

18. Sancionado em 13 de julho de 1990, portanto há 20 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é a regulamentação do artigo 227 da Constituição, que estabelece como dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Assim, para os efeitos do ECA, considera-se criança a pessoa

(A) até treze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre treze e vinte anos de idade.
(B) que está matriculada na educação infantil e adolescente aquela que está no ensino fundamental ou médio.
(C) que se encontra matriculada até ao quinto ano do ensino fundamental e adolescente, a partir do sexto ano.
(D) incapaz de tomar suas próprias decisões, e adolescente aquela com idade superior a quinze anos.
(E) até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

19. Leia o fragmento de uma notícia publicada em um jornal de São Paulo.

“TIO” ACOLHE CRIANÇA APREENDIDA
SEIS VEZES NA CRACOLÂNDIA EM SP
Aos recém-completados 12 anos, idade em que já poderia estar no sétimo ano do ensino fundamental, o menino não sabe ler nem escrever.
Nesta semana, foi apreendido pela sexta vez pela polícia por vender drogas, apontado como o mais jovem traficante da cracolândia, reduto de usuários de crack na região central de São Paulo.
Segundo a polícia, a criança era peça essencial na cadeia de produção e distribuição de crack no centro.
[...]
A juíza Vanessa Vaitekunas Zapater, que determinou a liberação do menino, diz que nem ele nem o irmão tinham passagem pela Vara da Infância e Juventude e mandou que os dois fossem entregues ao Conselho Tutelar.
(Folha.com, 21.08.2010. Adaptado)

Dentre as medidas de proteção previstas no ECA, o Conselho Tutelar poderá, dentre outras,

I. encaminhar aos responsáveis, mediante termo de responsabilidade.
II. oferecer orientação, apoio e acompanhamento temporários.
III. incluir em programa comunitário ou oficial de auxílio às crianças.
IV. internar em estabelecimento educacional.

São verdadeiras apenas as afirmações contidas em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I, II e III.
(D) II e III.
(E) III e IV.

20. Ao requerer do poder público a efetivação do direito à saúde e à profissionalização do seu filho de 19 anos, fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente, a mãe foi informada de que, para efeito dessa lei, adolescente é a pessoa que tem

(A) entre onze anos incompletos e dezessete anos e onze meses.
(B) de doze a dezessete anos e onze meses de idade.
(C) entre doze e dezoito anos de idade.
(D) de onze anos completos a dezessete anos e onze meses.
(E) entre quatorze e dezoito anos completos.

21. A professora de educação infantil de escola pública colocou uma criança de quatro anos de castigo, com os braços abertos, na frente da classe. O pai fez Boletim de Ocorrência e a denunciou ao Ministério Público.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a atitude da professora pode ser enquadrada como

(A) compatível com as normas previstas para a educação escolar, portanto, isenta de qualquer culpa.
(B) medida punitiva prevista em lei e fundada em princípio educacional, que deve ser julgada à luz dos fatos que a provocaram.
(C) medida educativa prevista para casos de indisciplina e de desobediência, especificamente quando ocorre com professores, em sala de aula.
(D) infringência à lei, que prega o dever de todos velarem pela dignidade da criança, pondo-a a salvo de qualquer tratamento vexatório.
(E) compatível com as várias medidas estabelecidas em lei, para garantir que a criança seja educada.

22. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), institui no seu artigo 4.º, que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Para tanto, a garantia de prioridade compreende:

I. primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II. precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
III. preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
IV. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude;
V. proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais que assegurem o desenvolvimento físico.

Está correto o contido em
(A) I, II e III, apenas.
(B) I, III e IV, apenas.
(C) I, II, III e IV, apenas.
(D) II, III, IV e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.

23. Nos dias atuais é polêmica a participação de crianças em determinados eventos e, na escola, todo cuidado é pouco, pois ocorrem muitas atividades extra-escolares que expõem os alunos e acabam infringindo o contido no ECA. Mediante a situação exposta, leia os trechos dos artigos 75 e 76, que tratam da Informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos e assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando _____________.
As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, ______________ para o público infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.

(A) apresentarem documentação … cenas liberadas pela censura
(B) acompanhadas dos pais ou responsável … no horário recomendado
(C) atingirem a maioridade … nas escolas
(D) devidamente identificadas … no horário liberado
(E) munidas da certidão de nascimento … espetáculos autorizados

24. O artigo 53 do ECA, ao destacar “o direito de ser respeitado por seus educadores” revela o

(A) dever do aluno em respeitar o educador.
(B) direito do aluno à qualidade da escola.
(C) direito do aluno à educação.
(D) dever do aluno em aprender a respeitar.
(E) direito do professor em ser respeitado.


25. (VUNESP/2013) Consoante o art. 56 da Lei n.º 8.069, de 13 de Julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar um dos seguintes casos apresentados a seguir:

(A) maus-tratos causados pelos alunos aos professores.
(B) reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.
(C) ausência ou irregularidade de transporte escolar, prejudicando a frequência dos alunos às aulas.
(D) elevados níveis de queixas dos professores pelo mal comportamento dos alunos.
(E) consumo de entorpecentes pelos pais ou familiares dos seus alunos.

26. (VUNESP/2013) Ao tratar do Direito à Convivência Familiar e Comunitária, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069, de 13.07.90) dispõe que

(A) o poder familiar será exercido, preferencialmente, pela mãe, podendo ser compartilhado com o pai na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer um deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.
(B)  aos pais ou ascendentes diretos (avós, tios) incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse da sociedade, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
(C) a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.
(D) existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da perda ou a suspensão do poder familiar, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em programas de proteção à testemunha.
(E) a perda e a suspensão do poder familiar serão decreta-das pela autoridade policial, em procedimento contraditório, nos casos previstos no Código Penal.

GABARITO

1 - B
2 - C
3 - D
4 - E
5 - D
6 - C
7 - E
8 - C
9 - B
10 - A
11 - B
12 - A
13 - A
14 - A
15 - C
16 – D
17 - A
18 - E
19 – C
20 - C
21 – D
22 – C
23 - B
24 - C
25 - B
26 - C

Simulado: Teorias Psicognéticas em discussão - Yves De La Taille

Simulado: Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão - Yves De La Taille, Marta Kohl Oliveira & Heloisa Dantas (1992)

01. (VUNESP/2013) Na psicogenética de Henri Walon, a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento. Ambos se iniciam num período que se estende ao longo do primeiro ano de vida e que o autor denomina de

(A) cognitivo-emocional.
(B) afetivo-compulsivo.
(C) impulsivo-cognitivo.
(D) impulsivo-emocional.
(E) afetivo-cognitivo.

02. (VUNESP/2013) De acordo com Heloysa Dantas in La Taille (1992), a afetividade não é apenas uma das dimensões da pessoa, ela prepondera em uma fase do desenvolvimento. Para Wallon, em qual momento do desenvolvimento humano a afetividade prevalece em relação à razão?

(A) Na fase adulta, quando a pessoa necessita usar a afetividade para tomar decisões sobre seu futuro e
suas relações.
(B) No seu momento inicial, logo que o indivíduo sai da vida puramente orgânica, e que suas ações são
puramente emocionais.
(C) No início da adolescência, quando o sujeito utiliza a afetividade como instrumento para lidar com as
diferenças.
(D) Na etapa em que, já idoso, o indivíduo passa a usar mais afetividade recordando fatos do passado.
(E) Na fase final da infância, quando a criança usa da afetividade para conseguir atenção de pais e
professores.

03. (VUNESP/2013) Segundo La Taille, Oliveira e Dantas (1992):
– para Wallon, “a consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo da sua história”;
– a partir da diferenciação entre afetividade e inteligência, “a história da construção da pessoa será constituída por uma sucessão pendular de momentos dominantemente afetivos ou dominantemente Cognitivos, não paralelos, mas integrados”.
Segundo Fiorin (2006), para Bakhtin, “a subjetividade é constituída pelo conjunto de relações sociais de que participa o sujeito. (...) O princípio geral do agir é que o sujeito age em relação aos outros; o indivíduo se constitui em relação ao outro”.
Graças a estudos, como os mencionados acima, podemos entender o desenvolvimento humano como

(A) resultado, sempre provisório, das relações afetivas que se originam na primeira infância e que tendem a desaparecer com o surgimento do juízo moral.
(B)  maturidade emocional produzida pelo desenvolvimento da inteligência em situações de conflito nas relações interpessoais.
(C)  capacidade de estabelecer relações lógico-formais, desenvolvida pelas relações afetivas na primeira infância e pela escola a partir dos seis, sete anos.
(D) síntese das relações sociais na família, na escola e nos contextos sociais mais amplos do trabalho e da participação política.
(E)  síntese das relações entre cognição e afeto, no contexto das relações dos indivíduos entre si e o seu meio físico, social e cultural.

GABARITO

01 - D
02 - B
03 - E

Simulado : Parâmetros Curriculares Nacionais- Adaptações Curriculares

Simulado: Parâmetros Curriculares Nacionais - Adaptações Curriculares

Clique aqui para baixar "Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares"

1. (VUNESP/2013) Segundo Documento do MEC/SEF 1998, “a análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendências que evitam considerar a educação especial como um subsistema à parte e reforçam o seu caráter interativo na educação geral. Sua ação ________________ permeia todos os níveis – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior, bem como as demais modalidades – educação de jovens e adultos e educação profissional.”

O termo que preenche, corretamente, a lacuna é:

(A) transversal
(B) natural
(C) articulada
(D) proximal
(E) conjunta

2. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares (1998), a concepção de currículo relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. Desse modo, é correto afirmar que

(A) abrange o diagnóstico dos alunos com deficiência e uma programação especial para cada um deles, especificando suas diferenças para frequentar as classes regulares.
(B) inclui, desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação
até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.
(C) pode ser visto como um roteiro obrigatório sobre o que, quando e como ensinar; o que, como e quando
avaliar.
(D) viabiliza a operacionalização do Projeto Político-Pedagógico, obrigando, para os portadores de deficiência, as atividades educativas e as formas de executá-las.
(E) atende aos anseios dos pais quanto à formação profissional dos alunos portadores de necessidades especiais.

3. (VUNESP/2013) Segundo Documento MEC/SEF (1998), as Adaptações Curriculares realizam-se em três níveis:

(A) no nível individual, nas atividades extraclasse, na formação inicial dos professores.
(B) no projeto pedagógico, no currículo desenvolvido na sala de aula e no nível individual.
(C) na formação continuada dos professores, nas atividades artísticas, na atenção aos pais.
(D) no nível geral, no desenho universal, no âmbito da supervisão escolar.
(E) no nível social, na ação familiar, na profissionalização da pessoa com necessidades especiais.

4. (VUNESP/2013) Assinale a alternativa que corresponde às adaptações de acesso ao currículo.

(A) Evitar o uso de sistemas de comunicação alternativos para os alunos impedidos de comunicação oral.
(B) Fornecer prótese para auxiliar a deambulação.
(C) Adotar um padrão de ensino e de aprendizagem específicos para o aluno, na operacionalização dos conteúdos curriculares.
(D) Priorizar atividades complementares específicas para o aluno, individualmente ou em grupo.
(E) Criar condições físicas ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento.

5. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações Curriculares, a escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. Isto requer que

(A) os sistemas educacionais modifiquem as suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos.
(B) a formação dos professores contemple a especificidade dos alunos e de suas expectativas.
(C) os alunos de inclusão se adaptem às escolhas curriculares de suas respectivas turmas.
(D) as famílias dos alunos incluídos aceitem todas as proposições curriculares da escola, independentemente
das características infantis.
(E) as definições da clientela escolar sejam mais específicas e que se suprimam as adaptações curriculares.

6. (VUNESP/2013) São adaptações curriculares significativas, no que se refere à avaliação:

(A) introdução de atividades complementares às previstas e organização do espaço.
(B) organização didática e introdução de atividades complementares às previstas.
(C) modificação de técnicas e instrumentos de avaliação e sequenciação de tarefas.
(D) eliminação de objetivos básicos e aquisição de mobiliário específico necessário.
(E) eliminação de critérios gerais de avaliação e modificação dos critérios de promoção.

7. (VUNESP/2013) São adaptações curriculares não significativas de currículo, no que se refere a objetivos e conteúdos:

(A) priorização de objetivos e eliminação de conteúdos secundários.
(B) introdução de atividades complementares às previstas e adaptação dos materiais.
(C) adaptação de técnicas e instrumentos e priorização de objetivos.
(D) modificação da seleção dos materiais previstos e nova sequenciação.
(E) adaptação dos materiais e modificação dos critérios de promoção.

GABARITO

1 - A
2 - B
3 - B
4 - E
5 - A
6 - E 
7 - A

Simulado Concurso de Educação- 10 novas Competências para ensinar - Philippe Perrenoud

Simulado: 10 novas competências para ensinar. Philippe Perrenoud (VUNESP)

1. (VUNESP/2013) Em conformidade com o ponto de vista defendido por Perrenoud (2000), pode-se afirmar que

(A) participar da administração da escola foge inteiramente ao escopo da função do professor, não faz parte de seu papel.
(B) os professores são os únicos atores chamados a construir novas competências.
(C) encorajar uma instituição a ter um projeto e, ao mesmo tempo, controlá-la minuciosamente é uma incoerência.
(D) uma instituição escolar, no setor público, é uma empresa independente e autônoma.
(E) o projeto de uma instituição de ensino é “político” da mesma maneira que o projeto de um partido político.

2. (VUNESP/2013) De acordo com Perrenoud, formar para as novas tecnologias é

(A) ensinar o uso de softwares atuais de navegação no World Wide Web.
(B) fornecer acesso gratuito e de boa qualidade à Internet, pondo fim à exclusão digital.
(C) instrumentalizar os alunos para que consigam uma boa colocação no mercado de trabalho.
(D) disponibilizar manuais que permitam ao aluno dominar as configurações do hardware.
(E) formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo do aluno.

3. (VUNESP/2013) Com relação à concepção e à administração de situações-problema, de acordo com Perrenoud (2000), pode-se afirmar que

(A) uma situação-problema organiza-se em torno de conteúdos específicos definidos pelo currículo oficial.
(B) a solução da situação-problema deve ser avaliada de forma objetiva, por meio de testes que atendam a critérios bem definidos pelo professor.
(C) o trabalho da situação-problema funciona como um debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos sociocognitivos potenciais.
(D) a situação-problema tem validade somente quando os alunos dispõem, desde o início, dos meios ou instrumentos para a solução buscada.
(E) o estudo, em uma situação-problema, deve organizar-se em torno de uma questão abstrata, que possibilite pesquisas aprofundadas.

4. (VUNESP/2013) De acordo com Perrenoud (2000), “entre os recursos mobilizados por uma competência maior, encontram-se, em geral, outras competências de alcance mais limitado” (p. 16). Assim, a cada competência principal, algumas competências mais específicas são associadas. Considere as seguintes competências específicas relativas à atuação docente:

I. estabelecer relações entre as atividades de aprendizagem propostas aos alunos e as teorias que lhes são subjacentes;
II. ter uma visão de longo prazo sobre os objetivos do ensino;
III. planejar e propor situações de aprendizagem ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos;
IV. observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem de acordo com uma abordagem formativa.

Em seu conjunto, elas fazem parte de uma das dez competências prioritárias à formação dos professores apontadas pelo autor, a saber:

(A) participar da administração da escola.
(B) desarticular a representação comum do ensino.
(C) modernizar o sistema educativo em seu conjunto.
(D) administrar a progressão das aprendizagens dos alunos.
(E) negociar um projeto de formação comum com os outros professores.

5. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud, “[...] sob as aparências da continuidade, as práticas pedagógicas mudam lenta, mas profundamente.
Ao longo das décadas, elas:

(A) exigem uma disciplina cada vez mais estrita, deixando pouca liberdade aos alunos”.
(B) vinculam-se mais à adaptação do aluno à sociedade, um pouco menos ao desenvolvimento da pessoa”.
(C) concebem progressivamente o ensino como uma sucessão de lições, desconsiderando a organização
de situações de aprendizagem”.
(D) direcionam-se a um planejamento didático mais rígido, sem negociação com os alunos, e desconsiderando ocasiões e aportes imprevisíveis”.
(E) visam cada vez mais frequentemente a construir competências, para além dos conhecimentos que mobilizam”.

6. (VUNESP/2013) Ao se referir às 10 características de uma situação-problema, Perrenoud (2000) afirma que esta funciona como um “debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos _____________ potenciais”.

Assinale a alternativa que, de acordo com o autor, preenche corretamente a lacuna do texto.

(A) violentos
(B) desestruturantes
(C) psíquicos
(D) sociocognitivos
(E) intrapsíquicos

07. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud (2000), a noção de competência designa uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação.
Dentre as situações apresentadas, assinale aquela que se refere à competência de “Organizar e dirigir situações de aprendizagem”.

(A)  A professora Sandra propôs à turma do 9.º ano um projeto em que pudesse representar um programa da “Era de Ouro do Rádio”. Ela formou grupos de alunos que ficaram responsáveis pela organização, criação e apresentação de: rádio-novela, jingles, entrevista, notícias e músicas. Esse trabalho demandou dois bimestres de estudos e pesquisas com a orientação de professores de diversas áreas.

(B) O professor João, ao perceber que os alunos não tinham um comprometimento no cuidado do patrimônio público, e continuamente depredavam a escola com pichações, propôs à direção da escola que se criasse uma comissão, constituída pelos próprios alunos, para fiscalizar as ações dos colegas em horários de maior circulação deles pelos ambientes livres da escola.

(C)  A professora Michele, ao perceber que alguns de seus alunos tinham grande dificuldade em leitura e escrita, propôs para a equipe gestora que fossem organizados, uma vez por semana, grupos de apoio para sanar as dificuldades desses alunos.

(D) O professor Fábio é um profissional que acredita muito no envolvimento dos pais dos alunos para o bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Assim, semanalmente, ele chama os familiares de alguns de seus alunos para colocá-los a par do desempenho de cada um, independente do rendimento ou nível em que o aluno se encontra.

(E)  O professor Henrique, preocupado com o bom desempenho dos seus alunos, e pensando na fragilidade da sua formação inicial, propôs para os seus colegas de escola a formação de um grupo para o estudo das teorias da educação que pudessem contribuir para a organização de boas situações de aprendizagem.

GABARITO

1 - C
2 - E
3 - C
4 - D
5 - E
6 - D
7 – A

Simulado de Concurso Educação - Délia Lerner

Simulado: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário - Délia Lerner (2002)

01. (VUNESP/2013) Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a autora, para que a leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que 

(A) tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que
o aluno conheça e valorize.
(B) seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados.
(C) esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a prática escolar e a prática
social da leitura.
(D) sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.
(E) seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.

02. (VUNESP/2013) Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas.

Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora Bernadete

(A) comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.
(B) está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos.
(C) deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes curriculares, pois ela é bastante eficaz.
(D) está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura.
(E) equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem da leitura e da escrita.

03. (VUNESP/2013) Segundo Lerner (2002),

(A) o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, informando os alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos escolares produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o real sentido da leitura.
(B)  a leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão leitora e se configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e a memória.
(C)  ler é um produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios.
Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreensão elaborada do texto.
(D)  ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá-rias informações por parte da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coordena várias informações disponibilizadas por ele.
(E)  a leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade de atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica busca de sentido do texto em situação de uso.

GABARITO

01 - A 
02 - E
03 - E

Resumo do Livro: O brincar e suas teorias - Kishinomoto. Tizuko Morchida

Olá pessoal, segue abaixo o resumo do livro: O brincar e suas teorias da autora Tizuko Morchida Kishinomoto.

KISHINOMOTO. TIZUKO MOROCHIDA ( ORG.) o BRINCAR E SUAS TEORIAS. CENGAGE. 2010.

A CRIANÇA E A CULTURA LÚDICA
O brincar é visto por todas as escolas o espaço da criação cultural, Winnicot diz que o brincar é essencial porque brincando o paciente se mostra criativo.
A criança que brinca cria um mundo particular onde transporta o mundo em que vive para um mundo novo.
O brincar é individual a cada criança devendo ser um exercício prazeroso, segundo Freud se a brincadeira não for prazerosa a criança não esta brincando.
A atividade do brincar é dotada de significação social necessitando de aprendizagem.

O ENRAIZAMENTO SOCIAL DO JOGO
O brincar varia de acordo com cada cultura onde cada uma determina o que designavel como jogo.
Anteriormente havia a ideia que o brincar é uma atividade que se opõe ao trabalhar sendo caracterizada por futilidade e oposição ao que é sério.
Seja como for o jogo consiste em uma interpretação das atividades humanas, em uma cultura que dê sentido ao jogo.
A criança, longe de saber brincar, deve aprender a brincar e as brincadeiras de bebes entre a mamãe e a criança são indiscutivelmente um dos lugares essenciais dessas aprendizagens.
* A criança entra no jogo mais como um brinquedo do que um parceiro; e 
* A seguir ela torna-se uma parceira assumindo o mesmo papel da mãe, mesmo que de forma desajeitada, por exemplo, nas brincadeiras de esconder o corpo. Nisso ela aprende características essenciais do jogo: o aspecto fictício, inversão de papéis, a repetição que mostra que a brincadeira não modifica a realidade ( sempre é possível voltar ao inicio) e a necessidade de acordo entre parceiros.
O jogo não é um lugar de criação cultural, mas um produto da cultura, precisa-se primeiramente aprender aquilo que se relaciona com o jogo para depois aplicar as competências adquiridas e outros terrenos não lúdicos da vida( é necessário aprender a a contar para depois participar de jogos que usam números, podemos chamar isso de pré - requisitos).
existe uma cultura em uma cultura lúdica conjuntos de regras e significações próprias do jogo que o jogador adquire e domina no contexto de seu jogo, o jogo é o enriquecimento da cultura lúdica.

TENTATIVA DE DESCRIÇÃO DA CULTURA LÚDICA
A cultura lúdica é um conjunto de procedimentos que permitem tornar o jogo possível. Dispor de uma cultura lúdica é dispor de certo numero de referencias que permitem interpretar como jogos atividades que poderiam não ser vista como tais por outras pessoas, como por exemplo, uma briga lúdica no recreio.
A cultura lúdica é então composta de um certo numero de esquemas que permitem imitar a brincadeira, já que se trata de produzir uma realidade diferente daquela que a vida cotidiana: os verbos no imperfeito, as quadrinhas, os gestos estereotipados do inicio da brincadeira compõe aquele vocabulário cuja aquisição é indispensável ao jogo.
A cultura lúdica também compreende a imitação e / ou a ficção em que a criança dispõe de esquemas que são uma observação da realidade e se apodera de elementos da cultura do meio ambiente da criança para aclimatá-la ao jogo ( Brincar de papai e mamãe ou imitar o superman)
Essa cultura diversifica-se de acordo:
*A cultura em que a criança esta inserida;
*O meio social;
*Sexo da criança, e 
*Idade.
Pode-se analisar em nossa época o desenvolvimento de formas solitárias de jogos, uma das características de nosso tempo é a multiplicação dos brinquedos ( bonecos que ligam ao universo do imaginário, o videogame, etc )
tudo isso mostra a importância do objeto na constituição da cultura lúdica contemporânea.
A imaginação tem um papel crucial nestes nossos tempos. E a infância é a grande fonte da nossa vitalidade imaginária. 
É bem verdade que a imaginação é uma faculdade qe se desenvolve em um contínuo, ao longo de toda a nossa vida.
Mas é também verdade que a imaginação na infância tem uma sensibilidade especial que as crianças tendem a se entregar mais livremente à fantasia, e que da plenitude da experiência imaginária na infância depende em boa parte a saúde psicológica na idade adulta.
"Diante da questão da brincadeira na vida das crianças, é importante descobrir qual é a base da atividade humana, e de onde ela se origina" (SCHNEIDER, Maria Luiza, Fpolis. 2004).
De acordo com Vygostsky, a fonte da atividade lúdica é a mesma da ação criadora, que reside sempre na inadaptação, fonte de necessidades, anseios e desejos. Dessa forma, na origem do jogo entrelaçam-se momentos de tensão na criança, pelo fato de esta experimentar necessidades que não podem ser satisfeitas, pela tendência da criança de buscar satisfação imediata das suas necessidades e desejos e , também pela diminuição da sua capacidade de esquecer a insatisfação de outras necessidades, que é possível às transformações ocorridas em sua memória.
Quando a criança brinca, ela cria uma situação imaginária. Nessa situação, o primeiro ela imita o comportamento do adulto tal como observa, à medida que deixa de repetir por imitação, passa a realizar a atividade conscientemente, criando novas possibilidades e combinações.
As situações imaginárias estão interligadas com capacidade de imitação trazendo consigo regras de comportamento ocultas advindas das formas culturalmente constituídas pelos homens na relação com as crianças. Nesse contexto o jogo de papéis deve ser considerado uma atividade cultural.
Vigotsky considera que a essência da brincadeira é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo de percepção visual. As duas funções básicas da linguagem de intercâmbio social e de pensamento generalizante possibilitam o salto qualitativo para o desenvolvimento da criança. A criança vai abandonando o campo perceptivo imediato e vai ingressando no campo dos significados.
A atividade lúdica da criança reflete uma relação constante entre a realidade e a fantasia permitindo indicar que o jogo de papéis tem como característica a libertação e a imersão do real.
Segundo Giles Brougére ( Os brinquedos e a socialização da criança, 995 p. 66), " para brincar existe uma cordo sobre as regras ou uma construção de regras. è o caso das brincadeiras simbólicas, que supõem um acordo sobre papéis e atos, onde as regras são produzidas à medida que se desenvolve a brincadeira. Uma regra de brincadeira só tem valor se for aceita por aqueles que brincam e só valem durante a brincadeira".
A brincadeira faz com que a criança experimentem situações, descobertas,, criatividade e é, portanto um espaço social que surge em consequência de uma aprendizagem social. É um meio de educação da criança, pois ela arrisca situações e comportamentos. Em qualquer processo de brincadeira a criança esta aprendendo alguma coisa. A brincadeira é lúdica e prazerosa, sai da realidade e é transferida para o mundo com seus personagens,sua cor, seus desejos, e por isso a brincadeira é modelada pela cultura.
O faz de conta permite não só a entrada do imaginário, mas a expressão de regras implicitas que se materializam nos temas da brincadeiras.É importante registrar que o conteúdo do imaginário provém de experiências anteriores adquiridas pelas crianças em diferentes contextos, incluindo a família e o seu círculo de relacionamento.
"Brincar é o oficio da criança. Tradicionalmente, este oficio tem apresentado o brincar como algo a que as crianças aderem enquanto esperam para entrar na sociedade e em que são vistas como praticando ou simulando ações reais e relações entre pessoas, numa espécie de cópia da realidade. É esta natureza de faz de conta que, construída socialmente como o traço dominante das brincadeiras, as dissocia da realidade social imediata da qual fazem parte. Brincar seria assim, sinônimo de socialização das crianças no mundo adulto esta equivalente a preparação para a vida pela incorporação antecipada de papéis sociais", diz Manuela Ferreira ( Do avesso do brincar ou as Relações entre pares....p83)
O brincar é um dos meios de realizar e agir no mundo, não unicamente para as crianças se preparem para ele, mas , usando-o como um recurso comunicativo, para participarem na vida cotidiana pelas versões da realidade que são feitas na interação social, dando significado as ações. Brincar é parte integrante da vida social e é um processo interpretativo com uma textura complexa, onde fazer realidade requer negociações do significado, conduzidas pelo corpo e pela linguagem.
Grande parte das brincadeiras e jogos das crianças requer e implica o envolvimento mútuo para que as ações comuns sejam bem sucedidas, cada um dos participantes envolvidos na interação deverá apresentar uma performance de acordo com, e em resposta à do outro, experimentando-se (in) diretamente do ponto de vista das respostas dos outros membros do mesmo sentido de si, assumindo as atitudes

Pesquisa em qualidade de ensino - Kishinomoto


A importância do brincar por Tizuko Morchida Kishinomoto

A importância do brincar por Tizuko Morchida Kishinomoto


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