Simulado: Teorias Psicognéticas em discussão - Yves De La Taille

Simulado: Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão - Yves De La Taille, Marta Kohl Oliveira & Heloisa Dantas (1992)

01. (VUNESP/2013) Na psicogenética de Henri Walon, a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento. Ambos se iniciam num período que se estende ao longo do primeiro ano de vida e que o autor denomina de

(A) cognitivo-emocional.
(B) afetivo-compulsivo.
(C) impulsivo-cognitivo.
(D) impulsivo-emocional.
(E) afetivo-cognitivo.

02. (VUNESP/2013) De acordo com Heloysa Dantas in La Taille (1992), a afetividade não é apenas uma das dimensões da pessoa, ela prepondera em uma fase do desenvolvimento. Para Wallon, em qual momento do desenvolvimento humano a afetividade prevalece em relação à razão?

(A) Na fase adulta, quando a pessoa necessita usar a afetividade para tomar decisões sobre seu futuro e
suas relações.
(B) No seu momento inicial, logo que o indivíduo sai da vida puramente orgânica, e que suas ações são
puramente emocionais.
(C) No início da adolescência, quando o sujeito utiliza a afetividade como instrumento para lidar com as
diferenças.
(D) Na etapa em que, já idoso, o indivíduo passa a usar mais afetividade recordando fatos do passado.
(E) Na fase final da infância, quando a criança usa da afetividade para conseguir atenção de pais e
professores.

03. (VUNESP/2013) Segundo La Taille, Oliveira e Dantas (1992):
– para Wallon, “a consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo da sua história”;
– a partir da diferenciação entre afetividade e inteligência, “a história da construção da pessoa será constituída por uma sucessão pendular de momentos dominantemente afetivos ou dominantemente Cognitivos, não paralelos, mas integrados”.
Segundo Fiorin (2006), para Bakhtin, “a subjetividade é constituída pelo conjunto de relações sociais de que participa o sujeito. (...) O princípio geral do agir é que o sujeito age em relação aos outros; o indivíduo se constitui em relação ao outro”.
Graças a estudos, como os mencionados acima, podemos entender o desenvolvimento humano como

(A) resultado, sempre provisório, das relações afetivas que se originam na primeira infância e que tendem a desaparecer com o surgimento do juízo moral.
(B)  maturidade emocional produzida pelo desenvolvimento da inteligência em situações de conflito nas relações interpessoais.
(C)  capacidade de estabelecer relações lógico-formais, desenvolvida pelas relações afetivas na primeira infância e pela escola a partir dos seis, sete anos.
(D) síntese das relações sociais na família, na escola e nos contextos sociais mais amplos do trabalho e da participação política.
(E)  síntese das relações entre cognição e afeto, no contexto das relações dos indivíduos entre si e o seu meio físico, social e cultural.

GABARITO

01 - D
02 - B
03 - E

Simulado : Parâmetros Curriculares Nacionais- Adaptações Curriculares

Simulado: Parâmetros Curriculares Nacionais - Adaptações Curriculares

Clique aqui para baixar "Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares"

1. (VUNESP/2013) Segundo Documento do MEC/SEF 1998, “a análise de diversas pesquisas brasileiras identifica tendências que evitam considerar a educação especial como um subsistema à parte e reforçam o seu caráter interativo na educação geral. Sua ação ________________ permeia todos os níveis – educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior, bem como as demais modalidades – educação de jovens e adultos e educação profissional.”

O termo que preenche, corretamente, a lacuna é:

(A) transversal
(B) natural
(C) articulada
(D) proximal
(E) conjunta

2. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares (1998), a concepção de currículo relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação. Desse modo, é correto afirmar que

(A) abrange o diagnóstico dos alunos com deficiência e uma programação especial para cada um deles, especificando suas diferenças para frequentar as classes regulares.
(B) inclui, desde os aspectos básicos que envolvem os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação
até os marcos teóricos e referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.
(C) pode ser visto como um roteiro obrigatório sobre o que, quando e como ensinar; o que, como e quando
avaliar.
(D) viabiliza a operacionalização do Projeto Político-Pedagógico, obrigando, para os portadores de deficiência, as atividades educativas e as formas de executá-las.
(E) atende aos anseios dos pais quanto à formação profissional dos alunos portadores de necessidades especiais.

3. (VUNESP/2013) Segundo Documento MEC/SEF (1998), as Adaptações Curriculares realizam-se em três níveis:

(A) no nível individual, nas atividades extraclasse, na formação inicial dos professores.
(B) no projeto pedagógico, no currículo desenvolvido na sala de aula e no nível individual.
(C) na formação continuada dos professores, nas atividades artísticas, na atenção aos pais.
(D) no nível geral, no desenho universal, no âmbito da supervisão escolar.
(E) no nível social, na ação familiar, na profissionalização da pessoa com necessidades especiais.

4. (VUNESP/2013) Assinale a alternativa que corresponde às adaptações de acesso ao currículo.

(A) Evitar o uso de sistemas de comunicação alternativos para os alunos impedidos de comunicação oral.
(B) Fornecer prótese para auxiliar a deambulação.
(C) Adotar um padrão de ensino e de aprendizagem específicos para o aluno, na operacionalização dos conteúdos curriculares.
(D) Priorizar atividades complementares específicas para o aluno, individualmente ou em grupo.
(E) Criar condições físicas ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento.

5. (VUNESP/2013) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações Curriculares, a escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. Isto requer que

(A) os sistemas educacionais modifiquem as suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos.
(B) a formação dos professores contemple a especificidade dos alunos e de suas expectativas.
(C) os alunos de inclusão se adaptem às escolhas curriculares de suas respectivas turmas.
(D) as famílias dos alunos incluídos aceitem todas as proposições curriculares da escola, independentemente
das características infantis.
(E) as definições da clientela escolar sejam mais específicas e que se suprimam as adaptações curriculares.

6. (VUNESP/2013) São adaptações curriculares significativas, no que se refere à avaliação:

(A) introdução de atividades complementares às previstas e organização do espaço.
(B) organização didática e introdução de atividades complementares às previstas.
(C) modificação de técnicas e instrumentos de avaliação e sequenciação de tarefas.
(D) eliminação de objetivos básicos e aquisição de mobiliário específico necessário.
(E) eliminação de critérios gerais de avaliação e modificação dos critérios de promoção.

7. (VUNESP/2013) São adaptações curriculares não significativas de currículo, no que se refere a objetivos e conteúdos:

(A) priorização de objetivos e eliminação de conteúdos secundários.
(B) introdução de atividades complementares às previstas e adaptação dos materiais.
(C) adaptação de técnicas e instrumentos e priorização de objetivos.
(D) modificação da seleção dos materiais previstos e nova sequenciação.
(E) adaptação dos materiais e modificação dos critérios de promoção.

GABARITO

1 - A
2 - B
3 - B
4 - E
5 - A
6 - E 
7 - A

Simulado Concurso de Educação- 10 novas Competências para ensinar - Philippe Perrenoud

Simulado: 10 novas competências para ensinar. Philippe Perrenoud (VUNESP)

1. (VUNESP/2013) Em conformidade com o ponto de vista defendido por Perrenoud (2000), pode-se afirmar que

(A) participar da administração da escola foge inteiramente ao escopo da função do professor, não faz parte de seu papel.
(B) os professores são os únicos atores chamados a construir novas competências.
(C) encorajar uma instituição a ter um projeto e, ao mesmo tempo, controlá-la minuciosamente é uma incoerência.
(D) uma instituição escolar, no setor público, é uma empresa independente e autônoma.
(E) o projeto de uma instituição de ensino é “político” da mesma maneira que o projeto de um partido político.

2. (VUNESP/2013) De acordo com Perrenoud, formar para as novas tecnologias é

(A) ensinar o uso de softwares atuais de navegação no World Wide Web.
(B) fornecer acesso gratuito e de boa qualidade à Internet, pondo fim à exclusão digital.
(C) instrumentalizar os alunos para que consigam uma boa colocação no mercado de trabalho.
(D) disponibilizar manuais que permitam ao aluno dominar as configurações do hardware.
(E) formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo do aluno.

3. (VUNESP/2013) Com relação à concepção e à administração de situações-problema, de acordo com Perrenoud (2000), pode-se afirmar que

(A) uma situação-problema organiza-se em torno de conteúdos específicos definidos pelo currículo oficial.
(B) a solução da situação-problema deve ser avaliada de forma objetiva, por meio de testes que atendam a critérios bem definidos pelo professor.
(C) o trabalho da situação-problema funciona como um debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos sociocognitivos potenciais.
(D) a situação-problema tem validade somente quando os alunos dispõem, desde o início, dos meios ou instrumentos para a solução buscada.
(E) o estudo, em uma situação-problema, deve organizar-se em torno de uma questão abstrata, que possibilite pesquisas aprofundadas.

4. (VUNESP/2013) De acordo com Perrenoud (2000), “entre os recursos mobilizados por uma competência maior, encontram-se, em geral, outras competências de alcance mais limitado” (p. 16). Assim, a cada competência principal, algumas competências mais específicas são associadas. Considere as seguintes competências específicas relativas à atuação docente:

I. estabelecer relações entre as atividades de aprendizagem propostas aos alunos e as teorias que lhes são subjacentes;
II. ter uma visão de longo prazo sobre os objetivos do ensino;
III. planejar e propor situações de aprendizagem ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos;
IV. observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem de acordo com uma abordagem formativa.

Em seu conjunto, elas fazem parte de uma das dez competências prioritárias à formação dos professores apontadas pelo autor, a saber:

(A) participar da administração da escola.
(B) desarticular a representação comum do ensino.
(C) modernizar o sistema educativo em seu conjunto.
(D) administrar a progressão das aprendizagens dos alunos.
(E) negociar um projeto de formação comum com os outros professores.

5. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud, “[...] sob as aparências da continuidade, as práticas pedagógicas mudam lenta, mas profundamente.
Ao longo das décadas, elas:

(A) exigem uma disciplina cada vez mais estrita, deixando pouca liberdade aos alunos”.
(B) vinculam-se mais à adaptação do aluno à sociedade, um pouco menos ao desenvolvimento da pessoa”.
(C) concebem progressivamente o ensino como uma sucessão de lições, desconsiderando a organização
de situações de aprendizagem”.
(D) direcionam-se a um planejamento didático mais rígido, sem negociação com os alunos, e desconsiderando ocasiões e aportes imprevisíveis”.
(E) visam cada vez mais frequentemente a construir competências, para além dos conhecimentos que mobilizam”.

6. (VUNESP/2013) Ao se referir às 10 características de uma situação-problema, Perrenoud (2000) afirma que esta funciona como um “debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos _____________ potenciais”.

Assinale a alternativa que, de acordo com o autor, preenche corretamente a lacuna do texto.

(A) violentos
(B) desestruturantes
(C) psíquicos
(D) sociocognitivos
(E) intrapsíquicos

07. (VUNESP/2013) Segundo Perrenoud (2000), a noção de competência designa uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação.
Dentre as situações apresentadas, assinale aquela que se refere à competência de “Organizar e dirigir situações de aprendizagem”.

(A)  A professora Sandra propôs à turma do 9.º ano um projeto em que pudesse representar um programa da “Era de Ouro do Rádio”. Ela formou grupos de alunos que ficaram responsáveis pela organização, criação e apresentação de: rádio-novela, jingles, entrevista, notícias e músicas. Esse trabalho demandou dois bimestres de estudos e pesquisas com a orientação de professores de diversas áreas.

(B) O professor João, ao perceber que os alunos não tinham um comprometimento no cuidado do patrimônio público, e continuamente depredavam a escola com pichações, propôs à direção da escola que se criasse uma comissão, constituída pelos próprios alunos, para fiscalizar as ações dos colegas em horários de maior circulação deles pelos ambientes livres da escola.

(C)  A professora Michele, ao perceber que alguns de seus alunos tinham grande dificuldade em leitura e escrita, propôs para a equipe gestora que fossem organizados, uma vez por semana, grupos de apoio para sanar as dificuldades desses alunos.

(D) O professor Fábio é um profissional que acredita muito no envolvimento dos pais dos alunos para o bom desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Assim, semanalmente, ele chama os familiares de alguns de seus alunos para colocá-los a par do desempenho de cada um, independente do rendimento ou nível em que o aluno se encontra.

(E)  O professor Henrique, preocupado com o bom desempenho dos seus alunos, e pensando na fragilidade da sua formação inicial, propôs para os seus colegas de escola a formação de um grupo para o estudo das teorias da educação que pudessem contribuir para a organização de boas situações de aprendizagem.

GABARITO

1 - C
2 - E
3 - C
4 - D
5 - E
6 - D
7 – A

Simulado de Concurso Educação - Délia Lerner

Simulado: Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário - Délia Lerner (2002)

01. (VUNESP/2013) Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a autora, para que a leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que 

(A) tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que
o aluno conheça e valorize.
(B) seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados.
(C) esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a prática escolar e a prática
social da leitura.
(D) sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.
(E) seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.

02. (VUNESP/2013) Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas.

Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora Bernadete

(A) comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.
(B) está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos.
(C) deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes curriculares, pois ela é bastante eficaz.
(D) está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura.
(E) equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem da leitura e da escrita.

03. (VUNESP/2013) Segundo Lerner (2002),

(A) o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, informando os alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos escolares produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o real sentido da leitura.
(B)  a leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão leitora e se configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e a memória.
(C)  ler é um produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios.
Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreensão elaborada do texto.
(D)  ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve vá-rias informações por parte da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coordena várias informações disponibilizadas por ele.
(E)  a leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade de atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica busca de sentido do texto em situação de uso.

GABARITO

01 - A 
02 - E
03 - E

Resumo do Livro: O brincar e suas teorias - Kishinomoto. Tizuko Morchida

Olá pessoal, segue abaixo o resumo do livro: O brincar e suas teorias da autora Tizuko Morchida Kishinomoto.

KISHINOMOTO. TIZUKO MOROCHIDA ( ORG.) o BRINCAR E SUAS TEORIAS. CENGAGE. 2010.

A CRIANÇA E A CULTURA LÚDICA
O brincar é visto por todas as escolas o espaço da criação cultural, Winnicot diz que o brincar é essencial porque brincando o paciente se mostra criativo.
A criança que brinca cria um mundo particular onde transporta o mundo em que vive para um mundo novo.
O brincar é individual a cada criança devendo ser um exercício prazeroso, segundo Freud se a brincadeira não for prazerosa a criança não esta brincando.
A atividade do brincar é dotada de significação social necessitando de aprendizagem.

O ENRAIZAMENTO SOCIAL DO JOGO
O brincar varia de acordo com cada cultura onde cada uma determina o que designavel como jogo.
Anteriormente havia a ideia que o brincar é uma atividade que se opõe ao trabalhar sendo caracterizada por futilidade e oposição ao que é sério.
Seja como for o jogo consiste em uma interpretação das atividades humanas, em uma cultura que dê sentido ao jogo.
A criança, longe de saber brincar, deve aprender a brincar e as brincadeiras de bebes entre a mamãe e a criança são indiscutivelmente um dos lugares essenciais dessas aprendizagens.
* A criança entra no jogo mais como um brinquedo do que um parceiro; e 
* A seguir ela torna-se uma parceira assumindo o mesmo papel da mãe, mesmo que de forma desajeitada, por exemplo, nas brincadeiras de esconder o corpo. Nisso ela aprende características essenciais do jogo: o aspecto fictício, inversão de papéis, a repetição que mostra que a brincadeira não modifica a realidade ( sempre é possível voltar ao inicio) e a necessidade de acordo entre parceiros.
O jogo não é um lugar de criação cultural, mas um produto da cultura, precisa-se primeiramente aprender aquilo que se relaciona com o jogo para depois aplicar as competências adquiridas e outros terrenos não lúdicos da vida( é necessário aprender a a contar para depois participar de jogos que usam números, podemos chamar isso de pré - requisitos).
existe uma cultura em uma cultura lúdica conjuntos de regras e significações próprias do jogo que o jogador adquire e domina no contexto de seu jogo, o jogo é o enriquecimento da cultura lúdica.

TENTATIVA DE DESCRIÇÃO DA CULTURA LÚDICA
A cultura lúdica é um conjunto de procedimentos que permitem tornar o jogo possível. Dispor de uma cultura lúdica é dispor de certo numero de referencias que permitem interpretar como jogos atividades que poderiam não ser vista como tais por outras pessoas, como por exemplo, uma briga lúdica no recreio.
A cultura lúdica é então composta de um certo numero de esquemas que permitem imitar a brincadeira, já que se trata de produzir uma realidade diferente daquela que a vida cotidiana: os verbos no imperfeito, as quadrinhas, os gestos estereotipados do inicio da brincadeira compõe aquele vocabulário cuja aquisição é indispensável ao jogo.
A cultura lúdica também compreende a imitação e / ou a ficção em que a criança dispõe de esquemas que são uma observação da realidade e se apodera de elementos da cultura do meio ambiente da criança para aclimatá-la ao jogo ( Brincar de papai e mamãe ou imitar o superman)
Essa cultura diversifica-se de acordo:
*A cultura em que a criança esta inserida;
*O meio social;
*Sexo da criança, e 
*Idade.
Pode-se analisar em nossa época o desenvolvimento de formas solitárias de jogos, uma das características de nosso tempo é a multiplicação dos brinquedos ( bonecos que ligam ao universo do imaginário, o videogame, etc )
tudo isso mostra a importância do objeto na constituição da cultura lúdica contemporânea.
A imaginação tem um papel crucial nestes nossos tempos. E a infância é a grande fonte da nossa vitalidade imaginária. 
É bem verdade que a imaginação é uma faculdade qe se desenvolve em um contínuo, ao longo de toda a nossa vida.
Mas é também verdade que a imaginação na infância tem uma sensibilidade especial que as crianças tendem a se entregar mais livremente à fantasia, e que da plenitude da experiência imaginária na infância depende em boa parte a saúde psicológica na idade adulta.
"Diante da questão da brincadeira na vida das crianças, é importante descobrir qual é a base da atividade humana, e de onde ela se origina" (SCHNEIDER, Maria Luiza, Fpolis. 2004).
De acordo com Vygostsky, a fonte da atividade lúdica é a mesma da ação criadora, que reside sempre na inadaptação, fonte de necessidades, anseios e desejos. Dessa forma, na origem do jogo entrelaçam-se momentos de tensão na criança, pelo fato de esta experimentar necessidades que não podem ser satisfeitas, pela tendência da criança de buscar satisfação imediata das suas necessidades e desejos e , também pela diminuição da sua capacidade de esquecer a insatisfação de outras necessidades, que é possível às transformações ocorridas em sua memória.
Quando a criança brinca, ela cria uma situação imaginária. Nessa situação, o primeiro ela imita o comportamento do adulto tal como observa, à medida que deixa de repetir por imitação, passa a realizar a atividade conscientemente, criando novas possibilidades e combinações.
As situações imaginárias estão interligadas com capacidade de imitação trazendo consigo regras de comportamento ocultas advindas das formas culturalmente constituídas pelos homens na relação com as crianças. Nesse contexto o jogo de papéis deve ser considerado uma atividade cultural.
Vigotsky considera que a essência da brincadeira é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo de percepção visual. As duas funções básicas da linguagem de intercâmbio social e de pensamento generalizante possibilitam o salto qualitativo para o desenvolvimento da criança. A criança vai abandonando o campo perceptivo imediato e vai ingressando no campo dos significados.
A atividade lúdica da criança reflete uma relação constante entre a realidade e a fantasia permitindo indicar que o jogo de papéis tem como característica a libertação e a imersão do real.
Segundo Giles Brougére ( Os brinquedos e a socialização da criança, 995 p. 66), " para brincar existe uma cordo sobre as regras ou uma construção de regras. è o caso das brincadeiras simbólicas, que supõem um acordo sobre papéis e atos, onde as regras são produzidas à medida que se desenvolve a brincadeira. Uma regra de brincadeira só tem valor se for aceita por aqueles que brincam e só valem durante a brincadeira".
A brincadeira faz com que a criança experimentem situações, descobertas,, criatividade e é, portanto um espaço social que surge em consequência de uma aprendizagem social. É um meio de educação da criança, pois ela arrisca situações e comportamentos. Em qualquer processo de brincadeira a criança esta aprendendo alguma coisa. A brincadeira é lúdica e prazerosa, sai da realidade e é transferida para o mundo com seus personagens,sua cor, seus desejos, e por isso a brincadeira é modelada pela cultura.
O faz de conta permite não só a entrada do imaginário, mas a expressão de regras implicitas que se materializam nos temas da brincadeiras.É importante registrar que o conteúdo do imaginário provém de experiências anteriores adquiridas pelas crianças em diferentes contextos, incluindo a família e o seu círculo de relacionamento.
"Brincar é o oficio da criança. Tradicionalmente, este oficio tem apresentado o brincar como algo a que as crianças aderem enquanto esperam para entrar na sociedade e em que são vistas como praticando ou simulando ações reais e relações entre pessoas, numa espécie de cópia da realidade. É esta natureza de faz de conta que, construída socialmente como o traço dominante das brincadeiras, as dissocia da realidade social imediata da qual fazem parte. Brincar seria assim, sinônimo de socialização das crianças no mundo adulto esta equivalente a preparação para a vida pela incorporação antecipada de papéis sociais", diz Manuela Ferreira ( Do avesso do brincar ou as Relações entre pares....p83)
O brincar é um dos meios de realizar e agir no mundo, não unicamente para as crianças se preparem para ele, mas , usando-o como um recurso comunicativo, para participarem na vida cotidiana pelas versões da realidade que são feitas na interação social, dando significado as ações. Brincar é parte integrante da vida social e é um processo interpretativo com uma textura complexa, onde fazer realidade requer negociações do significado, conduzidas pelo corpo e pela linguagem.
Grande parte das brincadeiras e jogos das crianças requer e implica o envolvimento mútuo para que as ações comuns sejam bem sucedidas, cada um dos participantes envolvidos na interação deverá apresentar uma performance de acordo com, e em resposta à do outro, experimentando-se (in) diretamente do ponto de vista das respostas dos outros membros do mesmo sentido de si, assumindo as atitudes

Pesquisa em qualidade de ensino - Kishinomoto


A importância do brincar por Tizuko Morchida Kishinomoto

A importância do brincar por Tizuko Morchida Kishinomoto


Tema de concurso: Jussara Hoffmann Avaliação mediadora

TEMA DE CONCURSO: 

Avaliação Mediadora ( Jussara Hoffmann )

Avaliação Mediadora, trás uma abordagem referente a questão de como avaliar um aluno, quais os meios, maneiras, enfim, será que avaliar baseia-se em apenas um único momento?
Para Jussara Hoffmann, existem duas premissas fundamentais: o aluno constrói suas verdades e valoriza suas manifestações e interesses. Contudo devemos considerar seus pensamentos e suas idéias.
Ela valoriza: erros e dúvidas dos alunos, no qual se abre uma oportunidade do docente observar e investigar o aluno.
Trata o diálogo entre Professor e Aluno, como um indicador de aprendizagem, onde ocorre troca de informações.
Nesse processo, sempre haverá uma oportunidade para reformular uma alternativa de solução para que a construção do saber aconteça.

Professor deve: Refletir sobre seus métodos na elaboração de questões e analisar as respostas dos alunos, isso ela chama de caráter dinâmico.

Na Avaliação Mediadora o Professor não deve interpretar a prova para saber o que o aluno não sabe, mas para pensar nas estratégias pedagógicas para interagir com seu aluno.

Ela afirma que, no processo de aprendizagem, resposta é = Ponto de partida para novas interrogações ou desafios do professor.
É oferecer muitas oportunidades de emitir idéias ou as que já foram elaboradas. (Sem isso não é possível obter uma avaliação contínua e mediadora.

Avaliar = Provocar = Desafiar = Refletir = Formular = Reformular Hipóteses.

Avaliar qualitativamente significa olhar global, o aluno ser visto, observado como um ser integral.

Jussara Hoffmann entrevista e avaliação na escola

Jussara Hoffmann, costuma cair em concursos públicos, assistam com atenção . 




Dias dos Pais Videos de apresentações

Algumas apresentações de Dia dos Pais 






Atividade para coordenação fina Educação Infantil

EDUCAÇÃO INFANTIL. ATIVIDADES PARA DESENVOLVER A COORDENAÇÃO MOTORA FINA










































Atividade Dia dos Pais para Fundamental

                                    DIA DOS PAIS ATIVIDADES 2014






Atividade Dia dos Pais

COMEMORAÇÃO DO DIA DOS PAIS

Atribui-se a origem dessa data à Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Entretanto, a institucionalização dessa data é bem mais recente. Em 1909, nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar um dia dedicado aos pais, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o "Dia do Pai" (Father's Day).
Seguindo a tradição, nos Estados Unidos, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal é comemorado a 19 de Março, seguindo a tradição da Igreja católica, que neste dia celebra São José, marido de Maria (a mãe de Jesus Cristo).
No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. No Brasil a implementação da data é atribuída a Roberto Marinho, para incentivar as vendas do comércio e, por conseguinte, o faturamento de seu jornal. A data escolhida foi o dia de São Joaquim, sendo festejada pela primeira vez no dia 16 de agosto de 1953.

















 

REGISTRE-SE NO BLOG !