PROJETO ALFABETIZANDO


Projeto: “Alfabetizando através de Parlendas, Músicas, Textos e Poesias”



 Projeto: “Alfabetizando através de Parlendas, Músicas, Textos e Poesias”

Justificativa
Sabemos da importância da leitura no processo de alfabetização. As parlendas possuem um papel importantíssimo nesse processo, pois brincando as crianças memorizam as parlendas e fica mais prazeroso aprender a ler dessa forma.
Além das parlendas, textos curtos, rimas, em que os alunos memorizam com facilidade se torna mais fácil utilizá-los para ensinar os alunos a ler.

Objetivos
·        Incentivar a prática da leitura;
·        Estimular o desejo de ler;
·        Trabalhar com diferentes tipos de gêneros textuais;
·        Utilizar um repertório de textos conhecidos pelas crianças;
·        Incentivar a crianças a lerem antes de saber fazê-lo da forma convencional;

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

1ª SELECIONANDO MATERIAL
Esse livro poderá ter: parlendas, músicas infantis, trava-línguas, poemas, quadrinhas populares, listas com nomes de animais, de frutas, de objetos escolares, de meses do ano, de dia das semanas, fábulas, receitas, palavras com a mesma letra ou que terminem com “ão”, será de acordo com a necessidade de cada turma. Podem ser estipulados que a cada mês ou dois meses vocês mudarão o gênero.
Primeiramente é importante que o professor produza um caderno com todos os textos que pretende trabalhar. É claro que durante o trabalho em sala de aula é importante que as sugestões de textos venham dos alunos, mas o professor pode induzir algum texto que ele ache importante trabalhar naquele momento.
Realizar a primeira sondagem com os alunos. Escolher o gênero de texto, se for parlendas, o professor deve perguntar para os alunos quais as parlendas que eles conhecem.  Se não conhecerem nenhuma o professor deverá ler para os alunos as que ele pesquisou.

2ª TRABALHANDO COM OS TEXTOS SELECIONADOS
Confeccionar um painel com as parlendas citadas. A cada nova sugestão é importante que seja incluída nesse painel.
Ler com os alunos as parlendas. Separar a sala em grupo, escrever as parlendas separadas em tiras e entregar para cada grupo uma parlenda diferente para que eles coloquem-na em ordem (trabalha seqüência lógica). Pedir para que os grupos leiam as parlendas na frente da sala ou no pátio da escola. Os alunos poderão apresentar essas parlendas para outras turmas.

3ª CONFECIONANDO O LIVRO
Depois que os alunos já souberem recitar todas as parlendas trabalhadas é hora de confeccionar o livro.
Se os alunos ainda não escrevem o professor deverá digitar em letra maiúscula e imprimir para cada aluno. Esse livro pode ser um caderno brochurão sem pautas ou confeccionado com folhas de sulfite ou fazer a capa com cartolina e ir colocando as folhas dentro.
Se os alunos já escrevem e estão em processo de transição para letra cursiva, o professor deverá passar no quadro as parlendas e os alunos copiarão num caderno brochurão com linhas. Caso ainda estejam com a letra bastão podem copiar direto do painel, cuidado para não cansar muito os alunos, se há muitas parlendas, algumas eles copiam e outras o professor imprime e pede para eles colarem, a intenção é ajudar na leitura e escrita e não apenas realizar cópias.

4ª REALIZANDO ATIVIDADES A PARTIR DOS TEXTOS INSERIDOS NO LIVRO
Após cada parlenda o aluno deverá ilustrar da forma que quiser ou que o professor estipular. Pode ser através de desenhos, de dobradura, de pintura com tinta, nesse momento utiliza-se a criatividade dos alunos e do professor.
O professor poderá elaborar caça-palavras, cruzadinhas, bigo ou exercícios sobre algumas ou de todas parlendas. Pode-se trabalhar: Singular/plural, Dígrafos, Encontros consonantais, Encontros vocálicos.

6ª TEXTOS COM LACUNAS
Fazer um cartaz com as parlendas e deixar faltando algumas palavras. Escrever essas palavras ou desenhá-las em fichas e entregar para cada aluno (é importante que todos participem). Recitar a parlenda junto com os alunos e a medida que localizarem a palavra que está faltando o aluno vai e cola no cartaz.
Com esse cartaz você pode explorar o número de letras de cada palavra, quantas palavras estão faltando, com que letra começa cada palavra, rimas


OBS. Utilizamos as parlendas como modelo, mas as atividades podem ser utilizadas com letras de músicas, poemas, trava-línguas, ou textos curtos, com isso, percebe-se que esse livro poderá ser confeccionado durante o ano inteiro.




TRAVA-LÍNGUAS


1. A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.
Nem a rã arranha a aranha.

2. Aranha, ararinha, ariranha, aranhinha
3. Abadalado
Ababadado
Ababelado
Abobadado
4. Arara paralelo, tiro-liro, plan,plan,plan, tiro-liro, lirulá

5. Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de amendoim.

6. O atleta atravessou o Atlântico com o Atlas de atalaia.

7. Agagá, agagá, a galinha quer botar.
Ijejê, ijejê, fui parar no Tietê.
Alô, alô, alô, o galo já cantou.
Amarelo, amarelo, fui parar no cemitério.
Roxo, roxo, roxo fui parar dentro do cocho.
8. Bagre branco, branco bagre.

9. A babá boa bebeu o leite do bebê

10. A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado!

11. Bote a bota no bote e tire o pote do bote.

12. Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.
Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.

13. Enquanto Orsine bala dava, o sino badalava
14. Se cada um vai a casa de cada um
é porque cada um quer que cada um lá vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um
é porque cada um não queria que cada um fosse lá.

15. Meu pai chama Caco, minha mãe Caca Maria;
Ai, meu Deus, que tanto caco!
Eu sou filho da cacaria...
16. Casa suja, chão sujo

17. O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.

18. O abano abana a cabana bacana em Copacabana.

19. Pedro é negro, Bruna é branca, Riva é ruiva e Jof é japonês. Todos juntos, muito amigos, brincam, brincam, 1, 2, 3.

20. Eu cantarolaria, ele cantarolaria, nós cantarolaríamos, eles cantarolariam.

21. O rio Capibaribe foi capibarizado,
Quem capibarizou, foi o capibarizador

 22. Caixa de graxa grossa de graça

23. O caju do Juca
E a jaca do cajá
O jacá da Juju
E o caju do Cacá

24. Cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo.

25. Chega de cheiro de cera suja
26. O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de batata-doce

27. Alice disse que eu disse que ela disse que o que eu disse era um poço de tolice. Mas eu disse que não disse o que ela disse que eu disse que ela disse, e quem fez o disse-disse foi a dona Berenice

28. Esta casa está ladrilhada, quem a desenladrilhará ?
O desenladrilhador.
O desenladrilhador que a desenladrilhar, bom desenladrilhador será ! !
  
29. Eu congelo a água gelada com gelo que tem selo à prova d'água.
30. A flâmula flexível do florete do flibusteiro flutuava fluorescente na floresta de flandres

31. Fui fazer fogo, fiz furo, ficando um furto forte

32. Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
33. Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.

34. Não sei se é fato ou se é fita,
Não sei se é fita ou fato.
O fato é que você me fita
E fita mesmo de fato.

35. Fala, arara loura. A arara loura falará

36. O café está fraco, frio, com formiga no fundo, fazendo fofoca
  
37. Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido
com gato de fora
38. A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.
  
39. Nas jaulas o jaguar girando,
Javalis selvagens, jararacas e jibóias gigantes.
Girafa gigantes gingando com jeito de gente.
40. Jacarés, jucuruxus e jabotis jejuando.

41. Minha mãe é de Jaguamimbaba
Mas eu nasci em Jaguanambi

42. Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga.
Mais a liga não me liga, eu também não ligo a liga
43. Língua custosa eu sei falar água cheira chitangua tanguarita oratangua.

44. Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia que sua tia
Chamar largatixa
de lagartinha!
45. Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luzia.

46. O lavrador lavrense estudou as livrilhas e as lavrascas no livro do livreiro de Lavras.
47. Um limão, mil limões, um milhão de limões.

48. Maria-Mole é molenga, se não é molenga,
Não é Maria-Mole. É coisa malemolenta,
49. Nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole.
50. O mameluco melancólico meditava e a megera megalocéfala, macabra e maquiavélica mastigava mostarda na maloca miasmática.

51. O marteleiro acertou Marcelo com o martelo.
Martelo, marteleiro, martelada.
Marcelo, dor que não quero!
52. A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
53. Mário Mora foi a Mora
com intenções de vir embora
mas, como em Mora demora;
diz um amigo de Mora:
- Está cá o Mora?
- Então agora o Mora mora em Mora?
- Mora, mora.
54. Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos,
quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.



55. Um ninho de carrapatos, cheio de carrapatinhos,
qual o bom carrapateador, que o descarrapateará?

56. Não confunda
Ornitorrinco com
Otorrinolaringologista,
Ornitorrinco com ornitologista,
Ornitologista com
Otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco
É ornitorrinco,
Ornitologista é ornitologista
E otorrinolaringologista é
Otorrinolaringologista.

57. O original se desoriginalizou com a desoriginalização dos originais.
58. Pedro pediu perdão, padre parou para pensar, Pedro permaneceu parado, padre promoveu Pedro para presidente peruano particular para perambular pelo pântano procurando pintas pontudas particularmente pesadas, Pedro procurou pensando: padre pirado!  
59. Pisei no rolinho
O rolinho rolou
Pisquei pro mocinho
O mocinho gostou
Falei pra mamãe
A mamãe nem ligou
Falei pro papai
O chinelo cantou
  60. Pedro pediu permissão para passar pelo portão para pegar o pinto pelado pelo pescoço
61. Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato
62. O pinto pia, a pia pinga. Quanto mais
o pinto pia, mais a pia pinga.
Pinga pia, pinto pia. Pinto pia, pia pinga.



63. Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato.
Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato
64. Disseram que na minha rua
Tem paralelepípedo feito
De paralelogramos.
Seis paralelogramos
Tem um paralelepípedo.
Mil paralelepípedos
Tem uma paralelepípedovia.
Uma paralelepípedovia
Tem mil paralelogramos.
Então uma paralelepípedovia
É uma paralelogramolândia?
  
65. A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
66. Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervencê-la porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.

67. O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
Tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.

68. O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
69. Perto daquele ripado está parlando um pardal pardo.
Pardal pardo, por que parlas?
Parlo porque sempre parlei, porque sou pardal pardo, parlador del-rei.
70. É preto o prato do pato preto.
71. Se o papa papasse papa
Se o papa papasse pão,
Se o papa tudo papasse
Seria um papa –papão
72 O Papa papa o papo do pato

73. O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra

74. Percebeste?
Se não percebeste,
faz que percebeste
para que eu perceba
que tu percebeste.
Percebeste?
  75. Pedro Pereira Pedrosa pediu passagem para Pirapora.


76. Pode passar, porteiro, para pegar peixe piau.

77. Num prato de prata, o padre Pedro papa o pato. Num prato de prata papa pato o padre Pedro. O padre Pedro papa pato num prato de prata.


78. Um trapo num prato, um prato num trapo.
Um papo de pato num prato de prata.
Tire o papo do pato de dentro do prato.

79. A batina do padre Pedro é preta.


80. É preto o prato do pato preto.

81. O Pedro pregou um prego na pedra.

82. Pedro pregou um prego na porta preta.


83. O padre Pedro tem um prato de prata.

84. - Pedreiro da catedral está aqui o padre Pedro?
- Qual padre Pedro? - O padre Pedro Pires Pisco
Pascoal. - Aqui na catedral tem três padres Pedros
Pires Piscos Pascoais. Como em outras catedrais.

85. Paulo Pereira Pinto Peixoto, pobre pintor português,
pinta perfeitamente, portas, paredes e pias,
por parco preço, patrão.
86. Atrás da porta torta tem uma porca morta.
  
87. Quem a paca cara compra, paca cara pagará.

 
88. A lontra prendeu a
tromba do monstro de pedra
E a prenda de prata
de Pedro, o pedreiro.
89.Quico quer caqui. Que caqui que o Quico quer?
O Quico quer qualquer caqui.

90. Há quatro quadros três e três quadros quatro.
Sendo que quatro destes quadros são quadrados,
Um dos quadros quatro e três dos quadros três.
Os três quadros que não são quadrados,
São dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
  

91. Rebola reboladeira, menina reboladora. Rebolando é que se rebola, cuidado para não pegar o "amigo" do ebola!

92. Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
 93. O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rata roeu a rolha da garrafa da rainha


94. O rato roeu o rabo da raposa.



95. Rosa vai dizer à Rita que o rato
roeu a roupa da rainha.


96. O rato roer roía e, a Rosa Rita Ramalho,
do rato a roer se ria!
97. O rato roeu a roupa do Rei da Rússia que a Rainha, com raiva, resolveu remendar.
98. A rosa perguntou à rosa qual era a rosa mais rosa. A rosa respondeu para a rosa que a rosa mais rosa era a rosa cor de rosa.


99. Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
  

100. Pôr o rabo de barro num burro sem rabo.
  

101. A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.

102. O sabiá não sabia.
Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.
 103. Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?
  

104. A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões
que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...
  

105. Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.
  

106. É muito socó para um socó só coçar.
  
107. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores


108. Sei o que sei, sabemos o que sabes; o que não sabes é o que sabemos. Sabemos como sabem os sábios com seus saborosos saberes.  


109. Sola, sapato
Rei, rainha
Aonde quereis
Que vá dormir
Na casa da mãe
De Aninha



110. Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.

111. Alô, o Tatu taí? - Não o Tatu num tá, mas o tio do Tatu tá. E quando o tio do Tatu tá e o Tatu não tá, é o mesmo que o Tatu tá. Tá?
  

112. "Tem uma tatu-peba, com sete tatu-pebinha. Quem
destatupebá ela, bom destatupebador será. "

113. Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão


114. Uma trinca de trancas trancou tancredo.

 
115. Toco preto, Porco crespo
  

116. Três tigres tristes para três pratos de trigo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.

 
117. O tagarela tagarelador tagarelava na sua tagarelice. Se o tagarela tagarelador não tagarelasse, não seria tagarelice.
  



118. Verbo Tagarelar no Futuro do Pretérito
- Eu tagarelaria
- Tu tagarelarias
- Ele tagarelaria
- Nós tagarelariamos
- Vós tagarelarieis
- Eles tagarelariam.

119. O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o tatu e o tatuador já tatuado!
  

120. Para ouvir o tique-taque, tique-taque, tique-taque, depois que um tique toca e que se toca um taque.
121. A tia limpa o prato com o trapo, o trapo limpa o prato da tia.
  

122. Ajajá quererê. Boitatá tererê
123. O vento perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu ao vento que não tem tempo pra dizer ao vento que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.





124. O tempo pediu ao tempo
Que lhe desse largo tempo
O tempo lhe respondeu:
Tudo com tempo tem tempo


125. Esta burra torta trota
Trota, trota, a burra torta.
Trinca a murta, a murta brota
Brota a murta ao pé da porta.
  

126. Velha furunfufelha e seu velho furunfunfelho, tudo desfunrunfelhado.

127. Lá vai o velho Félix, com seus foles velhos nas costas. Quanto mais fede o velho Félix, mais fedem
 Os foles velhos nas costas do velho Félix
128. A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
129. A ave da viúva voou na viola do vovô.
130. Uma véia muito véia
Do nariz cheio de barro
Foi contá pra minha mãe
Que eu pitava um cigarro
Minha mãe me deu uma surra
Me jogou no taquaral
Onde havia muitos bichos
Eu não pude me salvá
Pau porrete
Bengala cacete
Casinha branca
Virou sorvete

131. Lá de trás de minha casa
Tem um pé de umbu butando
Umbu verde, umbu maduro,
Umbu seco, umbu secando.
  
132. O Juca ajuda: encaixa a caixa, agacha, engraxa

133. No morro chato, tem uma moça chata, com um tacho chato,
no chato da cabeça. Moça chata, esse tacho chato é seu?


TEATRO A MINHOQUINHA SONHADORA


TEATRO A minhoquinha sonhadora‏


EFEITOS BOSQUE

NARRADORA Certo dia, uma pequena minhoquinha se arrastava em direção ao sol. Imediatamente, se encontrou com um gafanhoto.

GAFANHOTO Hei, minhoquinha! Aonde vai?

MINHOQUINHA Olá, gafanhoto. A noite sonhei que estava na ponta da grande montanha e que podia olhar todo o vale. Fiquei tão feliz com o que vi, que decidi tornar realidade o meu sonho.

GAFANHOTO Deves estar louca! Como poderás chegar nesse lugar? Para alguem tão pequena como tu, uma pedra será uma montanha, uma pequena lagoa um mar, e qualquer tronco uma barreira intransponível.

NARRADORA Mas a minhoquinha não o escutou. Seu pequeno corpo continuou caminhando rumo à montanha.

CONTROL MÚSICA FANTASÍA

NARRADORA Não havia avançado muito quando ouviu a voz do escaravelho: 

ESCARAVELHO Minhoquinha, para onde você vai com tanta determinação?

MINHOQUINHA Uff, amigo escaravelho. É que ontem tive um sonho e desejo realizá-lo. Vou subir nessa montanha e desde aqui contemplarei todo nosso mundo.

ESCARAVELHO (GARGALHADAS)Por favor, minhoquinha!... Nem eu, com estas patas tão grandes, tentaria realizar algo tão ambicioso.

CONTROL MÚSICA FANTASÍA

NARRADORA A minhoquinha seguiu seu caminho. Lento, cansado pelo forte sol, mas olhando fixadamente à montanha. Assim, se encontrou com a aranha e a rã. 

TOPO Quê minhoca tão tonta!... Nunca chegarás. ARANHA A montanha é muito alta. E olha você, uma ridícula minhoca!

RÃ Não conseguirá!... Não conseguirás! (CROAR)

NARRADORA Mas a minhoquinha não se rendia. Em seu interior havia um impulso que a encorajava a seguir em frente. Já sem forças e a ponto de desfalecer, decidiu parar.

EFEITO FOLHAS CAINDO SUAVEMENTE

MINHOQUINHA (RADIANTE) Aqui estarei melhor. Construirei um refúgio para descansar. 

CONTROL MÚSICA SUAVE

NARRADORA Todos os animais do vale a tinham por morta.
 
TODOS Olhe- a … Construiu sua propria tumba. Uma minhoca insensata, isso era.

RÃ Quê louca! Acreditou que podia subir à montanha e morreu na tentativa.

CONTROL MÚSICA MELANCÓLICA

NARRADORA Passou o tempo. Uma manhã, na qual o sol brilhava de uma maneira muito especial… 

TODOS Quê acontece? A tumba da minhoquinha está abrindo. Quê espanto!

NARRADORA Aquela concha dura que cobria os restos da minhoquinha, começou a se quebrar. Os animais, com assombro, viram sair, pouco a pouco, umas antenas e uns olhos que só podiam ser da minhoquinha que pensavam está morta.

RÃ Quê formosura! Tem as cores do arco iris!

ESCARAVELHO Quê beleza! 

CONTROL MÚSICA MÁGICA E ALEGRE

NARRADORA Uma esplêndida mariposa bateu suas asas recém estreadas. Olhou para a monhtanha e voou, feliz, a realizar seu sonho. 

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